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Cavaleiros do Norte no Quitexe. Atrás e de pé, NN, Serra, furriéis Mosteias (mais à frente e de cabelo rapado), Neto, Pires (TRMS) e Rocha, dra. Graciete Hermida, NN, (atrás) e alferes Hermida, NN, 1º. cabo Mendes (mais à frente), Felicíssímo (da 1ª. CCAV. e de bigode e mais atrás), NN, NN, 1ºs. cabos Pires (Fecho-Eclair) e Oliveira, Soares. De cócoras, Madaleno, Sapador, 1º. cabo Luciano, Silva, 1ºs. cabos Coelho (Buraquinho) e Gomes (à civil), NN e furriel Cruz (de óculos) e...?. À frente, 1º. cabo Florindo, Salgueiro, NN, Cabrita, NN, furriel Pires (sapador) e NN
O Quitexe o Uíge continuavam tranquilos e expectantes, há 47 anos, quanto à evolução do processo de descolonização de Angola, envolvidos nas suas tarefas diárias - sempre de forma atenta, é verdade, mas descomplexada e confiante. | Notícia do Diário de Lisboa de 25 de Janeiro de 1975 sobre a Revolta do Leste de Daniel Chipenda. Em cima, montagem do facebook, com imagens do blogue «Cavaleiros do Norte» | O mesmo não acontecia na zona leste de Angola, na cidade do Luso, onde Daniel Chipenda chegara na véspera e para onde se dirigia a sua facção «Revolta do Leste», dissidente do MPLA e que, segundo o luandino jornal «Comércio», era facto a causar «uma certa preocupação nos meios políticos da capital».As forças da RL estavam aquarteladas em Ninda e uma companhia de 100 homens, com os comandante Rosa e Kilimanjaro -, avançava para o Luso, precisamente para fazer a segurança a Chipenda. Estava anunciado o congresso da RL, que definiria a sua posição sobre o Acordo do Alvor.Forças portuguesas e do MPLA, entretanto, tinham tomado posição na estrada de entrada na capital do Moxico, para, segundo o jornal «A Província de Angola», estabelecer «uma barreira para impedir a entrada das forças de Chipenda».O major Soares (português) parlamentou com os comandantes Rosa e Kilamanjaro, mas a proposta de desarmamento, para entrar na cidade, não foi aceite. Só o fariam se as forças do MPLA também fossem desarmadas. O que não aconteceu. Para «evitar quaisquer incidentes», os comandante da RL determinaram a retirada da sua unidade «para uma distância de 3 quilómetros».Outro dos objectivos da RL era a integração dos seus militares nas então For-ças Armadas de Angola, «ao abrigo de acordos que garantam a sua participa-ção no futuro do país». Enquanto isso, «uma unidade da FNLA, saída do Luso, começou a movimentar-se nas proximidades onde estavam as forças de Chi-penda, ao mesmo tempo que as o MPLA regressavam à capital do Moxico».Daniel Chipenda tinha forças aquarteladas em Ninda, Bom e Ivungo. | |
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Junta Governativa de Angola: capitão de mar e guerra Leonel Cardoso, brigadeiro Altino Magalhães, almirante Rosa Coutinho, coronel Silva Cardoso e major Emílio Silva |
Novo Alto-Comissário
de Portugal em Angola
A 25 de Janeiro de 1975, há 47 anos... e a um sábado, confirmou-se a escolha do brigadeiro Silva Cardoso para o cargo de Alto-Comissário de Portugal no Governo de Transição de Angola. Seria empossado dias depois - a 28 e em Lisboa!
A nomeação foi da Comissão Nacional de Descolonização e Silva Cardoso já fazia parte da Junta Governativa de Angola, liderada pelo almirante Rosa Coutinho - que ia abandonar o cargo de Alto-Comissário, precisamente dando lugar a Silva Cardoso.
A nomeação foi da Comissão Nacional de Descolonização e Silva Cardoso já fazia parte da Junta Governativa de Angola, liderada pelo almirante Rosa Coutinho - que ia abandonar o cargo de Alto-Comissário, precisamente dando lugar a Silva Cardoso. O brigadeiro tinha participado na Cimeira do Alvor e assistira à cerimónia de assinatura do acordo entre Portugal e os três movimentos de libertação.
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