O Comando do Sector do Uíge (CSU) a 25 de Setembro de 2019, quando por lá passou o furriel Viegas, da CCS do BCAV. 8423. É agora o Tribunal Militar das FAA do Uíge |
O Comando do Sector do Uíge (CSU), de que o BCAV. 8423 hierarquicamente dependia, estava instalado em Carmona e foi oficialmente extinto a 13 de Fevereiro de 1975. Há 47 anos.
«Passou à dependência directa da Zona Militar Norte», historia o livro «História da Unidade.
Os tempos uíjanos desse tempo de há quase meio século eram militarmente algo tranquilos, mas não menos responsáveis para os Cavaleiros Norte do BCAV. 8423, que actuavam «numa zona de intensa politização dos movimentos emancipalistas», o que, de acordo com o mesmo «História da Unidade», «forçosamente virá trazer-nos responsabilidades, honrosas por um lado, mas extremamente difíceis e complexas, por outro».
A 24 e 25 de Setembro de 2019, 44 anos depois de termos dito adeus à capital do Uíge e rodado para Luanda (e o Gafanil), tive (eu, furriel Viegas) oportunidade de, localmente, rever o edifício que lhe dava sede, na praça (a Praça Jardim Lisboa, o nosso tempo e se bem nos lembramos), onde também se localizavam a Câmara Municipal de Carmona, os Correios (CTT) o Governo de Distrito do Uíge.
«Passou à dependência directa da Zona Militar Norte», historia o livro «História da Unidade.
Os tempos uíjanos desse tempo de há quase meio século eram militarmente algo tranquilos, mas não menos responsáveis para os Cavaleiros Norte do BCAV. 8423, que actuavam «numa zona de intensa politização dos movimentos emancipalistas», o que, de acordo com o mesmo «História da Unidade», «forçosamente virá trazer-nos responsabilidades, honrosas por um lado, mas extremamente difíceis e complexas, por outro».
A 24 e 25 de Setembro de 2019, 44 anos depois de termos dito adeus à capital do Uíge e rodado para Luanda (e o Gafanil), tive (eu, furriel Viegas) oportunidade de, localmente, rever o edifício que lhe dava sede, na praça (a Praça Jardim Lisboa, o nosso tempo e se bem nos lembramos), onde também se localizavam a Câmara Municipal de Carmona, os Correios (CTT) o Governo de Distrito do Uíge.
Uma praça que, é justo dizer, nos surpreendeu pelo seu cuidado estado, assim como os edifícios públicos lá instalados. Na prática, os mesmos do tempo colonial.
Notícia do Diário de Lisboa de 13 de Fevereiro de 1975 sobre a situação em Angola |
O povo no poder e a...
democracia angolana!
O presidente Agostinho Neto, do MPLA, afirmou em Luanda, há 47 anos, que «para nós, só com o povo no poder é que pode haver democracia».
«Se assim não fôr, será como no tempo do colonialismo», sublinhou o líder do MPLA, fazendo «a defesa do poder popular», um movimento de massas que, reportava o Diário de Lisboa de 13 de Fevereiro de 1975, «está a ganhar grande projecção nas zonas suburbanas das principais cidades e muito especialmen-
te em Luanda» - a capital de Angola.
Os Cavaleiros do Norte, a esse tempo ainda no Quitexe e em vésperas de a CCS rodar para Carmona (para o BC12) não deram por isso - porventura dada a pouca influência do MPLA na zona uíjana, e do Quitexe em particular, onde era, e citamos o «História da Unidade», «quase na íntegra da FNLA», muito embora «nas áreas de Aldeia Viçosa e Vista Alegre, se verifique uma mesclagem deste movimento com o MPLA», o que, e de novo citando o HdU, «tem dado azo a situações de atrito entre eles».
O presidente Agostinho Neto, do MPLA, afirmou em Luanda, há 47 anos, que «para nós, só com o povo no poder é que pode haver democracia».
«Se assim não fôr, será como no tempo do colonialismo», sublinhou o líder do MPLA, fazendo «a defesa do poder popular», um movimento de massas que, reportava o Diário de Lisboa de 13 de Fevereiro de 1975, «está a ganhar grande projecção nas zonas suburbanas das principais cidades e muito especialmen-
te em Luanda» - a capital de Angola.
Os Cavaleiros do Norte, a esse tempo ainda no Quitexe e em vésperas de a CCS rodar para Carmona (para o BC12) não deram por isso - porventura dada a pouca influência do MPLA na zona uíjana, e do Quitexe em particular, onde era, e citamos o «História da Unidade», «quase na íntegra da FNLA», muito embora «nas áreas de Aldeia Viçosa e Vista Alegre, se verifique uma mesclagem deste movimento com o MPLA», o que, e de novo citando o HdU, «tem dado azo a situações de atrito entre eles».
O casal Caixarias no dia dos 70 anos do Raúl! |
Caixaria, atirador, 70
anos em Torres Vedras!
O soldado Raúl Henriques Caixaria nasceu a 3 de Fevereiro mas só foi registado a 14 deste mês de 1952. Amanhã, e pela segunda vez, vai festejar 70 anos!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente do PELREC da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, regressou a Portugal no dia 8 de
Setembro de 1975, fixando-se na sua natal Sarge, lugar da freguesia de Santa Maria, em Torres Vedras.
Profissionalmente, trabalhou na área da serralharia pesada, mas a coluna «atrapalhou-lhe» a saúde, levando-o por duas vezes à mesa de operações, para cirurgias muito delicadas, devido ao crescimento ósseo que lhe provocava apertos modulares, à medula. Em 2004, não foi feliz de todo numa delas e foi «obrigado» a antecipar a reforma. Um ano depois, teve problemas encefálicos, mas recuperou e está bem e recomenda-se. É, com a «sua» Alzira, participante habitual dos encontros anuais da CCS - desde 2019 interrompidos pea CIVOD.
Setembro de 1975, fixando-se na sua natal Sarge, lugar da freguesia de Santa Maria, em Torres Vedras.
Profissionalmente, trabalhou na área da serralharia pesada, mas a coluna «atrapalhou-lhe» a saúde, levando-o por duas vezes à mesa de operações, para cirurgias muito delicadas, devido ao crescimento ósseo que lhe provocava apertos modulares, à medula. Em 2004, não foi feliz de todo numa delas e foi «obrigado» a antecipar a reforma. Um ano depois, teve problemas encefálicos, mas recuperou e está bem e recomenda-se. É, com a «sua» Alzira, participante habitual dos encontros anuais da CCS - desde 2019 interrompidos pea CIVOD.
Um grande e renovado abraço de parabéns!:
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