O 1º. cabo Fernando Soares (já falecido), Dionísio Baptista e João Marcos, do PELREC, no dia do adeus ao Uíge e já no aeroporto de Carmona. A 3 de Agosto de 1975. Há quase 47 anos! |
A segunda-feira de 18 de Fevereiro de 1974 - há precisamente 48 anos!!!... -, foi dia de os então futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 iniciaram «os exercícios finais da Escola de Recrutas».
A instrução, como já várias vezes já aqui lembrámos, decorreu na «tão conhecida Mata do Soares», nos arredores do Campo Militar de Santa Margarida - onde se aquartelava o Regimento de Cavalaria nº. 4 (RC4), a unidade mobilizadora do BCAV. 8423.
O (nosso) Batalhão de Cavalaria 8423 estava aquartelado no Destacamento do dito RC4, onde os primeiros contactos formais, enquanto unidade e para os quadros operacionais, tinham acontecido a 8 de Janeiro - seguindo-se, gradualmente, a apresentação dos especialistas.
«Completou-se, desse modo, a primeira parte da chamada instrução especial», refere o livro «História da Unidade».
A instrução dessa semana de há 48 anos deu lugar a «um ligeiro interregno», forma semântica de se chamarem os 10 dias de férias correspondentes ao «prémio» de mobilização para teatro de guerra - para Angola, no nosso cas!
A instrução, como já várias vezes já aqui lembrámos, decorreu na «tão conhecida Mata do Soares», nos arredores do Campo Militar de Santa Margarida - onde se aquartelava o Regimento de Cavalaria nº. 4 (RC4), a unidade mobilizadora do BCAV. 8423.
O (nosso) Batalhão de Cavalaria 8423 estava aquartelado no Destacamento do dito RC4, onde os primeiros contactos formais, enquanto unidade e para os quadros operacionais, tinham acontecido a 8 de Janeiro - seguindo-se, gradualmente, a apresentação dos especialistas.
«Completou-se, desse modo, a primeira parte da chamada instrução especial», refere o livro «História da Unidade».
A instrução dessa semana de há 48 anos deu lugar a «um ligeiro interregno», forma semântica de se chamarem os 10 dias de férias correspondentes ao «prémio» de mobilização para teatro de guerra - para Angola, no nosso cas!
Notícia do Diário de Lisboa de 18 de Fevereiro de 1975, sobre as Comissões Populares de Bairro do MPLA |
20 mortos e muito
feridos em Luanda
Um ano depois, já em Angola e com os Cavaleiros do Norte no Uíge, a FNLA exigia do Governo de Transição, segundo leio no Diário de Lisboa, «a dissolução imediata das chamadas comissões populares de bairro», afectas ao MPLA, garantindo que «continuará a rejeitar todo e qualquer acto susceptível de provocar uma guerra fratricida».
Um ano depois, já em Angola e com os Cavaleiros do Norte no Uíge, a FNLA exigia do Governo de Transição, segundo leio no Diário de Lisboa, «a dissolução imediata das chamadas comissões populares de bairro», afectas ao MPLA, garantindo que «continuará a rejeitar todo e qualquer acto susceptível de provocar uma guerra fratricida».
A situação, por outro lado e ainda segundo a FNLA, «não permitirá a instalação de um clima de insegurança e de anarquia no país».
Continuava a questão Chipenda/MPLA e Lúcio Lara, chefe da delegação de Luanda deste movimento, acusou o dissidente de «se vender aos interesses estrangeiros» e de «lançar a instabilidade no nosso país». Considerou também que «os elementos da Facção Chipenda são veteranos de guerra contra o colonialismo português» e exortou-os a «lutar patrioticamente por uma Angola melhor, mas sem armas ou pelo menos sem armas que ameacem o nosso povo».
Os partidários de Daniel Chipenda tinham sido expulsos de Luanda na 5ª.-feira anterior (dia 13 de Fevereiro), pelas forças do MPLA que, como reportava o Diário de Lisboa do dia 18, «invadiram os escritórios que ocupavam na capital». Mortos, foram 20 e muitos feridos!
Continuava a questão Chipenda/MPLA e Lúcio Lara, chefe da delegação de Luanda deste movimento, acusou o dissidente de «se vender aos interesses estrangeiros» e de «lançar a instabilidade no nosso país». Considerou também que «os elementos da Facção Chipenda são veteranos de guerra contra o colonialismo português» e exortou-os a «lutar patrioticamente por uma Angola melhor, mas sem armas ou pelo menos sem armas que ameacem o nosso povo».
Os partidários de Daniel Chipenda tinham sido expulsos de Luanda na 5ª.-feira anterior (dia 13 de Fevereiro), pelas forças do MPLA que, como reportava o Diário de Lisboa do dia 18, «invadiram os escritórios que ocupavam na capital». Mortos, foram 20 e muitos feridos!
Oliveira de Aldeia Viçosa,
faz 70 anos em Penafiel !
O soldado Manuel Joaquim Martins de Oliveira, combatente da 2ª. CCAV. 8423, festeja 70 anos a 18 de Fevereiro de 2022. Hoje!
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa e com a especialidade de cozinheiro, regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, ao lugar de Serra, na freguesia de Canelas, município de Penafiel, sua terra natal. Ali continua a viver, aposentado e depois de uma vida profissional que o teve como motorista de longo curso.
O AVC que, infelizmente, sofreu em 2000, já lá vão 22 anos, levou-o a antecipar a aposentação, em 2001, e continua a viver em Canelas, sendo participante habitual dos encontros anuais da CCAV. 8423.
faz 70 anos em Penafiel !
O soldado Manuel Joaquim Martins de Oliveira, combatente da 2ª. CCAV. 8423, festeja 70 anos a 18 de Fevereiro de 2022. Hoje!
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa e com a especialidade de cozinheiro, regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, ao lugar de Serra, na freguesia de Canelas, município de Penafiel, sua terra natal. Ali continua a viver, aposentado e depois de uma vida profissional que o teve como motorista de longo curso.
O AVC que, infelizmente, sofreu em 2000, já lá vão 22 anos, levou-o a antecipar a aposentação, em 2001, e continua a viver em Canelas, sendo participante habitual dos encontros anuais da CCAV. 8423.
É para lá e para ele que vai o nosso abraço de parabéns!
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