terça-feira, 26 de julho de 2022

5 875 - Encontro(s) da CCS! Comandante em Aldeia Viçosa! Regresso do MVL e guerra total entre a FNLA e o MPLA !

Os  Cavaleiros do Norte da CCS em Penafiel, a 27 de Setembro de 1997. Já lá vão quase 25 anos!
À esquerda e em baixo, o comandante Almeida e Brito, na sua última participação nos encontros


 
O Amaral, o furriel Machado (organizador de 2022),
o 1º. cabo Teixeira e o Moreira (organizador de 2019
)
A CCS do BCAV. 8423 está a preparar o encontro de 2022, depois de 2 anos de jejum provocado pela COVID 19. Os de 2020 e 2021. 
Será a 10 de Setembro e em Braga.
O «oficial de dia» do encontro será o furriel miliciano Manuel Machado e a formatura de chamada está marcada para o restaurante Rola, em Este (São Mamede), depois da concentração da 12 horas, no Santuário do Sameiro.
As confirmações deverão ser feitas até ao próximo dia 31 Agosto e para os telemóveis 936408336 (furriel Machado), 917665857 (furriel Viegas) e 966828841 (alferes Cruz).
Entretanto, e como que fazendo «recruta» para a «especialidade» de 10 de Setembro, um grupo de CCS´s vai achar-se no próximo sábado, dia 30 de Julho e em Penafiel, no restaurante Ramirinho, em evento «cozinhado» pelo 1º. cabo Alfredo Coelho, o Buraquinho (933726335).
Penafiel tem história na história da CCS, pois foi lá o encontro de 1997, o último em que participou o comandante Almeida e Brito, organizado pelo furriel Monteiro. E o de 2019, o último, organizado pelo maqueiro Joaquim Moreira.
O comandante Almeida e Brito (à esquerda) em Aldeia 
Viçosa, com os alferes milicianos João Machado e
Jorge Capela, ambos da 2ª. CCAV. 8423


Comandante em Aldeia Viçosa 
e na Fazenda Minervina !

A 26 de Julho de 1974, há 48 anos, o comandante Carlos Almeida e Brito deslocou-se a Aldeia Viçosa, onde se aquartelava a 2ª. CCAV. 8423 e onde, acompanhado do capitão José Manuel Cruz, reuniu com as autoridades tradicionais locais.
O comandante do BCAV. 8423 era tenente-coronel de Cavalaria e fez-se acompanhar por alguns oficiais do Comando do BCAV. 8423 (o do Quitexe) e pelas autoridades administrativas e eclesiásticas locais.
O dia foi também tempo para uma deslocação à Fazenda Minervina, em continuação do trabalho de «mentalização das populações» para a nova situação militar e política - a decorrente do 25 de Abril.

Alferes miliciano Periquito e Cruz, capitão Cruz e al-
feres Carvalho (de pé) e Jorge Capela (em baixo). Aqui,
no quartel de Aldeia Viçosa, na 2ª. CCAV. 8423


Guerra total entre a
FNLA e o MPLA !

Um ano depois, 26 de Julho de 1975, regressou a Carmona a coluna MVL que na véspera tinham partido para Salazar (N´Dalatando), à terceira tentativa (imposta à FNLA), e regressaram de Luanda os Cavaleiros do Norte que, em serviço, lá se tinham deslocado.
Luanda onde, na véspera, se tinha registado mais confrontações armadas entre a FNLA e o MPLA - em S. Pedro da Barra, Cazenga e Cuca.
A declaração de «guerra total» foi feita na véspera, por Holden Roberto e aos microfones da Emissora Oficial de Angola, exortando o seu exército (o ELNA) a, e citamos o Diário de Lisboa, a continuar «o fogo sobre o inimigo, em todas as frentes», porque, sublinhou, «a nossa luta é definitiva e só terminará com a libertação de Luanda e a reocupação de todas as nossas posições».
O MPLA, na voz do presidente Agostinho Neto, reagiu com a proclamação da «resistência popular generalizada» incitando «todos os verdadeiros patriotas para que se mobilizem para responder, pela violência revolucionária, a todas as agressões dos bandos assassinos do ELNA/FNLA».
O Caxito continuava ocupado pela FNLA, que lá tinha 7 carros blindados, metralhadoras de fabrico americano e tropas de infantaria.
O MPLA continuava a controlar Henrique de Carvalho e Salazar. Malanje voltou a registar «conflitos muito violentos, envolvendo armas ligeiras e pesadas».
Carmona, onde as NT eram ameaçadas pela FNLA e fortemente criticadas pela comunidade civil, felizmente ia continuando minimamente calma. As NT, sublinha o livro «História da Unidade», eram «permanente alvo de críticas das populações brancas».


Fernando Silva
Silva, o Mamarracho
da mítica Fazenda Zalala,
faleceu há 27 anos !

O soldado Fernando Alves da Silva, da 1ª. CCAV. 8423, faleceu há 27 anos: a 27 de Julho de 1995.
Condutor auto-rodas da guarnição da mítica Zalala, por lá era popularmente conhecido como Mamarracho (vá lá saber-se porquê...), regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 - depois de também ter passado por Vista Alegre / Ponte do Dange, Songo e Carmona. Fixou-se em Vilar de Perdizes, a sua terra natal, no transmontano município de Montalegre, e onde nasceu da 13 de Outubro de 1952.
Pouco mais sabemos dele: apenas que terá falecido aos 43 anos, não sabemos de por doença ou acidente. Hoje o recordamos com saudade! RIP!!


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