Um helicóptero da Força Aérea foi alvejado durante a coluna de Carmona para Luanda. Há 48 anos (e não 42, como se lê na imagem) |
Comandante Carlos Almeida e Brito |
A histórica e epopeica coluna dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, «agora com cerca de 700 viaturas», retomou a marcha pelas 19 horas de 4 de Agosto de 1975, há 48 anos!
Da cidade de Carmona tinha saído às 5 horas da manhã, em emotivo momento de adeus à capital do Uíge.
Uma hora depois, às 20 e sob o comando do tenente-coronel Almeida e Brito, atravessou o controlo de Camabatela, onde se incorporaram «mais uns quantos civis».
No mesmo dia e ás 20,30 horas, chegou a Samba Caju, onde pernoitou.
O livro «História da Unidade refere que «a guerra psicológica travada no Negage fora esgotante para os nervos», mas, também sublinha(va), «estavam vencidas as primeiras grandes dificuldades».
A marcha da históriafoi retomada às 5 horas da manhã do dia 5 de Agosto, depois de uma noite mal dormida, e 2,30 horas depois «atingiu-se o controlo de Samba Caju, onde surgiram novas dificuldades, novamente torneadas». Mas que, de qualquer modo, pararam a coluna por uma longa hora.
Helicóptero alvejado e
viaturas abandonadas!
A localidade de Vila Flor atingiu-se às 11,30 horas desse mesmo dia e «mais viaturas se juntaram à coluna».
Daí para a frente, e em vários quilómetros (quantos?), era terra de ninguém. Nem da FNLA, de cujo feudo ia a coluna dos Cavaleiros do Norte, nem do MPLA - em cujo território ia entrar. Por volta das 13 horas fez-se «nova paragem para juntar todas as viaturas e refazer a coluna».
«Ia-se entrar na terra do MPLA e havia que reconhecer itinerário. Para tal, recorreu-se aos helicópteros estacionados em Salazar e que estavam à nossa espera», reporta o Livro da Unidade.
Um deles foi alvejado durante o reconhecimento aéreo e, por volta das 13,30 horas, «contactou-se o MPLA, via terrestre», logo se retomando a marcha e meia hora depois chegado a Lucala - onde se abandonou mais uma viatura.
Salazar, actual N´dalatado, era logo a seguir, lá se chegou às 16 horas, e demorou-se 4 horas a atravessar a cidade. Nomeadamente, porque tiveram de ser reparadas várias viaturas, uma delas lá ficando abandonada.
A marcha foi retomada, agora «incorporando uma Companhia de Paraquedistas que se encontrava de reserva no Comando Territorial de Salazar». Passou-se ao Dondo (às 23 horas) e por volta da uma gora da madrugada de 6 de Agosto de 1975, fez-se «nova interrupção de marcha» - retomada às 7 horas e a 174 quilómetros de Luanda.
Rocha de Aldeia Viçosa
faria hoje 71 anos.
A marcha da históriafoi retomada às 5 horas da manhã do dia 5 de Agosto, depois de uma noite mal dormida, e 2,30 horas depois «atingiu-se o controlo de Samba Caju, onde surgiram novas dificuldades, novamente torneadas». Mas que, de qualquer modo, pararam a coluna por uma longa hora.
Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa: Oliveira, Ferreira e Rocha. Atrás, o furriel Ferreira e o Verde (?) |
Helicóptero alvejado e
viaturas abandonadas!
A localidade de Vila Flor atingiu-se às 11,30 horas desse mesmo dia e «mais viaturas se juntaram à coluna».
Daí para a frente, e em vários quilómetros (quantos?), era terra de ninguém. Nem da FNLA, de cujo feudo ia a coluna dos Cavaleiros do Norte, nem do MPLA - em cujo território ia entrar. Por volta das 13 horas fez-se «nova paragem para juntar todas as viaturas e refazer a coluna».
«Ia-se entrar na terra do MPLA e havia que reconhecer itinerário. Para tal, recorreu-se aos helicópteros estacionados em Salazar e que estavam à nossa espera», reporta o Livro da Unidade.
Um deles foi alvejado durante o reconhecimento aéreo e, por volta das 13,30 horas, «contactou-se o MPLA, via terrestre», logo se retomando a marcha e meia hora depois chegado a Lucala - onde se abandonou mais uma viatura.
Salazar, actual N´dalatado, era logo a seguir, lá se chegou às 16 horas, e demorou-se 4 horas a atravessar a cidade. Nomeadamente, porque tiveram de ser reparadas várias viaturas, uma delas lá ficando abandonada.
A marcha foi retomada, agora «incorporando uma Companhia de Paraquedistas que se encontrava de reserva no Comando Territorial de Salazar». Passou-se ao Dondo (às 23 horas) e por volta da uma gora da madrugada de 6 de Agosto de 1975, fez-se «nova interrupção de marcha» - retomada às 7 horas e a 174 quilómetros de Luanda.
O Rocha faria hoje 69 anos. Faleceu em Maio de 2015 |
Rocha de Aldeia Viçosa
faria hoje 71 anos.
Faleceu há 8!
O 1º. cabo Rocha, da 2ª. CCAV. 8423, faria 71 anos 5 de Agosto de 2023. Faleceu há 8, no dia 9 de Maio de 2015, de doença.
António Gomes da Rocha, de seu nome completo e enfermeiro de especialidade militar, era Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa (e depois de Carmona), era natural do lugar de Ribeiro, da freguesia de Melhundos, em Penafiel - aonde voltou a 10 de Setembro de 1975. Por lá fez vida e era habitual e activo participante dos encontros anuais dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa. Residia na António Ferreira Gomes, em Penafiel, e hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
O 1º. cabo Rocha, da 2ª. CCAV. 8423, faria 71 anos 5 de Agosto de 2023. Faleceu há 8, no dia 9 de Maio de 2015, de doença.
António Gomes da Rocha, de seu nome completo e enfermeiro de especialidade militar, era Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa (e depois de Carmona), era natural do lugar de Ribeiro, da freguesia de Melhundos, em Penafiel - aonde voltou a 10 de Setembro de 1975. Por lá fez vida e era habitual e activo participante dos encontros anuais dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa. Residia na António Ferreira Gomes, em Penafiel, e hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário