Agostinho Neto (MPLA), à esquerda, Rosa Coutinho a cumprimentar Jonas Savimbi (UNITA). Atrás de Rosa Coutinho, Lúcio Lara. Foto do Livro «Segredos da Descolonização de Angola», de Alexandra Marques. Em baixo, título do Diário de Lisboa de 18 de Dezembro de 1974
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| O «Diário de Lisboa» de há 49 anos e com notícias de Angola |
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| O Clube do Quitexe na Estrada do Café |
A 18 de Dezembro de 1974, há 49 anos e quando menos se esperava, Rosa Coutinho voou de Luanda para o Luso angolano, onde se foi encontrar com os presidentes Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Savimbi (UNITA).
O despacho da portuguesa agência noticiosa ANI e da francesa Reuters, dava conta que Savimbi «esperava concluir um acordo com o MPLA» - o que, do ponto de vista jornalístico, «criaria, pelo menos teoricamente, a frente comum que durante os passados meses tem sido afincadamente procurada pelos três movimentos».
O terceiro movimento era, obviamente, a FNLA de Holden Roberto.
O alto-comissário voou para a capital do Moxico para se encontrar com Savimbi e a Comissão Central da UNITA, mas a verdade é que «pouco depois chegou o dr. Agostinho Neto, presidente do MPLA, para conversações com o almirante Rosa Coutinho». Certamente, tudo previamente combinado.
A frente comum era o caminho certo, expectava-se, para «a conferência cimeira com Portugal», envolvendo ministros portugueses e dirigentes do MPLA, FNLA e UNITA. Viria a ser o chamado Acordo do Alvor. Formar-se-ia o Governo de Transição, para «levar Angola à independência total».
O alto-comissário voou para a capital do Moxico para se encontrar com Savimbi e a Comissão Central da UNITA, mas a verdade é que «pouco depois chegou o dr. Agostinho Neto, presidente do MPLA, para conversações com o almirante Rosa Coutinho». Certamente, tudo previamente combinado.
A frente comum era o caminho certo, expectava-se, para «a conferência cimeira com Portugal», envolvendo ministros portugueses e dirigentes do MPLA, FNLA e UNITA. Viria a ser o chamado Acordo do Alvor. Formar-se-ia o Governo de Transição, para «levar Angola à independência total».
O que, como sabemos, não se veio a con«cretizar.
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| Um furriel «travesti» foi ao cinema no Clube do Quitexe |
Furriel foi disfarçado de
mulher ao cinema
no Clube do Quitexe!
E pelos chãos do Uíge, por onde, desde Junho de 1974, jornadeavam os Cavaleiros do Norte o BCAV. 8423?
Por lá, continuava os patrulhamentos inopinados - primncipalmente na Estrada do Café e da entrada de Carmona a Úcua -, os serviços de ordem e, dentro do plano de acção psicológica do Batalhão, exibia-se um filme, pela última vez - filme do ciclo iniciado no dia 10 e que passou por todas as subunidades e, no Clube do Quitexe, também para a população civil.
Uma das sessões, a de 25 de Novembro anterior, tinha sido tempo e espaço para brincadeira que lá levou um furriel do Quitexe disfarçado de mulher.e lá «namorado» por um jovem alferes miliciano.
A história do «furriel «travestido» que foi ao cinema» pode ser relida AQUI.
Marques de Zalala
faleceu há 14 anos !
O soldado João Nunes Marques foi combatente da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, faleceu há 14 anos, no dia 20 de Dezembro de 2009.
Cavaleiro do Norte com a especialidade de clarim, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana pelo norte de Angola, em terras do Uíge, edepois de também ter passado por Vista Alegre/Ponte do Dange e cidades do Songo e Carmona.
Regressou ao seu natal lugar de Vale Coelheiro, da freguesia de Santo André de Toseiros, em Castelo Branco, onde nasceu a 11 de Maio de 1952.
Não sabemos qual foi a razão da sua «partida», terá sido por doença, mas hoje o recordamos com saudade e dele fazemos memória. RIP!
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