O Governo de Transição de Angola tomou posse a 31 de Janeiro de 1975, há precisamente 49 anos e no Palácio do Governador, em Luanda! |
O Governo de Transição de Angola. Clicar, para ampliar e identificar a imagem |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 «assistiram», há 49 anos, à tomada de posse do 1º. Governo de Transição de Angola, em Luanda.
A cerimónia foi presidida pelo ministro SAntónio Almeida Santos e o Alto-Comissário de Portugal em Angola era o general Silva Cardoso. Governo com os ministros portugueses Viera de Almeida (com a pasta da Economia), Albino Antunes da Cunha (dos Transportes e Comunicações) e Manuel Azevedo Ribeiro (das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo) e os três movimentos de libertação integraram os seguintes elementos:
- MPLA: Lopo do Nascimento (no Colégio Presidencial) e os ministros Manuel Rui (Informação), Saidy Mingas (Planeamento e Finanças) e Diógenes Boavida (Saúde). Secretários de Estado: Augusto Lopes Teixeira (Indústria e Energia), Cornélio Coley (Trabalho) e Henrique Santos (Interior).
- FNLA: Johnny Eduardo (Colégio Presidencial), Kabaeu Sauhde (Interior), Samuel Abrigada (Assuntos Sociais) e Mateus Neto (Agricultura). Secretários de Estado: Graça Tavares (Comércio), Hendrick Val Neto (Informação) e Bapista Nvuvulu (Trabalho).
- UNITA: José N´Dele (Colégio Presidencial) e os ministros Eduardo Wanga (Educação), António Dembo (Trabalho) e Jeremias Kalundula Chitunda (Recursos Naturais). Secretários de Estado: Jaka Jamba (Informação), Manuel Alfredo Teixeira (Pescas) e João Waiken (Interior).
A cerimónia decorreu no salão nobre do Palácio do Governador, em Luanda, e o ministro António Almeida Santos, na sua intervenção, sublinhou que «é exaltante, senhor Alto-Comissário, senhores membros do Colégio Presidencial e senhores ministros, a tarefa que vos cabe, porque é honrosa, porque é responsabilizante e porque não é fácil».
- MPLA: Lopo do Nascimento (no Colégio Presidencial) e os ministros Manuel Rui (Informação), Saidy Mingas (Planeamento e Finanças) e Diógenes Boavida (Saúde). Secretários de Estado: Augusto Lopes Teixeira (Indústria e Energia), Cornélio Coley (Trabalho) e Henrique Santos (Interior).
- FNLA: Johnny Eduardo (Colégio Presidencial), Kabaeu Sauhde (Interior), Samuel Abrigada (Assuntos Sociais) e Mateus Neto (Agricultura). Secretários de Estado: Graça Tavares (Comércio), Hendrick Val Neto (Informação) e Bapista Nvuvulu (Trabalho).
- UNITA: José N´Dele (Colégio Presidencial) e os ministros Eduardo Wanga (Educação), António Dembo (Trabalho) e Jeremias Kalundula Chitunda (Recursos Naturais). Secretários de Estado: Jaka Jamba (Informação), Manuel Alfredo Teixeira (Pescas) e João Waiken (Interior).
A cerimónia decorreu no salão nobre do Palácio do Governador, em Luanda, e o ministro António Almeida Santos, na sua intervenção, sublinhou que «é exaltante, senhor Alto-Comissário, senhores membros do Colégio Presidencial e senhores ministros, a tarefa que vos cabe, porque é honrosa, porque é responsabilizante e porque não é fácil».
Notícia do Diário de Lisboa de 31 de Janeiro de 1975, sobre a tomada de posse do Governo de Transição de Angola |
ao BCAV. 8423 e no RC4!
Um ano antes, uma sexta-feira de há 50 anos, foi tempo de o coronel Paixão, da Inspeção Geral de Educação Física do Exército (IGEFE), se deslocar a Santa Margarida para uma inspeção ao Batalhão de Cavalaria 8423.«
Os futuros Cavaleiros do Norte estavam em fase de Escola de Recrutas, preparando os futuros atiradores de Cavalaria, e os responsáveis do Exercito nada deixavam ficar para trás, nem era ao acaso. A inspeção era «normal, no quadro de um Escola de Recrutas» e decorreu sem qualquer problema, tal como, de resto, já acontecera a 23 do mesmo mês e ano, quando lá esteve o coronel Magalhães Corrêa, da Direcção da Arma de Cavalaria (DAC).
Os instrutores eram os aspirantes e futuros alferes e furriéis milicianos, que, ora no Destacamento do RC4 ora na Mata do Soares, preparavam os praças (soldados e futuros 1ºs. cabos) para a jornada africana de Angola, se bem que a generalidade deles da mobilização soubesse apenas pelos instrutores - então aspirantes a oficiais milicianos e 1º.s cabos milicianos, futuros alferes milicianos e furriéis milicianos.
Os futuros Cavaleiros do Norte estavam em fase de Escola de Recrutas, preparando os futuros atiradores de Cavalaria, e os responsáveis do Exercito nada deixavam ficar para trás, nem era ao acaso. A inspeção era «normal, no quadro de um Escola de Recrutas» e decorreu sem qualquer problema, tal como, de resto, já acontecera a 23 do mesmo mês e ano, quando lá esteve o coronel Magalhães Corrêa, da Direcção da Arma de Cavalaria (DAC).
Os instrutores eram os aspirantes e futuros alferes e furriéis milicianos, que, ora no Destacamento do RC4 ora na Mata do Soares, preparavam os praças (soldados e futuros 1ºs. cabos) para a jornada africana de Angola, se bem que a generalidade deles da mobilização soubesse apenas pelos instrutores - então aspirantes a oficiais milicianos e 1º.s cabos milicianos, futuros alferes milicianos e furriéis milicianos.
O capitão Afonso Duarte
Oliveira faria 104 anos!
O capitão Afonso Duarte Oliveira foi o oficial responsável pela Secção de Pessoal e Mobilização do Batalhão de Caçadores nº. 12 (o BC12), em Carmona e no tempo de por lá jornadearem os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Natural de Águeda, nasceu na serrana aldeia de Sobreiro, da freguesia de Valongo do Vouga, a 31 de Janeiro de 1920. Há precisamente 104 anos!
A carreira militar foi iniciada como furriel miliciano e, sucessivamente, fez comissões em Macau, Índia, Moçambique e Angola, neste caso em 1970/72, integrando a BART. 2900, em Nabuambongo e Ambrizete. Do final de 1972 até Setembro de 1975, esteve em Carmona, no BC12. Continuou a carreira militar em Portugal e, já aposentado, faleceu a 15 de Agosto de 1980, vítima de enfarte e no Hospital de Aveiro. Está sepultado em Alquerbim (Albergaria-a-Velha), a terra de sua esposa (também já falecida).
Hoje o(s) recordamos com saudade. RIP!!!
Hoje o(s) recordamos com saudade. RIP!!!