quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

7 343 - O Governo de Transição de Angola! Inspeção no RC4 ao BCAV. 84243!

O Governo de Transição de Angola tomou posse a 31 de Janeiro de 1975, há
 precisamente 49 anos e no Palácio do Governador, em Luanda!

O Governo de Transição de Angola. Clicar,
para ampliar e identificar a imagem


Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 «assistiram», há 49 anos, à tomada de posse do 1º. Governo de Transição de Angola, em Luanda. 
A cerimónia foi presidida pelo ministro SAntónio Almeida Santos e o Alto-Comissário de Portugal em Angola era o general Silva Cardoso. Governo com os ministros portugueses Viera de Almeida (com a pasta da Economia), Albino Antunes da Cunha (dos Transportes e Comunicações) e Manuel Azevedo Ribeiro (das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo) e os três movimentos de libertação integraram os seguintes elementos:
- MPLA: Lopo do Nascimento (no Colégio Presidencial) e os ministros Manuel Rui (Informação), Saidy Mingas (Planeamento e Finanças) e Diógenes Boavida (Saúde). Secretários de Estado: Augusto Lopes Teixeira (Indústria e Energia), Cornélio Coley (Trabalho) e Henrique Santos (Interior).
- FNLA: Johnny Eduardo (Colégio Presidencial), Kabaeu Sauhde (Interior), Samuel Abrigada (Assuntos Sociais) e Mateus Neto (Agricultura). Secretários de Estado: Graça Tavares (Comércio), Hendrick Val Neto (Informação) e Bapista Nvuvulu (Trabalho).
- UNITA: José N´Dele (Colégio Presidencial) e os ministros Eduardo Wanga (Educação), António Dembo (Trabalho) e Jeremias Kalundula Chitunda (Recursos Naturais). Secretários de Estado: Jaka Jamba (Informação), Manuel Alfredo Teixeira (Pescas) e João Waiken (Interior).
A cerimónia decorreu no salão nobre do Palácio do Governador, em Luanda, e o ministro António Almeida Santos, na sua intervenção, sublinhou que «é exaltante, senhor Alto-Comissário, senhores membros do Colégio Presidencial e senhores ministros, a tarefa que vos cabe, porque é honrosa, porque é responsabilizante e porque não é fácil».

Notícia do Diário de Lisboa de 31 de
Janeiro de 1975, sobre a tomada de posse
do Governo de Transição de Angola
Inspecção  do Exército
ao BCAV. 8423 e no RC4!

Um ano antes, uma sexta-feira de há 50 anos, foi tempo de o coronel Paixão, da Inspeção Geral de Educação Física do Exército (IGEFE), se deslocar a Santa Margarida para uma inspeção ao Batalhão de Cavalaria 8423.«
Os futuros Cavaleiros do Norte estavam em fase de Escola de Recrutas, preparando os futuros atiradores de Cavalaria, e os responsáveis do Exercito nada deixavam ficar para trás, nem era ao acaso. A inspeção era «normal, no quadro de um Escola de Recrutas» e decorreu sem qualquer problema, tal como, de resto, já acontecera a 23 do mesmo mês e ano, quando lá esteve o coronel Magalhães Corrêa, da Direcção da Arma de Cavalaria (DAC).
Os instrutores eram os aspirantes e futuros alferes e furriéis milicianos, que, ora no Destacamento do RC4 ora na Mata do Soares, preparavam os praças (soldados e futuros 1ºs. cabos) para a jornada africana de Angola, se bem que a generalidade deles da mobilização soubesse apenas pelos instrutores - então aspirantes a oficiais milicianos e 1º.s cabos milicianos, futuros alferes milicianos e furriéis milicianos.
O capitão Afonso Oliveira no BC12

O capitão Afonso Duarte
Oliveira faria 104 anos!  

O capitão Afonso Duarte Oliveira foi o oficial responsável pela Secção de Pessoal e Mobilização do Batalhão de Caçadores nº. 12 (o BC12), em Carmona e no tempo de por lá jornadearem os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Natural de Águeda, nasceu na serrana aldeia de Sobreiro, da freguesia de Valongo do Vouga, a 31 de Janeiro de 1920. Há precisamente 104 anos!
A carreira militar foi iniciada como furriel miliciano e, sucessivamente, fez comissões em Macau, Índia, Moçambique e Angola, neste caso em 1970/72, integrando a BART. 2900, em Nabuambongo e Ambrizete. Do final de 1972 até Setembro de 1975, esteve em Carmona, no BC12. Continuou a carreira militar em Portugal e, já aposentado, faleceu a 15 de Agosto de 1980, vítima de enfarte e no Hospital de Aveiro. Está sepultado em Alquerbim (Albergaria-a-Velha), a terra de sua esposa (também já falecida).
Hoje o(s) recordamos com saudade. RIP!!!

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

7 342 - A véspera, há 49 anos, da posse do Governo de Transição de Angola!

 

Almeida Santos (em primeiro plano e da esquerda para a direita), Agostinho Neto (presidente
do MPLA), Melo Antunes, Holden Roberto (presidente da FNLA), Mário Soares e
Jonas Savimbi (presidente da UNITA) na Cimeira do Alvor (em 1975)

 

O ministro António Almeida Santos, da Coordenação Inter-Territorial, saiu de Lisboa a 30 de Janeiro de 1975, há 49 anos, para, no dia seguinte e em Luanda, «assistir às cerimónias da tomada de posse do Governo de Transição de Angola».
O governante iria representar (e representou) o Presidente da República, o general Costa Gomes, neste relevante passo do processo de descolonização de
Notícia do «Diário de Lisboa» de 30 de Janeiro
de 1975 e sobre a situação em Angola
Angola que, a partir do Uíge - no Quitexe, em Aldeia Viçosa e Vista Alegre/Ponte do Dange - os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 acompanhavam à distância e muito expectantes.
A véspera fora tempo de chegada a Luanda da delegação da FNLA que, em voo da Air Zaire, viajou de Kinshasa e integrava os seus futuros elementos do Governo de Transição de Angola.
«Milhares de pessoas concentraram-se no aeroporto de Belas, tributando-lhe uma recepção entusiástica», reportava o Diário de Lisboa, em despacho da ANI, dando igualmente conta que «formou-se depois um longo cortejo automóvel, que atravessou algumas ruas da cidade, até à sede  daquele movimento» - presidido por Holden Roberto.
O MPLA, de seu lado, anunciou, em comunicado, que o presidente Agostinho Neto chegaria a Luanda no dia 4 de Fevereiro, uma «data histórica» para o movimento, dado que, frisava o mesmo documento, «foi na madrugada dessa da
ta de 1961 que o MPLA iniciou a luta armada pela libertação do povo angolano, atacando as cadeias de Luanda».
Muitos anos mais tarde, em 2006 e no aeroporto de Hong Kong, encontramos-nos com Almeida Santos - ambsnuma viagem a Macau . e recordámos, por algumas horas, estes heróicos tempos da independência de Angola e do histórico papel de Portugal no mundo.

O então major Almeida e Brito, em 1968, o
 tenente-coronel A. Amaral e o comandante
da CCAÇ. 1306, na Fazenda do Liberato

O comandante Almeida 

e Brito duas vezes por 

terras do Quitexe uíjano!


O tenente-coronel Almeida e Brito comandou o Batalhão de Cavalaria 8423 na sua jornada africana do Uíge angolano, mas já antes estiveram nesta ZA como oficial de operações do BCAV. 1917.
Major de Cavalaria de patente militar, ao tempo, chegou à vila uíjana a 30 de Janeiro de 1968 há precisamente 51 anos, indo render um camarada de armas em fim de comissão, passando a integrar o BCAV. 1917, comandado elo tenente-coronel António Amaral.
Uma das informações que retemos da nossa chegada ao Quitexe, a 6 de Junho de 1974, era a popularidade que lá criou entre a comunidade civil, é verdade, mas principalmente nas fileiras dos combatentes dos movimentos de libertação de Angola e do povo autóctone. Conhecido, então, por o Cavaleiro das Barbas - numa alusão, supomos, da sua extensão capilar facial.
Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423 (era tenente-coronel) atingiu a patente de general e comandou a Polícia Militar de Lisboa (após o regresso a Lisboa) e a região Militar Sul, sendo 2º. comandante da Região Militar Centro e da GNR, entre outros altos cargos militares. Faleceu a 20 de Junho de 2003, subitamente, aos 76 anos e já aposentado, no decorrer de uma viagem turística a Espanha.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!
O Fonseca, em 1º.plano.
Atrás dele, o Carvalho.
Mais atrás, Lajes e Flora

 

O furriel Fonseca não voltou
de férias de Portugal !


O Fonseca era furriel miliciano amanuense, veio de férias em Janeiro de 1975, devia voltar ao Quitexe no final do mês e... foi o voltas. 
Bem nos tinha dito ele!
José Carlos Pereira da Fonseca coordenava o SPM e era um filósofo, com ideias sociais que ultrapassavam as nossas fronteiras de conhecimento. Nada de pecaminoso, pelo contrário! Era mesmo, nele todo, o Fonseca, um tipo fixe, que se empolgava numa boa discussão política mas que «perdia» na argumentação, por ser impaciente na alegação: chegava à área, rematava, rematava..., mas falhava o golo, atirava ao lado ou defendia o guarda-redes. Quando veio de férias, com o Bento e o Monteiro, há 49 anos, «avisou-nos» que não voltaria ao Quitexe - o que achámos uma bravata. 
Era lá ele capaz de se tornar refractário!!!
Pois foi o que fez e mais nunca lhe foi posto o olho em cima.
Há para aí uma dezena e meia de anos, tive um pé de orelha com ele, ao telefone, ficando de um dia explicar como não voltou ao Quitexe, como arranjou tal cunha! Esse dia ainda não chegou e não sabemos, por isso, como e com que argumentos há 49 anos ficou por Lisboa, provavelmente envolvendo-se nas labaredas revolucionárias do tempo e, assim, prolongando para a eternidade as férias nascidas no Quitexe.
Estamos ainda para rever o esguio Fonseca, sempre bem penteadinho e de bigode a pentear-lhe o beiço, de ar aristocrático e passo miúdo, mas ligeiro, que galgava as ruas do Quitexe a ir e vir da secretaria do Comando.
Chegará esse dia? Não sabemos! 
Há poucas semanas, e por testemunho do sapador Gabriel Mendes, soubemos que o Fonseca chegou a estar no aeroporto para regressar a Angola mas que, para seu espanto, não entrou no avião - a ele dizendo que não ia. E ficou mesmo em Lisboa!
Se nos eês, um grande abraço, ó Fonseca! 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

7 341 - Instrução militar em Santa Margarida! Conselho Presidencial e distúrbios em Luanda!


Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, há 50 anos, no RC4 e todos milicianos e
 atiradores de Cavalaria: furriéis Mota Viana e Eusébio Martins (falecido, de doença,
a 16/04/2014 e em Belmonte), alferes João Sampaio e furriel Plácido Queirós  



Aos 29 dias de Janeiro de 1974, um domingo de há 49 anos, os futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 faziam a sua instrução operacional no Campo Militar de Santa Margarida.
Os exercícios eram divididos pelo Destacamento do próprio Regimento de Cavalaria 4 (RC4) - a unidade mobiizadora e onde estava, nstalados todos os praças -,  mítica Mata do Soares e pelos arredores.
O comandante era o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito e o objectivo, para além
das técnicas militares necessárias para jovens
Os futuros furriéis milicianos Plácido Queirós e
Victor Costa (que hoje faz 72 anos em Quieluz) em
momento de «instrução» em Santa Margarida
combatentes que se preparavam para actuar nas matas de Angola (e lá sabia, eles o que isso era, ou o que seria!...), era também «instituir espírito de corpo ao BCAV., de modo a que se constituísse um todo coeso, disciplinado e disciplinador».
O envolvimento dos futuros combatentes era muito sério e aplicado, nomeada e principalmente da parte dos futuros atiradores de Cavalaria e os especialistas de «Operações Especiais? - os Rangers.
Eram quem, na Mata do Soares e arredores, davam corpo à instrução operacional. Ao tempo de há 49 anos e já depois da inspeção da Direção da Arma de Cavalaria (DAC), a 23 de Janeiro e pelo coronel Magalhães Corrêa, preparavam-se os futuros Cavaleiros do Norte para a da Inspecção feral de Educação isia do Exército (IGEFE), prevista para o seguinte dia 31 de Janeiro.
José Ndele


Conselho Presidencial 
do Governo de Transição
de Angola!

Um ano depois e já por terras do Uíge angolano e já com essas técnicas de combate e sobrevivência bem apreendidas - e nalguns casos aplicadas... -, os Cavaleiros do Norte ficaram a saber que, em Nova Lisboa, o presidente da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi, anunciou que José N´Dele «será o representante do seu movimento no Conselho Presidencial do Governo de Transição que tomará posse no dia 31 de Janeiro».
José N´Dele era natural de Cabinda (nascido a 13 de Agosto de 1940), tinha 34 anos e era licenciado em Ciências Económicas e Sociais (em Genebra, na Suíça), depois de ter feito os estudos primários no Seminário Menor de Luanda e, em 1961, com 21 anos, ter seguido para o Zaire, onde se alistou na FNLA. Era tesoureiro geral da UNITA e participara na Cimeira do Alvor.
A sua indicação para este alto cargo deixava concluir, confirmando, a posição da UNITA sobre as pretensões da FLEC quanto à independência do Enclave: era parte integrante do território angolano.
José de Assunção Alberto Ndele faleceu a 19 de Abril de 2000, na Suíça e foi sepultado em Cabinda, a 8 de Maio seguinte - depois de homenageado em Luanda, em cerimónia participada pelo presidente José Eduardo dos Santos. Deixou viúva e um filho.
Manuel Pinto e Grenha Lopes, futuros
furriéis milicianos, aqui em Santa
Margarida. Há 50 anos! 

População incitada
a fazer distúrbios !


A capital Luanda, por esse tempo de 1975, continuava tensa e, segundo a ANI, «agitadores a soldo não se sabe de quem, andam pelos subúrbios a concitar a população a fazer distúrbios no dia 31 de Janeiro, data da posse do Governo de Transição que há-de levar Angola à independência».
O MPLA, em comunicado, apelou aos seus militantes e simpatizantes para «denunciarem os agitadores que consigam identificar» e, por outro lado, aconselhava-os a «não se deixarem arrastar por manobras que só poderão desprestigiar o movimento».
Jonas Savimbi, da UNITA e discursando em Nova Lisboa, também de distanciou destes agitadores e citando «fontes seguras» disse que poderiam estar relacionados com «as forças que se preparam, em Portugal, para um contra-golpe e, quiçá, denunciarem os acordos entre os movimentos de libertação e Portugal».
A FNLA, por seu lado, deu conta que os seus representantes no Governo de Transição iam «chegar a Luanda», mas não revelou os seus nomes.

domingo, 28 de janeiro de 2024

7 340 - Comandante do BCAV. 8423 em Carmona e Jonas Savimbi em Nova Lisboa!



Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, todos milicianos:
furriel Victor Costa (que amanhã festeja 72 anos, em Queluz) e alferes
Lains dos Santos (à frente) e furriéis Plácido Queirós e José Louro
 
Comandante Carlos
Almeida e Brito


O tenente-coronel Carlos 
Almeida e Brito voltou ao Comando de Sector do Uíge (CSU), em Carmona, a 28 de Janeiro de 1975 e por «necessidade de estabelecimento de contactos operacionais». 
O comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 já lá tinha estado nos dias 3 e 7, assim como no BC12, a nossa futura casa (a 23), na 1ª. CCAV. 8423, em Vista Alegre (a 5) e na 2ª. CCAV. 8423, em Aldeia Viçosa (a 23).
Os cada vez mais multiplicados murmúrios quitexanos do tempo de há 49 anos (e os destas duas subunidades) continuavam a apontar para «uma nova remodelação de dispositivo», com a indicação que os Cavaleiros do Norte iriam para Carmona, «dado que o BC12, que desde 1961 guarnecia a capital do distrito do Uíge, iria ser extinto». 
Tal movimento, refere o livro da «História da Unidade», «está esboçado, mas aguarda ainda a sanção superior, resultante de alterações que a cimeira do Algarve possa impor». Tal virtia a acontecer a 2 de Março seguinte, quandodo Quietxe saiu a CCS.
Neste mesmo dia 28 de Janeiro de há 49 anos, soube-se que, na véspera e em Luanda, tinha sido feita a libertação de António Cardoso, sub-chefe de redação da Emissora Oficial de Angola e que fora raptado pela FNLA. Entregue pela mesma FNLA no Comando da Região Militar de Angola
.
Jonas Malheiro Savimbi, o presidente da UNITA, na
chegada 
a Nova Lisboa, em foto do jornal «A
Província de Angola», actual «Jornal de Angola»


Jonas Savimbi, presidente
da UNITA, em Nova Lisboa!



O jornal «A Província de Angola» - que se publicava em Luanda - dava conta, na sua primeira página da edição de 28 de Janeiro de 1975, que «o dr. Jonas Malheiro Savimbi «leader» da UNITA, chegou esta manhã à capital de Huambo» e adiantava ainda que «mais de meio milhão de pessoas, no maior espectáculo que jamais nos foi dado ver, acolheu o «muata» Savimbi».
«Recepção entusiástica e colorida, caridosa, extremamente significativa, não apenas pelo número de pessoas que envolveu, como até pelos cartazes e pelas frases escritas por toda a parte onde houvesse um centímetro de parede branca», relatava o «A Província de Angola» - o actual «Jornal de Angola»..
.
Furriel Victor Costa
(foto recente)

Victor Costa, furriel 
de Zalala, festeja 72 anos 
em Queluz!

O furriel miliciano Victor Moreira Gomes da Costa (foto ao lado) foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Maria João, a da mítica Zalala, e festeja 72 anos a 29 de Janeiro de 2024. Amanhã!
Atirador de Cavalaria 
de especialidade militar e combatente dos Cavaleiros do Norte, também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange e pelas cidades do Songo e de Carmona, ao longo dos seus 15 meses africanos de Angola e antes de, a 9 de Setembro de 1975, regressar a Portugal.
Tinha feito recruta e especialidade na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e morava em Queluz e em Queluz continuou, por lá fazendo família e carreira profissional, agora já aposentado e em excelente forma física, para os seus dias de lazer. 
Para lá e para ele, vai o nosso forte e amigo abraço de parabéns!
Licínio Jordão


Os 71 anos do 1º. cabo
Licínio Jordão de 
Aldeia Viçosa!


O 1º. cabo Licínio da Silva Jordão foi apontador de metralhadoras de especialidade militar e combatente da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Amanhã, festejará 71 anos!
Cavaleiro do Norte e militar voluntário (nasceu em 1953), regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do norte de Angola e ao lugar de Cipreste, da freguesia do Louriçal, no concelho de Pombal.
Vive agora em Marinha das Ondas, freguesia da Figueira da Foz, para onde vai o nosso abraço de parabéns. Mais novo, foi viluntário, comemora 71 anos. Parabéns!

Soares de Zalala
faria 72 anos!


Américo da Rocha Soares foi soldado atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 e faria 72 anos a 29 de Janeiro de 2004, amanhã. Faleceu em 2004.
Cavaleiro do Norte de Zalala, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano, e radicou-se em Gilão de Cima, povoação da freguesia de Cabeça Santo, do concelho de Penafiel. Sabemos, por indicação do furriel miliciano João Dias (de TRMS), que faleceu a 27 de Outubro de 2004, por motivo desconhecido e aos 52 anos.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

sábado, 27 de janeiro de 2024

7 339 - Angola em vésperas do Governo de Transição! A Revolta Activa e Agostinho Neto do MPLA!

Cavaleiros do Norte de Zalala, todos furriéis milicianos: Américo Rodrigues (falecido a 30/08/2018, em Vila Nova de
 Famalicão) e Jorge Barata (f a 11/10/1997, em Alcains), Louro e Nascimento; Eusébio Martins (f. a
 16/04/2014, em
 Belmonte) e Manuel Dinis Dias (f. a 20/10/20111, em Lisboa), Victor Velez e Victor Moreira Gomes da Costa (de
vermelho - que amanhã festeja 72 anos em Queluz

O furriel Victor Costa, o soldado Leão (o
Trombone) e o furriel José Nascimento

Os tempos angolanos de há 49 anos e pelas bandas da capital Luanda não andavam muito pacíficos, bem poelo contrário e em vésperas de oficialmente se anunciar o Governo de Transição.
Turbulentos, nomedamente na sequência do assalto da FNLA à Emissora Oficial de Angola e detenção do jornalista António Cardoso.
Seguiram-se comunicados e acusações , nomeadamente da parte dos dirigentes do MPLA.
Outro foco de instabilidade era a entrada, em Angola, de forças da Revolta do Leste, liderada pelo dissidente Daniel Chipenda - que ao fim da tarde da véspera, domingo e na cidade do Luso (no leste) deu uma conferência de imprensa, à segunda tentativa - depois de conversações com oficiais portugueses e de o Exército Português ter malogrado a primeira, impedindo a entrada de homens armados da Revolta do Leste.
A Reuters, citada pelo Diário de Lisboa de 27 de Janeiro de 1975, citou Daniel Chipenda, que acusou as Forças Armadas Portuguesas de «bloquearem a minha entrada no país», mas garantiu que visitaria os centros urbanos de Angola «com ou sem autorização».

A Revolta Activa
e Agostinho Neto


O dia 27 de Janeiro de 1975 foi tempo para a chegada a Luanda e «em avião especial» de alguns elementos da Revolta Activa - uma das dissidentes do MPLA de Agostinho Neto.
Entre eles, Mário Pinto de Andrade (na foto acima, à direita e com Daniel Chipenda), que tinha sido um dos fundadores e o primeiro presidente do MPLA, e Gentil Viana.
O dia seguinte seria o da chegada de Joaquim Pinto de Andrade, irmão de Mário e vindo de Brazaville, capital da República do Congo (o Congo-Brazaville), e também vice-presidente do MPLA e membro da Revolta Activa.
Agostinho Neto, presidente do MPLA, estava em Dar-es-Salan, a capital da Zâmbia, e ao tempo de há 49 anos anunciava-se que viajaria para Luanda antes da tomada de posse do Governo de Transição - que, recordemos, estava prevista para 31 de Janeiro de 1975.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

7 338 - Escaramuças em comício FNLA/MPLA em Aldeia Viçosa e a Revolta de Chipenda!

Movimentos de libertação de Angola no comício de Aldeia Viçosa, a 26 de Janeiro de 1975. Há 49 anos!


As Forças Armadas Portuguesas asseguraram o transporte
dos apoiantes da FNLA e do MPLA para o comício de 
Aldeia Viçosa de há 49 anos


O dia 26 de Janeiro de 1975, um domingo de há 49 anos, foi tempo, na vila de Aldeia Viçosa do Uíge angolano, da abertura oficial de uma delegação da FNLA e, por acréscimo, este movimento e o MPLA quiseram fazer um comício conjunto.
A «coisa», porém, deu para o torto. 
«Não conseguiram entendimento, o que deu origem a intervenção das NT, em situação apaziguadora, que se conseguiu», narra o livro «História da Unidade», fazendo memória desse tempo.
Os movimentos emancipalistas, na verdade, procuravam desenvolver «actividades de politização» do poo angolano e, pelas áreas de Aldeia Viçosa e Vista Alegre (respectivamente, as dos aqartelamentos da 2ª. CCAV. e 3ª. CCAV. 8423 dos Cavaleiros do Norte), a influência dividia-se, o que, sublinha o mesmo livro, «tem dado aso a situações da atrito».
Furriéis milicianos da 2ª. CCAV. 8423, a de
Aldeia Viçosa: Matos, Guedes e Melo (de
pé), Letras, Gomes e Cruz



A Revolta do Leste
de Daniel Chipenda!

A situação era bem mais complicada no Luso, onde, na véspera, tinham tentado entrar forças (armadas) da Revolta do Leste, a facção liderada por Daniel Chipenda, que tinha sido expulso do MPLA. 
O jornal «O Comércio», de Luanda, dava conta que 100 homens quiseram entrar na cidade, idos do aquartelamento de Ninda - onde Chipenda preparava um congresso. Estava determinado, segundo «O Comércio», «a não provocar um conflito armado», mas preocupava-se com a integração dos seus homens no futuro Exército de Angola, nos termos da Cimeira do Alvor.
As FA Portuguesas e o MPLA tomaram posição para evitar a entrada das forças de Chipenda no Luso, o major Soares parlamentou com os comandantes Kalimanjaro e Rosa e as forças estariam cercadas. Outro oficial português propôs que entrassem na cidade... desarmados, mas os comandantes da Facção Chipenda não aceitaram. Só se o MPLA também fosse desarmado.
Kalimanjaro acabou por retirar as suas forças, para três quilómetros fora da cidade, no sentido de evitar incidentes. Próximas, segundo «O Comércio», estavam duas companhias portuguesas de paraquedistas e a FNLA, noutro ponto, também se preparava para evitar a entrada da Facção Chipenda na cidade.
O jornal de Luanda noticiava ainda que Chipenda tinha forças estacionadas em 
ção, verificando-se que a área do Quitexe é quase na íntegra da FNLA, enquanto que nas áreas de Aldeia Viçosa e Vista Alegre se verifica uma mesclagem deste movimento com o MPLA, o que tem dado azo a situações de algum atrito entre eles», relata o livro «História da Unidade».NT, em situação apaziguadora, que se conseguiu».
Alferes Mário Jorge 
Sousa, de Zalala


A morte, há 3 anos, do
alferes Sousa de Zalala!


O alferes miliciano Sousa, oficial da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda de Zalala, faleceu há 3 anos, no dia 26 de Janeiro de 2021 e de doença, no Hospital de S. João, no Porto.
Mário Jorge de Sousa Correia de Sousa foi especialista de Operações Especiais (Rangers) e nasceu a 8 de Julho de 1951, na Graça (em Lisboa), filho de Mário Jorge Sousa, que foi tenente-coronel do Exército Português. Jornadeou por Zalala e depois por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, tendo regressado a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 - no dinal da sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano.
Empresariou pelo Principado Andorra, na área dos veículos motorizados, e o seu funeral realizou-se a 30 de Janeiro de 2021, para o cemitério municipal de Sendim, em Matosinhos - tendo sido cremado.
Casado e pai de dois filhos, morava em Alfena, no município de Valongo.
Hoje o recordamos com caudade. RIP!!!

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

7 337 - Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 com «recruta» em Santa Margarida!

 

Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, futuros furriéis milicianos, aqui no RC4, em Santa Margarida, há
50 anos e sobre um carro de combate: Francisco Neto, Viegas, Mário Matos e José Monteiro. Todos
da CCS e de Operações Especiais (Rangers), menos o Matos, atirador de Cavalaria e da 2ª. CCAV. 

Cavaleiros do Norte da CCS nas Quedas do Duque
de Bragança: 1ºs. cabos João Pires, Vasco Vieira e Domingos Teixeira 
(Vasquinho) e furriéis António José
Cruz e Nelson Rocha





Há 50 anos, na sexta-feira de 25 de Janeiro de 1974, os futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 partiram para um fim de semana da sua Escola de Recrutas, no Campo Militar de Santa Margarida.
Aquartelados no Destacamento do Regimento de Cavalaria nº. 4 (o RC4), centenas de jovens faziam a sua especialização como atiradores de Cavalaria, já distribuídos pelas 3 companhias operacionais, na altura  comandadas por tenentes de então e futuros capitães milicianos: a 1ª. CCAV. 8423 (por Davide de Oliveira Castro Dias), a 2ª. CCAV. 8423 (por José Manuel Romeira Pinto da Cruz) e a 3ª. CCAV. 8423 (por José Paulo de Oliveira Fernandes).
A famosa Mata do Soares, nos arredores do Campo MIlitar de Santa Margarida da Coutada, foi o chão para essas «férias» do fim de semana de há 50 anos.
A CCS já tinha parte do seu quadro e já com o capitão António Martins de Oliveira, o comandante. Mas quanto a milicianos, apenas lá estavam os futuros alferes António Manuel Garcia e os furriéis José Augusto Monteiro, Celestino José Viegas e Francisco Neto - de Operações Especiais (Rangers) e formadores da Escola de Recrutas.
Um e outros especialistas iriam chegar e dias próximos.

A chegada da Luanda do Alto
Comissário Silva Cardoso

O novo Alto Comissário
Silva Cardoso  chegou
a Luanda!

Um ano depois e já com meio ano de jornada africana por terras do norte de Angola, soube-se que o brigadeiro Silva Cardoso iria ser o novo Alto Comissário de Portugal em Angola, substituindo o almirante Rosa Coutinho.
O dia foi tempo, em Lisboa, de reunir a Comissão Nacional de Descolonização e não foi surpreendente a nomeação do brigadeiro Silva Cardoso, que já integrava a Junta Governativa de Angola e participara na Cimeira do Alvor - com os movimentos de libertação. Tinha posse para marcada para a terça-feira seguinte, dia 28 de Janeiro, e logo partiria para Luanda.
Quem há 49 anos (a 25 de Janeiro de 1975) partiu para Luanda foi o almirante Rosa Coutinho, que ia deixar o cargo e, na viagem, se fez acompanhar pelo comandante Correia Jesuíno (que era o Secretário de Estado da Comunicação Social de Angola), capitão Armando Fonseca de Almeida (SE do Trabalho), major Pezarat Correia (da Comissão Coordenadora do MFA em Angola), pelo major José Emílio da Silva (da Junta Governativa) e  pelo comandante Eugénio Carvalheiro.
Daniel Chipenda liderou a Revolta do
Leste, facção dissidente do MPLA

Forças de Chipenda 
no Leste de Angola !


Os Cavaleiros do Norte do BCAV.  8423 continuavam tranquilamente a sua missão, por terras do Uíge, mas a imprensa de há 49 anos dava conta da entrada de forças da Facção Chipenda no leste de Angola. 
O jornal «O Comércio», que se publicava em Luanda, anunciava que forças da Revolta do Leste, a de Chipenda, estavam em Ninda e que «anteontem se deslocava em direcção ao Luso, com instruções para garantir a segurança durante a permanência de Chipenda na cidade». As forças eram comandadas pelos comandantes Kilamanjaro e Rosa, entre outros.
A Revolta do Leste pretendia que as suas forças fossem integradas no futuro Exército Nacional de Angola e, depois do Acordo do Alvor, Daniel Chipenda (que era dissidente do MPLA), anunciou a realização de um congresso para definir a posição da sua facção, salientando, todavia, que, segundo o jornal «O Comércio», «em não provocar um conflito armado».
Forças do Exército Português de o MPLA «tomaram posições na estrada de acesso à capital do Moxico», para evitar o avanço da Revolta do Leste e uma unidade da FNLA, deslocada do Luso, «começou a movimentar-se nas imediações do espaço onde estão estacionadas as forças de Chipenda».


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

7 336 - As expectativas do BCAV. 8423 há 49 anos! Os comandantes Altino e Brito!


Tenente Luz, alferes Jaime Ribeiro, José Leonel Hermida (falecido a 16/01/2023, na Figueira da Doz), António Cruz e Honório Campos (médico), atrás; tenente João Mora (de óculos) e capitães António Oliveira e Manuel Leal (médico), oficiais do Quitexe
O capitão José Paulo Falcão, o soldado Mendes da
Silva e o comandante Carlos Almeida e Brito

Os dias do Quitexe de há 49 anos iam sendo riscados no calendário, sem novidades especiais, mas todos marcados pela expectativa que levedava entre os Cavaleiros do Norte quanto ao dia do regresso a Portugal. 
Sabemos hoje que ainda estava longe. Muito distante!
A imagem ali de cima é de menos boa qualidade, mas vem ao blogue por ser invulgar: reúne quase todos os oficiais do Quitexe. Todos vivos, menos o tenente João Elói Borges da Cunha Mora (falecido a 21 de Abril de 1993, com 67 anos) e os capitães António Martins de Oliveira, comandfante da CCS (em data desconhecida) e Manuel Soares Cipriano Leal (falecido a 10/04/2020, na Póvoa do Varzim). 
Apenas faltam o comandante, tenente-coronel Carlos José Saraiva de LimaAlmeida e Brito (falecido a 20 de Junho de 2003), o capitão José Paulo Montenegro Mendonça Falcão (falecido a 19 de Dezembro de 2019, em Coimbra) e o José Alberto Alegria Martins Almeida - que é cônsul de Marrocos no Algarve e empresário e morador em Albufeira
A 25 de Janeiro de 1975, hoje se fazem 49 anos, soube-se que, definitivamente, o  almirante Rosa Coutinho deixava de ser o Alto-Comissário em Angola. Regressava a Lisboa no dia seguinte e era acompanhado do comandante Correia Jesuíno (Secretário de Estado da Comunicação Social de Angola), capitão Armando da Fonseca Almeida (SE do Trabalho), majores Pezarat Correia (da Comissão Coordenadora do MFA/Angola) e José Emílio da Silva (da Junta Governativa) e comandante Eugénio Carvalheiro.
O brigadeiro Silva Cardoso tomaria posse no dia 28 (a 3ª.-feira seguinte), em Lisboa, e no mesmo dia partiria para Luanda. Fazia parte da Junta Governativa e participara na Cimeira do Alvor. Seria Alto-Comissário entre 28 de Janeiro e 2 de Agosto de 1975.
Almeida e Brito, já
tenente-coronel e
comandante do
BCAV. 8423


Almeida e Brito no Quitexe
como oficial de operações !


O comandante do BCAV. 8423 foi o tenente-coronel Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, que já não era «maçarico» no Quitexe, quando por lá comandou os Cavaleiros do Norte.
Oficial de Cavalaria de carreira e então com a patente de major, já por lá jornadeara em 1968, como responsável pelo sector de operações do BCAV. 1917, em regime de substituição e lá chegando a 24 de Janeiro desse ano.
A comissão desse tempo, e na vila do Quitexe, terminou a 17 de Dezembro desse mesmo ano de 1968. Faleceu a 20 de Junho de 2003, inesperadamente e de morte súbita, no decorrer de uma viagem turística a Espanha. Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
Junta Governativa de Angola, em 1974: Capitão de mar
e guerra Leonel Cardoso, brigadeiro Altino Magalhães,
 almirante Rosa Coutinho, coronel piloto aviador Silva
Cardoso e major Emílio da Silva

General Altino de Magalhães
faleceu há 4 anos, aos 96!

O general Altino de Magalhães foi comandante da Zona Militar Norte (ZMN) e Governador do distrito/província do Uíge, com capital na cidade de Carmona, e durante boa parte da jornada angolana dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Altino Amadeu Pinto de Magalhães, de seu nome completo, foi oficial do Exército (Arma de Infantaria), então com a patente de brigadeiro. 
Faleceu a 19 de Janeiro de 2019, aos 96 anos e em Oeiras.
Natural de Carrazeda da Ansiães, onde nasceu a 8 de Maio de 1922, e teve crilahnte carrera militar. Por exemplo, foi vogal da Junta Governativa de Angola no período pré-independência (em 1974), e presidente da Junta Regional, do Governador Militar e Comandante-chefe das Forças Armadas dos Açores (em 1975/1976).
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!

Casimiro de Zalala faz
Casimiro Martins
72 anos na Póvoa do
Lanhoso !


O soldado Casimiro da Silva Martins foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, e comemora 72 anos a 24 de Janeiro de 2023. Hoje mesmo!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, por lá foi também responsável pelo depósito de géneros da subunidade comamdada pelo capitão Davide Castro Das e, depois, também passou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal terra de Sobradelo da Goma, no município de Póvoa do Lanhoso. Agora já aposentado, lá continua a viver e para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!