O capitão José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423 (à direita) e o 1º. sargento Francisco Marchã |
Capitão José Diogo Themudo |
O comandante Carlos Almeida e Brito deslocou-se ao Quitexe no dia 27 de Março de 1975, com o capitão José Diogo Themudo, dias antes chegado a Carmona e 2º. comandante dos Cavaleiros do Norte.
O objectivo foi, precisamente, apresentar o capitão José Diogo da Mota e Silva Themudo, oficial de Cavalaria, que no dia 24 assumira o comando, também interino, dos Cavaleiros do Norte, no BC12 e em Carmona.
A guarnição do Quitexe, a esse tempo, era exclusivamente formada pela 3ª. CCAV. 8423, do comando do capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes e que da Fazenda Santa Isabel rodara a 10 de Dezembro de 1974.
A CCS e um grupo de combate da 2ª. CCAV. 8423 tinham saído da vila quitexana e Aldeia Viçosa a 2 de Março de 1975 e a restante 2ª. CCAV. rodou até ao dia 11, na altura formando o grande (que era bem
pequenino...) corpo militar português na cidade capital do Uíge, aquartelado no BC12.
A Zona Militar Norte (ZMN) e o Comando do Sector do Uíge (CSU) estavam instalados no edifício da praça principal da cidade - onde, como se pode ver na foto, também estavam os CTT, o Tribunal Judicial e a Câmara Municipal -, mas eram, como de depreende, unidades de serviços administrativos militares.
Situação tensa em Luanda,
A CCS e um grupo de combate da 2ª. CCAV. 8423 tinham saído da vila quitexana e Aldeia Viçosa a 2 de Março de 1975 e a restante 2ª. CCAV. rodou até ao dia 11, na altura formando o grande (que era bem
pequenino...) corpo militar português na cidade capital do Uíge, aquartelado no BC12.
A Zona Militar Norte (ZMN) e o Comando do Sector do Uíge (CSU) estavam instalados no edifício da praça principal da cidade - onde, como se pode ver na foto, também estavam os CTT, o Tribunal Judicial e a Câmara Municipal -, mas eram, como de depreende, unidades de serviços administrativos militares.
O «Diário de Lisboa» de há 49 anos! |
Situação tensa em Luanda,
50 fuzilamentos e ameaça
de guerra civil !
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 49 anos, estavam em Carmona, no BC12, assim como no Quitexe e Vista Alegre/Ponte do Dange, onde tudo, apesar de tudo, decorria normalmente.
O mesmo não acontecia em Luanda, a capital de Angola e onde era latente «a ameaça de guerra civil» como de se podia ler na primeira página do «Diário de Lisboa» de 27 de Março de 1975.
«Continua tensa a situação», noticiava o jornal vespertino de Lisboa, acres-
centando que «ontem, Luanda viveu momentos dramáticos» e que «soldados da FNLA fuzilaram 50 guerrilheiros do MPLA, numa estrada próxima da capital, desarmados e quando regressavam de um centro de instrução militar». Por outro lado, «pioneiros do MPLA foram massacrados e dois deles enforcados».
«A matança foi feita com requintes de crueldade», noticiava o DL, numa altura em que, frisava o jornal, «a cidade do asfalto parece imune aos acontecimen-
tos, uma vez que as tropas da FNLA poupam os cidadãos brancos».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, lá pelas bandas do Uíge do norte de Angola, continuavam a controlar os acontecimentos, mas sempre atentos ao que de mau poderia acontecer. Nunca se sabia!
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 49 anos, estavam em Carmona, no BC12, assim como no Quitexe e Vista Alegre/Ponte do Dange, onde tudo, apesar de tudo, decorria normalmente.
O mesmo não acontecia em Luanda, a capital de Angola e onde era latente «a ameaça de guerra civil» como de se podia ler na primeira página do «Diário de Lisboa» de 27 de Março de 1975.
«Continua tensa a situação», noticiava o jornal vespertino de Lisboa, acres-
centando que «ontem, Luanda viveu momentos dramáticos» e que «soldados da FNLA fuzilaram 50 guerrilheiros do MPLA, numa estrada próxima da capital, desarmados e quando regressavam de um centro de instrução militar». Por outro lado, «pioneiros do MPLA foram massacrados e dois deles enforcados».
«A matança foi feita com requintes de crueldade», noticiava o DL, numa altura em que, frisava o jornal, «a cidade do asfalto parece imune aos acontecimen-
tos, uma vez que as tropas da FNLA poupam os cidadãos brancos».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, lá pelas bandas do Uíge do norte de Angola, continuavam a controlar os acontecimentos, mas sempre atentos ao que de mau poderia acontecer. Nunca se sabia!
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