O capitão Acácio Luz e sua «mais-que-tudo», D. Violontina, com o furriéis Neto, à direita, e Viegas, com a esposa, na Marinha Grande |
O capitão Acácio Carreira da Luz está hoje em festa: comemora 95 anos!!!
Grande e bonita idade!!!!
«Até posso dizer que já tenho alguma sabedoria...», disse-nos há momentos, gracejando sobre a sua festa natal, na sua residência da Marinha Grande e quando falámos deste seu dia maior e da nossa jornada africana do norte uíjano de Angola.
Noo-veeeeeen-ta e ciiiiiin-co anos!!!!
«Olhe, valeu a pena..., é uma vida com momentos muito especiais, uns melhores e outros menos bons, momentos de uma vida preenchida», disse-nos Acácio Luz, com outro preciso comentário: «Vi muita coisa, conheci muita gente... é a vida que tenho».
Palavras para quê? É o nosso Cavaleiro do Norte Maior!
Palavras para quê? É o nosso Cavaleiro do Norte Maior!
Os então tenentes João Mora e Acácio Carreira da Luz com os alferes António Manuel Garcia e Jaime Ribeiro, na vila do Quitexe e em 1974 |
Quem é quem?
Capitão Acácio Carreira da Luz
Acácio Carreira da Luz serviu os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, como chefe de secretaria e oficial de pessoal, então como tenente do SGE.
A ordem de serviço nº. 74, publicou louvor do comandante Almeida e Brito, frisando que «durante o tempo em que prestou serviço na RMA, confirmou o conceito e que era tido» demonstrando «qualidades militares e cívicas que o cotaram como precioso auxiliar do comando que serviu», as quais «são garante de assim sucederá em outras quaisquer funções que lhe sejam cometidas».
O tenente/capitão Luz além das funções a seu cargo, que «sempre manteve em dia e procurando as melhores soluções, chamou a si todo o serviço de Justiça do Batalhão», tornando-se «um precioso auxiliar dos seus camaradas que, pela sua inexperiência, viram em tal serviço complexidade e melindre».
O louvor precisa que foi «disciplinado, de lealdade e correção inexcedíveis, de elevadas qualidades militares, de total dedicação pelo serviço, dotado de excelente educação e civismo», qualidades que «o creditam como excelente oficial». E de tal modo, sublinha o louvor, que «o tornaram considerado e estimado pelos subordinados, pelo que os serviços que prestou são merecedores de público louvor».
Parabéns, capitão Luz!
Comandante A. Brito
em Vista Alegre !
O dia 28 de Março de 1975, há 49 anos e pelo Uíge angolano, foi tempo de o comandante Carlos Almeida e Brito visitar a 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala, mas ao tempo aquartelada em Vista Alegre.
Comandante interino da Zona Militar Norte (ZMN), o comandante do BCAV. 8423 (CAB) fez-se acompanhar pelo também interino, mas dos
O alferes Carlos Silva, ladeado pelo condutor Manuel Mendes (á esquerda) e o atirador Ernesto Simões. Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV., a de Santa Isabel |
A 1ª. CCAV. 8423 também tinha um destacamento em Ponte do Dange e era comandada pelo capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias - a quem, e à guarnição, foi apresentado o capitão José Diogo da Mota e Silva Themudo.
Reforço dos Cavaleiros
e Licença de Normas!
A «impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV., que comportam também os da ZMN, também em extinção» implicou o seu reforço, a 28 de Março de 1975, com «mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV. 8423, por ser a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».
Grupo de combate (o 3º. pelotão) que tinha estado na Fazenda Maria Amélia e era comandado (ver foto) pelo alferes Mário Simões e incluía os furriéis milicianos Graciano Silva, José Fernando Carvalho e Luís Capitão - este infelizmente já falecido, de doença, a 5 de Janeiro de 2010, em Vila Nova de Ourém.
Um ano antes, em Março de 1974 - há 50 anos!!!... - terminava a Licença de Normas dos futuros Cavaleiros do Norte, iniciada a 18 de Março anterior, a qual, todavia, e segundo o livro «História da Unidade», «acabou por ser aumentada, de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontra todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à Instrução Operacional».
Nesse período, os quadros milicianos (futuros alferes e furriéis) iam prestar serviços de ordem ao aquartelamento de Santa Margarida - em escala previamente estabelecida. Os praças foram dispensados dessa obrigação.
e Licença de Normas!
A «impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV., que comportam também os da ZMN, também em extinção» implicou o seu reforço, a 28 de Março de 1975, com «mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV. 8423, por ser a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».
Grupo de combate (o 3º. pelotão) que tinha estado na Fazenda Maria Amélia e era comandado (ver foto) pelo alferes Mário Simões e incluía os furriéis milicianos Graciano Silva, José Fernando Carvalho e Luís Capitão - este infelizmente já falecido, de doença, a 5 de Janeiro de 2010, em Vila Nova de Ourém.
Um ano antes, em Março de 1974 - há 50 anos!!!... - terminava a Licença de Normas dos futuros Cavaleiros do Norte, iniciada a 18 de Março anterior, a qual, todavia, e segundo o livro «História da Unidade», «acabou por ser aumentada, de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontra todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à Instrução Operacional».
Nesse período, os quadros milicianos (futuros alferes e furriéis) iam prestar serviços de ordem ao aquartelamento de Santa Margarida - em escala previamente estabelecida. Os praças foram dispensados dessa obrigação.
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