terça-feira, 10 de setembro de 2024

A «ressurreição» do 1º. cabo José Maria Almeida, cozinheiro da CCS do BCAV. 8423|

Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423, com o 1º. cabo José Maria Almeida em primeiro plano, à esquerda e à civil. Seguem-se o 1º. cabo Jorge Vicente (falecido a 21/01/1997, de doença e em Vila Moreira, Alcanena), Victor Frpancisco, 1º. cabo José M. Cordeiro, Augusto Florêncio, Alberto Ferreira, 1º. cabo João Pinto, NN e João Marcos, 1º. cabo Ezequiel Silvestre, NN, 1º. cabo Joaquim Almeida (f. a 28/02/2009, de doença e em Pedrogão de S. Pedro, Penamacor), alferes Jaime Ribeiro, furriel José Monteiro, José Rebelo, 1º. cabo Fernando Soares (de bigode, f. a Março Abril de 2018, em Almada), NN (encoberto), 1º. cabo Augusto Hipólito, João Messejana (f. a 27/11/2009, de doença e em Lisboa), Manuel Leal (f. a 18/06/2007, de doença e em Pombal) e alferes António Garcia (f. a 02/11/1979, de acidente de viação, vivia no Porto)

Os 1º.s cabos Miguel Teixeira e José Maria Almeida
O 1º. cabo José Almeida



O 1º. cabo José Maria Antunes de Almeida foi cozinheiro da messe de oficiais da CCS do BCAV. 8423 e, «desaparecido» desde 8 de Setembro de 1975, «ressuscitou» agora para a família dos Cavaleiros do Norte.
Achado no Algarve!
Companheiro dos bons e de quem boas memórias todos temos, fazia certa «espécie» que não o localizássemos, apesar de, há já uns bons pares de anos, lhes termos batido à porta, sem termos certeza de (ele) lá morar, lá pelos chãos de Benfarras, pertinho de Albufeira, em Boliqueime. Não quis o destino que o encontrássemos, nem que dele alguma coisa soubesse o alferes miliciano José Alberto Alegria Martins de Almeida, nosso comum companheiro da jornada africana do Uíge angolano,  pelo Quitexe e Carmona, como oficial de reabastecimentos, e que, já em 1976, foi seu padrinho de casamento.
Morava (moraria) o 1º. cabo Almeida por lá, pelos Algarves, e por lá seria cozinheiro em restaurantes e hotéis - como na tropa angolana tinha sido. Aliás, cozinheiro reputado e premiado em concursos do sector.
Achado agora, trocámos farta conversa pelo telefone e já se pôs o 1º. cabo Almeida de azimute certo para reabraçar o alferes miliciano Almeida, que mora em Albufeira e foi «ouvido» desde Marrocos, onde está e pelo telefone.
E também ouvido foi o José Joaquim Robalo Rebelo, que trabalhou na cozinha da messe de sargentos e é de Aranhas, em Penamacor, morando agora por terras de Odivelas .
Cozinheiros da CCS, armados de G3: o
1º. cabo José Maria Almeida e soldados
José Rebelo e Joaquim Duarte
O José M. Almeida
dos dias de hoje


Cozinheiro da CCS
com «inexcedível
zelo e eficiência»!

José Maria Antunes de Almeida é natural de Linhares, lugar da freguesia de Celavisa, em Arganil, mas jovem foi para as terras algarvias. 
Já de lá partiu para o serviço militar, especializando-se (em 1973) na Escola Prática de Serviços do Exército, na Póvoa do Varzim.
Nomeado para prestar serviço em Angola, para lá partiu a 29 de Maio de 1974 e integrou a CCS do BCAV. 8423, como cozinheiro, de lá regressando a 8 de Setembro de 1975.
 O comandante da CCS, o capitão António Martins de Oliveira, louvou-o na Ordem de Serviço nº. 172, considerando o «inexcedível zelo e eficiência, postos no seu trabalho, durante toda a sua comissão de serviço»
A que aliou, segundo o mesmo louvor do Comando, «inteira competência e dedicação profissional, proporcionando que a alimentação fosse reconhecida pela qualidade na confecção e, até, por certo requinte». Mais: «Auxiliar dedicado dos seus superiores, foi incansável no trabalho, sacrificando o repouso e as próprias licenças disciplinares».
Grande abraço, caro e «ressuscitado» 1º. cabo José Maria Antunes de Almeida - que por Angola também era o Sabóia! Lembram-se?

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