Há 50 anos: A posse do Governo Transitório de Angola!

O Governo de Transição de Angola tomou posse a 31 de Janeiro de 1975, há

precisamente 50 anos e no Palácio do Governador, em Luanda!

O Governo de Transição de Angola, há 50 anos. Clicar
na imagem, para ampliar e identificar os governantes

Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 «assistiram», há precisamente 50 anos, à tomada de posse do 1º. Governo de Transição de Angola, em Luanda.
A cerimónia foi presidida pelo ministro António de Almeida Santos e o Alto-Comissário de Portugal em Angola era o general Silva Cardoso. Governo com os ministros portugueses Vieira de Almeida (com a pasta da Economia), Albino Antunes da Cunha (dos Transportes e Comunicações) e Manuel Azevedo Ribeiro (das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo) e os três movimentos de libertação integraram os seguintes elementos:
- MPLA: Lopo do Nascimento (no Colégio Presidencial) e os ministros Manuel Rui (Informação), Saidy Mingas (Planeamento e Finanças) e Diógenes Boavida (Saúde). Secretários de Estado: Augusto Lopes Teixeira (Indústria e Energia), Cornélio Coley (Trabalho) e Henrique Santos (Interior).
- FNLA: Johnny Eduardo (Colégio Presidencial), Kabaeu Sauhde (Interior), Samuel Abrigada (Assuntos Sociais) e Mateus Neto (Agricultura). Secretários de Estado: Graça Tavares (Comércio), Hendrick Val Neto (Informação) e Bapista Nvuvulu (Trabalho).
- UNITA: José N´Dele (Colégio Presidencial) e os ministros Eduardo Wanga (Educação), António Dembo (Trabalho) e Jeremias Kalundula Chitunda (Recursos Naturais). Secretários de Estado: Jaka Jamba (Informação), Manuel Alfredo Teixeira (Pescas) e João Waiken (Interior).
A cerimónia decorreu no salão nobre do Palácio do Governador, em Luanda, e o ministro António Almeida Santos, na sua intervenção, sublinhou que «é exaltante, senhor Alto-Comissário, senhores membros do Colégio Presidencial e senhores ministros, a tarefa que vos cabe, porque é honrosa, porque é responsabilizante e porque não é fácil».

O capitão Afonso Duarte Oliveira faria 105 anos!

O capitão Afonso Oliveira no BC12

O capitão Afonso Duarte Oliveira foi o oficial responsável pela Secção de Pessoal e Mobilização do Batalhão de Caçadores nº. 12 (o BC12), em Carmona e no tempo de por lá jornadearem os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423. Em 1975.
Natural de Águeda, nasceu na serrana aldeia de Sobreiro, da freguesia de Valongo do Vouga, a 31 de Janeiro de 1920. 

Há precisamente 105 anos!
A carreira militar foi iniciada como furriel miliciano e, sucessivamente, fez comissões em Macau, na Índia, em Moçambique e em Angola, neste caso em 1970/1972 e integrando o BART. 2900, em Nambuambongo e Ambrizete. Do final de 1972 até Setembro de 1975, esteve em Carmona, no BC12. Após o regresso a Portugal, continuou a carreira militar e, já aposentado, faleceu a 15 de Agosto de 1980, vítima de enfarte de miocárdio e no Hospital de Aveiro. Está sepultado em Alquerubim (no município de Albergaria-a-Velha), a terra de sua esposa (também já falecida).
Hoje o(s) recordamos com saudade. RIP!!!

- Há 51 anos: Inspecção do Exército ao BCAV. 8423 e no RC4!

Os então furriéis milicianos Neto, Viegas, Matos e
Monteiro num carro de combate do RC4. Há 51 anos!

A sexta-feira de 31 de Janeiro de 1974, há 51 anos, foi tempo de o coronel Paixão, da Inspeção Geral de Educação Física do Exército (IGEFE), se deslocar a Santa Margarida e ao Destacamento do RC4 para uma inspeção ao Batalhão de Cavalaria 8423.
Os futuros Cavaleiros do Norte estavam em fase de Escola de Recrutas, preparando os futuros atiradores de Cavalaria da Unidade, e os responsáveis do Exército nada deixavam ficar para trás, nada era ao acaso. 

A inspeção era «normal, no quadro de um Escola de Recrutas» e decorreu sem qualquer problema, tal como, de resto, já acontecera a 23 do mesmo mês e ano, quando lá esteve o coronel Magalhães Corrêa, da Direcção da Arma de Cavalaria (DAC).
Os instrutores eram os futuros alferes e furriéis milicianos, que, ora no Destacamento do RC4 ora na Mata do Soares, preparavam os praças (soldados e futuros 1ºs. cabos) para a jornada africana de Angola, se bem que a generalidade deles da mobilização soubesse apenas pelos instrutores - então muito jovens aspirantes a oficiais milicianos e 1º.s cabos milicianos, futuros alferes milicianos e furriéis milicianos.

Os 72 anos do 1º. cabo Licínio Jordão de Aldeia Viçosa!

 

Licínio Jordão

O 1º. cabo Licínio da Silva Jordão foi apontador de metralhadoras de especialidade militar e combatente da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Nascido em 1953, amanhã festejará 72 anos!
Cavaleiro do Norte e militar voluntário (nasceu em 1953), regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, depois de também passar pelo BC12 (em Carmona) no final da sua jornada africana do norte de Angola. Regressou ao lugar de Cipreste, da freguesia do Louriçal, no concelho de Pombal.
Vive agora em Marinha das Ondas, freguesia da Figueira da Foz, para onde vai o nosso abraço de parabéns. Mais novo que a maioria dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, foi voluntário, comemora 72 anos. Parabéns!

Atirador Soares de Zalala faria 73 anos. Faleceu em 2004 e em Penafiel!

 

O soldado Américo da Rocha Soares foi  atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 e hoje faria 73 anos - dia 29 de Janeiro de 2025. 

Infelizmente, faleceu em 2004.
Cavaleiro do Norte de Zalala, também passou pelos aquarelamentos de Vista Alegre/Ponte do Dange, do Songo e de Carmona (no BC12). 

Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano, e radicou-se em Gilão de Cima, povoação da freguesia de Cabeça Santo, do concelho de Penafiel. S

Dele, apenas sabemos, e por indicação do furriel miliciano João Dias (de TRMS), que faleceu a 27 de Outubro de 2004, por motivo desconhecido e aos 52 anos.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

Victor Costa foi furriel miliciano de Zalala e festeja 73 anos em Queluz!

 

Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423:
furriéis Victor Costa (que amanhã festeja
 73 anos) e Queirós, alferes Lains dos
Santos e furriel Louro

O furriel miliciano Victor Moreira Gomes da Costa foi militar da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Maria João, a da mítica Zalala, e festeja 73 anos a 29 de Janeiro de 2025. 

Amanhã e em Queluz!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente dos Cavaleiros do Norte, também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange e pelas cidades do Songo e de Carmona, ao longo dos seus 15 meses africanos do norte de Angola e antes de, a 9 de Setembro de 1975, regressar a Portugal.
Tinha feito recruta e especialidade na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, morava em Queluz e em Queluz continuou até aos dias de hoje, por lá fazendo família e carreira profissional.

Agora já aposentado e em excelente forma física, para desfrutar dos seus dias de lazer, não falta a um dos habituais encontros dos «zalalas». Os anuais e os outros.
Um forte e amigo abraço de parabéns!

O 1º. cabo clarim Costa faria 73 anos. Faleceu em Dezembro de 2023!

 

Manuel Costa Vieira

O 1º. cabo Manuel da Costa Vieira foi clarim da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 e faria 73 nos amanhã, dia 28 de Janeiro de 20205.
Infelizmente, faleceu a 6 de Dezembro de 2023, subitamente e aos 71 anos de idade.
Natural de Sebolido, morou muito tempo em Rio Mau e, mais recentemente, em Eja, duas freguesias de Penafiel. Sempre trabalhou na construção civil e, já aposentado, foi a caminho do trabalho e nesse fatídico dia 6 de Dezembro de 2023, que faleceu subitamente, na estrada entre Rio Mau e Entre-os-Rios.
Ter-se-á sentido indisposto, encostou o carro na berma da estrada e nem chegou a tirar o cinto. Foi encontrado pelo patrão, que, estranhando o seu «atraso», foi à sua procura.
Clarim na jornada africana do Uíge angolano, jornadeou pala vila do Quitexe e pela cidade de Carmona (no BC 12) e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975. Continuou ligado à música, como trombonista e percursor da Banda Musical de Rio Mau, de que é maestro um seu sobrinho - Hugo Vieira.
Deixou viúva e dois filhos e hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

- Há 50 anos: Assalto da FNLA à Emissora Oficial! Entrada de Chipenda em Angola!

Notícia do «Diário de Lisboa» de
27 de Janeiro de 1975

Os tempos angolanos de há 50 anos e pelas bandas da capital Luanda não andavam muito pacíficos, ao contrário do nortenho Uíge por onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.

Turbulentos, na verdade e nomeadamente na sequência do assalto da FNLA à Emissora Oficial de Angola e da detenção do jornalista António Cardoso.
Seguiram-se comunicados e acusações, nomeadamente da parte dos dirigentes do MPLA.
Outro foco de instabilidade era a entrada, em Angola, de forças da Revolta do Leste, liderada pelo dissidente Daniel Chipenda - que ao fim da tarde da véspera, domingo e na cidade do Luso (no leste) deu uma conferência de imprensa, à segunda tentativa - depois de conversações com oficiais portugueses e de o Exército Português ter malogrado a primeira, impedindo a entrada de homens armados da Revolta do Leste.
A Reuters, citada pelo «Diário de Lisboa» de 27 de Janeiro de 1975, citou Daniel Chipenda, que acusou as Forças Armadas Portuguesas de «bloquearem a minha entrada no país», mas garantiu que visitaria os centros urbanos de Angola «com ou sem autorização».

A morte, há 4 Anos, do alferes Mário Jorge Sousa de Zalala!

Alferes Mário Jorge Sousa,
alferes milicano de Zalala

O alferes miliciano Mário Jorge de Sousa Correia de Sousa foi oficial da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda de Zalala, e faleceu há 4 anos, no dia 26 de Janeiro de 2021 e de doença, no Hospital de S. João, no Porto.

Tinha 70 anos!
Cavaleiro do Norte e especialista de Operações Especiais (Rangers), nasceu a 8 de Julho de 1951, na Graça (em Lisboa), filho de Mário Jorge Sousa, que foi tenente-coronel do Exército Português. Jornadeou por Zalala e depois por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, tendo regressado a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 - no final da sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano.
Empresariou pelo Principado Andorra, na área dos veículos motorizados, e o seu funeral realizou-se a 30 de Janeiro de 2021, para o cemitério municipal de Sendim, em Matosinhos - tendo sido cremado.
Casado e pai de dois filhos, morava em Alfena, no município de Valongo.
Hoje o recordamos com caudade. RIP!!!

- Há 50 anos: Escaramuças em comício FNLA/MPLA em Aldeia Viçosa!

Movimentos de libertação de Angola no comício de Aldeia Viçosa, a 26 de Janeiro de 1975. Há 50 anos!

As Forças Armadas Portuguesas asseguraram o transporte dos apoiantes
da FNLA e do MPLA para o comício de Aldeia Viçosa de há 50 anos

O dia 26 de Janeiro de 1975, um domingo de há 50 anos, foi tempo, na vila de Aldeia Viçosa do Uíge angolano, da abertura oficial de uma delegação da FNLA e, por acréscimo, este movimento e o MPLA quiseram fazer um comício conjunto.
A «coisa», porém, deu para o torto.
«Não conseguiram entendimento, o que deu origem a intervenção das NT, em situação apaziguadora, que se conseguiu», narra o livro «História da Unidade», fazendo memória desse tempo.
Os movimentos emancipalistas, na verdade, procuravam desenvolver «actividades de politização» do povo angolano e, pelas áreas de Aldeia Viçosa e Vista Alegre (respectivamente, as dos aqartelamentos da 2ª. CCAV. e 3ª. CCAV. 8423 dos Cavaleiros do Norte), a influência dividia-se, o que, sublinha o mesmo livro, «tem dado aso a situações da atrito».

O 1º. cabo Jorge Vicente foi atirador de Cavalaria e faleceu a 25 de Janeiro de 1997!

 

O 1º. cabo Vicente na parada do BC12 (1975)

O 1º. cabo Jorge Luís Domingues Vicente foi atirador de Cavalaria do PELREC da CCS do BCAV. 8423 e faleceu, de doença coronária, a 25 de Janeiro de 1997.
Há precisamente 28 anos!
Cavaleiro do Norte do PELREC, jornadeou pelo Quitexe e pela cidade de Carmona (no BC12) e sempre foi companheiro de armas disponível, disciplinado e colaborante.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua natal terra de Vila Moreira, em Alcanede, onde nasceu a 18 de Janeiro de 1952 e onde viria a falecer com probemas do coração.
Bom companheiro por terras de Santa Margarida (no RC4) e de  Angola, foi um entusiasmado animador dos primeiros encontros anuais dos Cavaleiros do Norte - em 1995 e 1996. Em 2024 e a 8 de Junho, participaram no encontro de Tomar a viúva Maria Alice, a filha Vânia e o neto Gustavo - que quiseram pessoalmente conhecer os companheiros do seu marido, pai e avô na sua (e nossa) jornada africana do norte de Angola.
Hoje dele fazemos memória e o recordamos com saudade. RIP!!!

Furriel Abel Mourato foi vagomestre de Aldeia Viçosa e faleceu há 5 anos !

 

Os furriéis milicianos António Rebelo, Amorim Martins,
Abel Mourato e Mário Matos em Aldeia Viçosa (1974)

O furriel miliciano Abel Maria Ribeiro Mourato festejaria 73 anos a 24 de Janeiro de 2025.

Hoje mesmo.

Infelizmente, faleceu a 2 de Junho de 2020!
Há quase 5 anos!
Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, foi vagomestre de especialidade militar e também jornadeou pela cidade de Carmona, tendo regressado a Portugal e a Portalegre (a cidade de nascimento e residência, ao tempo) no dia 10 de Setembro de 1975.
Fez carreira profissional na função pública - como funcionário da Autoridade Tributária (as Finanças) - e, já aposentado, morava em Vila Viçosa.

Abel Mourato

Há 5 anos, queixou-se de dores na cervical e de várias artroses, o que o fez entrar em ciclo depressivo. 

A 27 de Maio de 2020, já em internamento hospitalar, foram-lhe diagnosticados problemas de tensão alta, dificuldades de oxigenação e uma embolia pulmonar.
Casado em segundas núpcias com Manuela, era pai de Marta, então de 19 anos. E de Nuno Miguel, de 42 e do seu primeiro casamento.
O Mourato foi um bom companheiro da jornada africana que nos levou ao Uíge de Angola, que hoje recordamos, com emoção e saudade! RIP!!!

Casimiro de Zalala festeja 73 anos na Póvoa do Lanhoso !

Casimiro Martins

 

O soldado Casimiro da Silva Martins foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala, e comemora 73 anos a 24 de Janeiro de 2025. 
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, por terras do nore angolano foi também responsável pelo depósito de géneros da subunidade comandada pelo capitão miliciano Davide Castro Dias e, depois, também passou pelos aquartelamentos de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal terra de Sobradelo da Goma, no município de Póvoa do Lanhoso. Agora já aposentado, lá continua a viver e é participante de sempre dos encontros dpos «zalalas».

Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!

- ANO 1974: A inspecção à Escola de Recrutas do BCAV. 8423! Os «recuos» de 1975!

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Reconhecemos, em cima, o condutor Aniano e o

 mecânico Martins (de cabeça para baixo). Em baixo e da esquerda para a direita, o condutor Samuel, o Grave,

 o Antunes, o furriel Amorim Martins, o Oliveira, o 1º. cabo Martinho, o furriel Abel Mourato (que amanhã

  faria 72 anos e faleceu a 2 de Junho de 2020) e o Barbosa. Quem ajuda a identificar os restantes?

O tenente-coronel Almeida e Brito e o capitão
miliciano José Manuel Cruz, comandantes
do BCAV. 8423 e da 2ª. CCAV. 8423

Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ao tempo em formação no Destacamento do RC4, no Campo Militar de Santa Margarida, foram alvo, a 23 de Janeiro de 1974, há 51 anos, de uma «inspecção normal de uma Escola de Recrutas».
A visita inspectiva esteve a cargo do coronel Magalhães Corrêa, da Direção da Arma de Cavalaria (DAC), e quando por lá se dava instrução aos futuros atiradores de Cavalaria, já mobilizados para Angola.
Um ano depois, e já por terras do norte de Angola, o comandante Almeida e Brito reuniu na uíjana Aldeia Viçosa com o capitão José Manuel Cruz, comandante da subunidade, e oficiais da 2ª. CCAV. 8423. Por, recorda-se do livro «História da Unidade», «necessidade de estabelecimento de contactos operacionais».
O encontro foi um de vários outros dessa época: à 1ª. CCAV. 8423, em Vista Alegre (dia 5 de Janeiro), ao Comando de Sector do Uíge (a 3, 7 e 28) e ao BC12 (dia 18). Já aqui oportunamente reportados.
Ao tempo, a actividade dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 - como por aqui também já tem sido recordado -, era «muito limitada, por falta de meios humanos», e, por outro lado, «quase somente conduzida ao longo do «alcatrão», em constantes patrulhamentos, apeados e auto, através dos quais se garante a nossa presença e a liberdade de itinerário».
Assim historia o livro «História da Unidade».

A morte, há 8 anos, do 1º. cabo Albino Ferreira, do PELREC1

O 1º. cabo Albino Ferreira, os furriéis Viegas e
Neto e os soldados Francico António e Augusto
Florêncio (em 2010)

O 1º. cabo Ferreira foi atirador de Cavalaria do PELREC da CCS do BCAV. 8423 e faleceu há 8 anos, no dia 23 de Janeiro de 2017, vítima de doença.
Albino dos Anjos Ferreira, de seu nome completo, nasceu na freguesia de Cardal, em Ferreira do Zêzere, aonde voltou a 9 de Setembro de 1975 e depois de, em Angola, ter rodado para a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Migrou para a zona de Sintra e, por Almargem do Bispo, trabalhou na área da construção civil e, ultimamente, em automóveis usados.
A última vez que confraternizámos foi no encontro de Ferreira do Zêzere, em 2010, no qual participou com a alegria de sempre, muito bem apessoado, de fato e gravata a condizer, comungando a alegria de se partilhar com os companheiros dos tempos da terra africana.
Faleceu, de doença, a 23 de Janeiro de 2017, em Almargem do Bispo. Faria 65 anos dia 28 de Novembro desse ano e hoje o recordamos com saudade. RIP!!!

Mário Costa, atirador de Zalala, faz 73 anos em Leiria !

As chamadas Portas de Zalala

O soldado Mário Ventura Soares da Costa foi combatente da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala, e festeja 73 anos a 23 de Janeiro de 2025.

Amanhã!

Atirador de Cavalaria de especialidade militar, foi Cavaleiro do Norte da Fazenda de Zalala, e depois de Vista Alegre, do Songo e de Carmona, terras do Uíge angolano, regressando a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975.
Fixou-se em Vale de Figueira, freguesia de S. João da Talha, no concelho de Loures, e mora agora em Maceira Liz, em Leiria, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

- Há 50 anos: Festa militar do Comando de Sector no pavilhão do Recreativo do Uíge!

O capitão José Paulo Fernandes, em primeiro

plano. Foi vedeta do espectáculo de 50 anos,

em Carmona. Tocou, cantou e encantou...

O pavilhão do CRU

O pavilhão desportivo do Clube Recreativo do Uíge (CRU) foi espaço, há 50 anos e na noite de 21 de Janeiro de 1975, para a realização de um espectáculo cultural e musical destinado aos militares de todas as unidades do Comando do Sector do Uíge - o CSU.O evento, na cidade de Carmona, a capital da Província do Uíge (agora e desde a independência, com este nome), teve participação activa de alguns Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
A memória confunde-me de alguma maneira, afinal já lá vão 50 anos!!!..., mas é seguro que o capitão José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423 - a da Fazenda de Santa Isabel mas ao tempo já na vila do Quitexe - foi uma das vedetas de noite, com grupo musical improvisado mas de elevado nível. Ele mesmo cantando, encantando e tocando viola.
O grupo musical militar, na verdade, entusiasmou toda a assistência e, muito em particular, a comunidade civil que tambem assistiu e literalmente encheu o pavilhão da capital da província uíjana donorte de Angola.

Ezequiel, 1º. cabo do PELREC, festeja 73 anos em Almada!

O 1º. cabo Silvestre

O 1º. cabo Ezequiel Maria Silvestre foi Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423 e festeja 73 anos a 20 de Janeiro de 2024.
Hoje mesmo e em Almada, na Rua dos Navegadores de Vale de Figueira.
Natural de Cercal do Alentejo, do município de Santiago do Cacém, migrou para a Grande Lisboa, antes do serviço militar, e foi combatente do PELREC e tendo Reconhecimento e Informação como especialidade militar. Por lá foi atirador de Cavalaria, sempre muito companheiro e solidário, e regressou a Portugal e ao (seu) Laranjeiro, em Almada, no dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) comissão militar por terras uíjanas do norte de Angola.
Trabalhou na área da construção civil e, agora já aposentado e mais dedicado aos prazeres da família, vai fazendo «uns biscates» da sua área profissional, para para matar o tempo e «algum ganhar», e mora na Sobreda, em Almada (do outro lado do Tejo).

Há momentos falámos com ele, via telemóvel, e está de boa saúde e a jogaras cartas neste dia dos seus 73 anos.

O nosso abraço de parabéns!!!

Couchinho, 1º. cabo de Zalala, faz 73 anos no Casal de S. Braz!

O 1º. cabo António Manuel Couchinho foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Maria João, a de Zalala, e festeja 73 anos a 20 de Janeiro de 2024. 

Hoje mesmo.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, integrou o 3º. Grupo de Combate comandado pelo alferes Pedro Rosa e com os furriéis João Aldeagas, Manuel Pinto e Victor Velez. Jornadeou, também, pelos uíjanos chãos de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e cidade de Carmona antes de, a 9 de Setembro de 1975, regressar a Portugal.
Sabemos que que mora(rá) no Casal de S. Braz, na zona de Lisboa. Para ele, o nosso abraço de parabéns!

Oliveira, o condutor Almeida de Zalala, faria 73 anos. Faleceu em 2022 e em Almeida!

Orlando Oliveira

Orlando Oliveira (PSP)

  Braz, na zona de Lsboa. Para ele, o nosso abraço de

O soldado Orlando Marques de Oliveira foi condutor-auto da 1ª. CCAV. 8433, a da Fazenda de Zalala, e festejaria 73 anos a 20 de Janeiro de 2025.
Infelizmente, faleceu a 18 de Junho de 2022!

Natural da vila de Almeida (e por Almeida por Angola conhecido e popularizado), também jornadeou pelos aquartelamentos de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, regressando a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 - no final da comissão de serviço no norte de Angola.
Fez carreira profissional na Polícia de Segurança Pública (PSP, como se vê na foto) e, depois de já aposentado, fixou residência na terra da sua naturalidade - onde viria a falecer, aos 70 anos
Hoje o recrdams com saudade. RIP!!!

- Há 50 anos: Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 à espera da rotação para Carmona!

 

A Igreja de Santa Maria de Deus do Quitexe no dia em que por lá passou o furriel Viegas, da
CCS do BCAV. 8423. A 24 de Setembro de 2019, já lá vão mais de 5 anos. O templo fica(va)
mesmo ao lado do aquartelamento do BCAV. 8423, junto à parada, casernas e oficinas

Trio musical da CCS: os furriéis milicianos João Peixoto, Francisco
Neto e Viegas, nos saudosos tempos de 1974/1975 e no Quitexe

O domingo de 19 de Janeiro de 1975, há 50 anos!!!..., foi tempo para os mais crentes jovens combatentes do BCAV. 8423 - e muitos por lá viviam e semeavam e alimentavam a sua fé!..., - , participarem na celebração da missa do padre Albino Capela, na Igreja de Santa Maria de Deus do Quitexe.
Os Cavaleiros do Norte da CCS e da 3ª. CCAV. 8423, as duas companhias lá aquarteladas, continuavam, entretanto, muito expectantes quanto aos efeitos práticos da Cimeira do Alvor que dias antes decorrera no Algarve português e que, curiosamente e por esse tempo, era por nós mais conhecida por Cimeira de Penina, por ser no hotel deste nome que se realizou, embora no Alvor.
Os murmúrios sobre a rotação do BCAV. 8423 para Carmona - a cidade capital do Uíge e que fica a uns 40 quilómetros do Quitexe - continuavam e dela se falava no dia-a-dia, mas nada de concreto se sabia. Se bem que o Pelotão de Morteiros 4281 já para lá tivesse rodado, começando a 20 de Dezembro de 1974 e concluindo a mudança no dia 4 de Janeiro de 1975. Mas era apenas uma das subunidades do BCAV. 8423, mais antiga até na sua missão de soberania por terras de Angola.
O BC12, que viria a ser o quartel do BCAV. 8423 (a partir de 2 de Março seguinte), «ia ser extinto», como relata o livro «História da Unidade», mas por todo o mês de Janeiro de há 50 anos «nada de positivo se concretizou», quanto à rotação dos Cavaleiros do Norte. O movimento já «está(va) esboçado», mas, ainda segundo o «HdU», «aguarda-se ainda a sansão superior, resultante de alterações que a cimeira do Algarve possa impôr».
Ao tempo, recordamos, já a 1ª. CCAV. 8423 tinha rodado de Zalala para Vista Alegre (a 20/21 de Novembro de 1974) e a 3ª. CCAV. 8423 de Santa Isabel para o Quitexe (a 10 de Dezembro do mesmo ano).

António Dias, 1º. cabo da CCAÇ. 4145, festeja 74 anos na Amadora !

O Dias em versão
dos dias de hoje

Dias em versão
de 1974/1975

O 1º. cabo condutor auto-rodas António Fernandes Dias festeja 74 anos a 19 de Janeiro de 2024. Amanhã e na cidade da Amadora!
Foi combatente da CCAÇ. 4145,  companhia que esteve aquartelada na uíjana Vista Alegre, logo depois de Ponte do Dange e na Estrada do Café, antes de Aldeia Viçosa e do Quitexe. 

Era adida do BCAV. 8423 e  foi comandada pelo capitão miliciano Raúl Corte Real, tendo chegado àquela vila do norte de Angola a 1 de Abril de 1973. 

Ainda «maçarica» nos chaos uíjanos, logo participou na Operação Turbilhão, como companhia de intervenção, a única do Comando de Sector do Uíge. Saiu de Vista Alegre a 20/21 de Novembro de 1974, quando rodou para Luanda, para regressar a Portugal.
O condutor António Dias já é aposentado e divide os seus prazeres de vida com as vitórias do seu Sporting, sendo habitual leitor deste blogue. Reside na Amadora, para onde, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!

Damião Viana, 1º. cabo da CCS, faria 73 anos em Gondomar! Faleceu em 2021!

Damião Viana em «formato»
anti-covid, a 19/01/2021

Os 1ºs. cabos Estrela, Medeiros, Miguel,
 Damião Viana e Vieira (Vasquinho)

O 1º. cabo Damião Augusto das Neves Viana foi Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423 e festejaria 73 anos a 19 de Janeiro de 2025. 

Amanhã! 

Infelizmente e de doença, faleceu a 21 de Fevereiro de 2021! 

Há quase 4 anos!
Escriturário de especialidade militar, trabalhou na secretaria do Comando, comandada pelo então tenente Acácio Carreira da Luz (agora capitão) e jornadeou pelos chãos da vila do Quitexe e depois pelo BC2, na cidade de Carmona (actual Uíge).
Foi sempre um muito discreto, colaborante e prestável companheiro de armas, por toda a nossa jornada africana do Uíge norte-angolano.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e à sua Valbom natal, freguesia do município de Gondomar e onde (em Fânzeres) sempre residiu.
Trabalhou na área da ourivesaria, casou e teve dois filhos (um casal). Já aposentado, infelizmente não resistiu a pesada e dolorosa doença do foro oncológico, tendo falecido a 21 de Fevereiro de 2021 - como se pode recordar AQUI e também AQUI.
Hoje o lembramos com muita saudade, dele fazendo memória!!! Até um deses dias, caro amiao Viana! RIP!

Furriel António Fernandes, de Santa Isabel, festeja 73 anos em Braga!

Os furriéis Fernandes e
Viegas no Quitexe (1975)

Furriel A. Fernandes

O furriel miliciano António da Costa  Fernandes foi Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423 e está hoje em véspera de festejar 73 anos. 

Será amanhã, dia 19 de Janeiro de 2024 e em Braga!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, foi instruendo da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e jornadeou pelo chão africano do norte de Angola, primeiro na Fazenda Santa Isabel, onde chegou a 11 de Junho de 1974, depois na vila do Quitexe (a partir de 10 de Dezembro desse ano) e mais tarde em Carmona - neste caso, entre 5 de Junho e 4 de Agosto de 1975. 

Foi neste dia de há 50 anos, que dali partiu a epopeica coluna militar que, desede Carmona,percorreu 570 quilómetros até o Campo Militar do Grafanil, nos arredores de Luanda, e demorou nada mais nada menos que 58,45 horas.
O furriel Fernandes regressou a Portugal e a Lomar, em Braga, a sua terra natal, no dia 11 de Setembro de 1975 e fez carreira profissional como professor. 

Agora já aposentado, para ele vai hoje o nosso forte e amigo  abraço de parabéns!

O 1º. cabo Jorge Vicente faria hoje 73 anos. Faleceu em 1997!

Cavaleiros do Norte do PELREC:  1º. cabo Hipólito, furriel
Monteiro e 1ºs. cabos Almeida e Vicente, de pé. Em baixo,
alferes Garcia, Leal, furriel Neto e Aurélio (Barbeiro)

 

A Família de J. Vicente
com o furriel Viegas, a
8 de Junho de 2024

O 1º. cabo Jorge Luís Domingues Vicente foi atirador de Cavalaria da CCS do BCAV. 8423 e hoje faria 73 anos. Hoje, dia 17 de Janeiro de 2025.
Infelizmente faleceu, de doença coronária, a 25 de Janeiro de 1997.

Cavaleiro do Norte do PELREC, foi sempre um bom companheiro da nossa jornada africana de Angola, pelos chãos do Uíge, aquartelamentos do Quitexe e BC12, em Carmona. 

Sempre muito prestável e disponível, disciplinado e colaborante, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua natal terra de Vila Moreira, em Alcanede.
Problemas de coração, fragilizaram a sua saúde, levando do nosso convívio físico um bom companheiro e um grande animador dos primeiros encontros anuais dos Cavaleiros do Norte.
O de 2024 e a 8 de Junho, foi tempo e oportunidade de a viúva Maria Alice, a filha Vânia e o neto Gustavo partilharem o convívio de Tomar. Quiseram conhecer os companheiros do seu marido, de seu pai e de seu avô na sua (e nossa) jornada africana.

Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
- NOTA: Cavaleiros do Norte da CCS, na primeira foto, já faleceram o alferes miliciano António Garcia (a 02/11/1979, de acidente e no Porto), 1º.s cabos Joaquim Almeida (a 28/02/2009, de doença e em Penamacor) e Jorge Vicente (a 25/01/1997, de doença e em Vila Moreira, Alcanede) e o soldado Manuel Leal (a 18/06/2007, de doença súbita e em Pombal). RIP!!!

- HÁ 50 ANOS: O incêndio na arrecadação e quartos de oficiais do BCAV. 8423 no Quitexe!

O incêndio do Quitexe de há 50 anos. Repare-se no carro dos bombeiros e no tamanho dos tanques de água, com
 bomba manual accionada por um militar do BCAV 8423 (quem será, alguém o reconhece?). E no olhar sorridente 
do alferes miliciano António Garcia. O perigo já tinha passado!

Os bombeiros e a fachada do edifício que ardeu 

O incêndio que a 17 de Janeiro de 1975, há 50 anos, deflagrou nas instalações do BCAV. 8423, as da CCS  e no Quitexe, poderia ter resultado numa verdadeira tragédia.
Felizmente, tal não aconteceu.
«Por motivos que se julgam originários num curto-circuito, ardeu completamente uma das casas onde o BCAV. tinha a arrecadação de material de aquartelamento da CCS e os quartos dos oficiais», relata o livro «História da Unidade», frisando que houve «avultados prejuízos materiais».
O alarme foi dado ao princípio da noite, o edifício situava-se na Estrada do Café (a Rua de Cima da vila do Quitexe, a que ainda hoje liga as cidades de Luanda e Carmona) e rapidamente acorreram os militares, com tudo o que tinham à mão e pudesse combater as chamas.

E combateram.
Na verdade e o mais que puderam, retiraram o que estava no edifício, nomeadamente haveres pessoais de oficiais milicianos dos Cavaleiros do Norte que ali se hospedavam, já que «chegar» às munições e retirá-las era... perigosíssimo e impossível.

Também material de aquartelamento e bens de uso pessoal dos oficiais milicianos da CCS - como se vê na terceira imagem.
«Embora tivesse havido a maior dedicação da parte do pessoal militar, não houve possibilidade de evitar a destruição total do imóvel, por falta de meios adequados a apagar o incêndio, inclusive a própria água», pode ler-se no «História da Unidade».

O material de aquartelamento foi retirado do edifício, para a
Estrada do Café. À direita, está o capitão António Oliveira

Milhares de munições
a estourarem nas chamas!

O combate inicial foi feito pelos Cavaleiros do Norte da CCS e da 3ª. CCAV. 8423 (que no Quitexe já estavam aquartelados) - sob comando do capitão António Oliveira, comandante da CCS - e só mais tarde, e já para o rescaldo, chegou uma pequena força dos Bombeiros de Carmona, menos de meia-dúzia de homens que, de resto, pouco poderiam fazer - tão deficientemente equipados estavam.
Recordamos que a bomba de água era manual e os depósitos transportavam seguramente menos de 1000 litros de água. Como se pode ver na primeira imagem.
O principal problema tinha a ver com o armazenamento de material de guerra no edifício e na memória ainda está o som estridente de muitas munições a estourarem, às centenas, porventura milhares... - o que, grandemente, dificultou a perigosa tarefa dos militares no combate às chamas.
Temeu-se o pior, mas felizmente que, para além dos elevados prejuízos materiais, nada mais se registou de grave - se bemnos lembrarmos, embora não nos esqueçamos do enorme susto vivido naqueles momentos do início da noite de há precisamente 50 anos.

Alfredo Coelho, o 1º. cabo Buraquinho, faz 73 anos em Custóias !

Alfredo Coelho, 1º. cabo, com o
 seu amor  de então (1975) e
de hoje. De sempre!

O 1º. cabo Alfredo
Coelho (em 1975)

O 1º. cabo Alfredo Rodrigo Ferreira Coelho foi especialista de análise e depuração de águas do BCAV. 8423 e festeja 73 anos a 17 de Janeiro de 2025. 

Amanhã e em Custóias!
Cavaleiro do Norte da CCS, por lá e até aos dias de hoje popularizado como Buraquinho,  não se perguntasse alguma vez pelo 1º. cabo Coelho, que ninguém sabe(ria). Perguntassemos pelo Buraquinho e... estava tudo dito, em termos de identidade popular e entre os Cavaleiros do Norte.
Ainda hoje, e por bons motivos, é figura ímpar dos encontros anuais dos Cavaleiros do Norte da CCS, depois de ter regressado a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, quando fazia parte da 1ª. CCAV. 8423 (a de Zalala) e regressado à sua terra natal de Custóias, em Matosinhos. Por lá foi empresário do sector da restauração, entre outras actividades - e, actualmente já aposentado, é sacristão numa paróquia do Porto.

Continua a viver em Custóias de boa saúde e sempre boa disposição.

Grande abraço e parabéns!

- Ver a razão de se chamar Buraquinho AQUI