Costa, dos Morteiros, e Farinhas, dos sapadores (em cima). Em baixo,
o Farinhas, o Neto e o Viegas, com o inesquecível Papelino, no Quitexe, em 1974
O nosso amigo Farinhas faleceu há 9 anos, a 14 de Julho de 2005, na sua terra de Amarante, vítima de doença. Foi companheiro da jornada africana, depois do IAO de Santa Margarida, até que o Março de 1975 o afastou de nós, por razões que não vem ao caso.
O Farinhas era politicamente evoluído, com ideias muitas vezes debatidas e contraditadas nas imensas e saudosas sabatinas que eram travadas na messe e bar dos sargentos do Quitexe. Pelas ideias, se afirmou e se penalizou, quiçá por não saber ouvir para além do seu beirado. Era assim o Farinhas.
Falei com ele em 1974 (ou 1975), quando, ao telefone, o quis aliciar para um dos encontros de Águeda. Que não, que não e não..., que a tropa não lhe dizia nada!! O seu murmúrio era o mesmo dos tempos do Quitexe, quando o víamos meditabundo, algo surombático, revoltado, mas sempre solidário e partilhante, com troco permanente para qualquer desafio de palavra ou de acto, que lhe fosse posto na terra saudosa do Quitexe,
Estou em crer que o acidente que sofreu, num unimog em que eu também seguia e de despistou perto do cemitério do Quitexe, pouco depois da nossa chegada, o terá profundamente marcado. Engessou o braço direiro, por semanas a fio, e isso, o que sei eu??, isso marcou-o.
Recordo-o hoje, com muita saudade!
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