sexta-feira, 4 de março de 2016

3 325 - Especialistas no BCAV. 8423 e recuperação do Alexandre Oliveira

Cavaleiros do Norte já no Quitexe. Atrás, os 1º.s cabos Soares, Luís Oliveira e 
António Pais, furriel Rocha, 1º. cabo Estrela (sem boina), Silva, alferes Hermida (de 
bigode), Zambujo (bigode), furriel Pires (de braços cruzados), Felicíssimo (da 
1ª. CCAV.), José Mendes, Soares, Pires (o Fecho-Eclair?, de mão no queixo) e 
Wilson. De cócoras, Jorge Silva (3ª. CCAV.), José Costa, 1º. cabo Salgueiro, 
furriel Cruz e 1º. cabo Tomás. Alguns dos especialistas que se apresentaram a 
4 de Março de 1974. Há 42 anos!!!

O clarim Alexandre Oliveira, o segundo a contar
da direita, quando, a 25 de Outubro de 2015, foi
visitado por José Freire (1º. cabo), António Soares, José
Manuel Cruz (capitão) e José Maria Beato (1º. cabo).
Está curado da doença degenerativa que o preocupava

Há 42 anos, dia 4 de Março de 1974, começaram a apresentar-se os especialistas do Batalhão de Cavalaria 8423 - ao tempo aquartelado no Destacamento do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), no Campo Militar de Santa Margarida. Especialistas que, lê-se no Livro da Unidade, «haviam de completar os efectivo do Batalhão», o que, sublinha, «continuou a processar-se nos dias seguintes».
Especialistas, por isso se entendam os quadros (sargentos e oficiais) de enfermagem, alimentação, mecânica (auto e de armamento), transmissões, administração, sapadores, cozinheiros, condutores, electricistas, até um auxiliar de serviços religiosos (um sacristão...), entre outros.
Era uma segunda-feira e relativamente à guerra colonial, a grande notícia tinha a ver com a autorização dada ao Governo Geral de Moçambique para contrair um empréstimo de um milhão de contos, para «financiar programas económicos incluídos no IV Plano de Fomento» daquele território. De Angola, sabia-se, através do jornal A Província de Angola, que os trabalhadores metropolitanos dos jazigos de mármore branco e vermelho de Moçâmedes iam ser substituídos por estrangeiros, por lhe ter sido negada a pretensão de a maior parte do ordenado ficar na metrópole, o que «os levou a regressar».
Hoje, 42 anos depois, temos o gosto de noticiar a recuperação de Alexandre Santos Oliveira, que foi clarim da 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa) e está definitivamente curado de uma doença degenerativa que há meses o «trazia» entre o hospital e a sua casa do Seixo, em Vila Nova de Gaia.  
«Está definitivamente curado...», disse-nos o (1º. cabo) José Maria Beato - que a 25 de Outubro de 2015, com (o capitão) José Manuel Cruz, o (1º. cabo) José Freire e o António Soares, o foram visitar e incentivar na luta contra a doença.
Livrou-se desta e, disposto a gozar a vida, foi à pesca, descuidou-se dos frios e apanhou uma pneumonia - de que está a recuperar. Sai lá dessa, ó Oliveira!
- Visita solidária ao clarim
Alexandre Oliveira.
Ver AQUI

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