sábado, 5 de março de 2016

3 326 - Protocolo no Uíge e instrução em Santa Margarida

O alferes Pedrosa de Oliveira, à esquerda, no encontro dos Cavaleiros do 
Norte de 9 de Setembro de 1995, em Águeda. Quem identifica os 
companheiros das outras duas fotos?

Quarteto de Cavaleiros do Norte  da 1ª. CCAV.
8423, a de Zalala: Coelho, Rogério 
Raposo (que 

está em Angola), Aires (rádio-telegrafista) e o 1º. cabo
 Carlos Ferreira (que está em Moçambique)


Aos 5 dias do mês de Março de 1975, o tenente-coronel Almeida e Brito estabeleceu contactos protocolares com o Governador do Distrito,  Bispo da Dioceses eJuízes do Tribunal do Uíge. Foram, «operações de charme» do comandante dos Cavaleiros do Norte junto das mais altas entidades públicas locais - que nós, do BCAV. 8423, já conhecíamos de visitas ao Quitexe, exceptuando os Juízes.
O mesmo dia dia há 41 anos foi também tempo para o empate (0-0) do Benfica, no campo do PSV, na Holanda, tendo jogado José Henrique (Bento), Barros, Humberto, Messias e Artur; Toni, Victor Martins, Eusébio e Simões; Nené e Moínhos. O jogo era da Taça dos Vencedores das Taças (actual Liga Europa, em outros moldes). Na segunda mão, no dia 19 e em Lisboa, venceu (2-1) o PSV.
Um ano antes, em Santa Margarida e no Destacamento do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), continuava a apresentação dos especialistas do (nosso) BCAV. 8423, já em instrução operacional para a comissão em Angola. O Serviço de Informação Pública das Forças Armada noticiava a morte, em combate, de alguns militares em Moçambique e de um em Angola: o 1º. cabo José Carvalho Casaca, do recrutamento local mas natural de Reigada, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
Era para essa guerra - a que indistintamente chamavam colonial ou ultramarina... - que os Cavaleiros do Norte se preparavam no Campo Militar de Santa Margarida. 
Capa do Livro  «BCAV. 8423 -
 História da Unidade», do qual este
blogue frequentemente se socorre
Recordo aqui alguma da literatura que nos era distribuída, ao tempo, de mentalização psicológica e em slogans: «O soldado português é dos melhores do mundo», ou o simbólico «O Exército Português é o espelho da Nação», também o sugestivo «Suor da instrução é sangue que não corre», ou ainda o «tens de querer e saber», pois, como se lê no Livro da Unidade, «esta é a maior virtude do soldado, a compensação e dádiva que podes oferecer e  e que tem por único fim o servir bem, por enlevo a glória, por único móbil a honra e a dignidade».
Já lá vão 42 anos e parece que foi ontem!

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