Os alferes milicianos António Garcia e Jaime Ribeiro, o capitão miliciano médico Manuel Leal e o então tenente e agora capitão Acácio Luz, chefe da secretaria do Comando do BCAV. 8423 |
O sargento-ajudante Machado chegou ao RC4 e ao BCAV. 8423 a 12 de Maio de 1974, para integrar a Secretaria do Comando do Batalhão chefiada pelo então futuro tenente Acácio Luz.
Luís Leite Ferreira Machado era dos quadros do SGE, então com 54 anos e, muito provavelmente, o mais velho Cavaleiro do Norte de todos os que jornadearam pelo Uíge angolano, do Qotexe a Carmona. Foi figura muito respeitada pelos jovens Cavaleiros do Norte e, em particular, pelos furriéis milicianos da CCS - que com ele, e os 1ºs. sargentos José Luzia, João Barata e Joaquim Aires, compartilharam o dia-a-dia do bar e messe de sargentos.
Uma visível deficiência auditiva (usava aparelho audicular) «afastou-o», diga-
mos, de um convívio mais efectivo com os jovens Cavaleiros do Norte, mas nada que condicionasse a muita consideração que todos tínhamos pelo sargento
ajudante Machado.
Natural de Évora e militar de carrei-
ra profissional, era a discrição em pessoa e muito respeitado pelos furriéis da CCS. Chegasse o 1º. sargento-ajudante Ma-
chado e logo se moderavam comentários, desvios e exuberâncias vocabuláricas.
Faleceu a 12 deJulho de 2000, de doença e em Évora, a sua cidade natal e aos 80 anos. Hoje aqui dele fazemos memória, recordando, com muita saudade, um bom companheiro da nossa jornada angolana. RIP!!!
O 1º. cabo José Mendes e o furriel Viegas em Abril de 2016 |
Mendes, 1º. cabo TRMS,
67 anos em Lisboa !
O 1º. cabo José da Fonseca Mendes, da CCS do BCAV. 8423, festeja 67 anos a 12 de Maio de 2019. Em Lisboa!
Especialista da Transmissões, é natural de Alvoco da Vár-
zea, freguesia do município de Oliveira do Hospital, mas já no tempo de Cavaleiro do Norte estava em Lisboa, desde os 10 anos e recebido por um irmão, então começando a trabalhar como ardina.
Passou depois por uma marcenaria e, aos 17 para os 18, fixou-se na área da restauração, trabalhando na tasca de um irmão, na Praça da Armada. Em 1987, fez obras numa mercearia próxima do Palácio das Necessidades e tornou-se empresário de restauração. Ali, é dono e gestor do Restaurante A Travessa. Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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