Zalala, a mais rude escola de guerra. O Rodrugues, a apanhar bananas (em baixo)

As bananeiras eram poucas, no aquartelamento de Zalada, mas «sempre
foram generosas». O truque, por lá aprendido, tinha a ver com o método de produção. «Sempre que
cortávamos o cacho já maduro, tínhamos de fazer o mesmo à bananeira, porque
esta voltava a reproduzir-se, numa nova planta. Conheci esta técnica numa das
muitas vezes que fomos abastecer-nos de bananas a uma fazenda das redondezas», recorda o Rodrigues.
«Levem as bananas que
quiserem, mas nunca se esqueçam de cortar o cacho. Dá pouco trabalho e se não o fizerem, a bananeira só cresce e nunca mais dá bananas em condições», aconselhou o fazendeiro, dando conta que «o melhor é aplicarem os dois cortes porque se o não
fizerem, ficam sujeitos a que, na próxima vez, só
encontrem grandes bananeiras e minúsculas bananas».
Tal e qual, lembra o Rodrigues. Só que “nós queríamos era bananas e não trabalho” e, por isso, «cortávamos uns montes de cachos e
uma meia dúzia de bananeiras e depois logo se via».
Assim se agia, porque a fartura era grande e, se não fosse nessa fazenda,
havia bananas noutra. Lá por Zalala é que a coisa fiava mais fino: «Tínhamos que aplicar a regra, porque as bananeiras eram escassas e a fome, por vezes, era muita».
- RODRIGUES. Furriel miliciano atirador de cavalaria,
da 1ª. CCAV. 8423. Aposentado e residente em Vila Nova de Famalicão.
Ainda continuas apanhar bananas ? Ou já passou,
ResponderEliminarSabiam a arroz de tomate
ResponderEliminarcom carapau podre
Américo Rodrigues
Servido pelo nosso amigo Nasch
ResponderEliminara toda a companhia!!
ManPinto