Os dias 4 a 10 de Agosto
na história e memória do
BCAV. 8423!
A histórica coluna saiu com reforço de uma Companhia de Comandos (desde o BC12) e outra de Paraquedistas (a partir do Negage) e, das vésperas, já se conhecia o desejo de êxodo dos civis.
«Começou a sentir-se que iriam acompanhar a nossa coluna centenas de viaturas, com alguns milhares de desalojados, que procuravam o refúgio protector das NT», sublinha o livro «História da Unidade», salientando que, por isso mesmo, «aumentaram as dificuldades e aumentaram as responsabilidades».
A posição dos Cavaleiros do Norte era, desde a primeira hora, a de defender as populações, a que preço fosse. Já o mesmo acontecera na dramática e sangrenta primeira semana de Junho e assim continuou. Até ao último instante! - Ver AQUI
Cordeiro, 1º. cabo do
DIA 5
O BCAV. 8434
em Samba Caju!
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| Civis na coluna de há 49 anos! |
DIA 4
O último dia do
BCAV. 8423 em
Carmona !
Carmona, capital do Uíge angolano, dia 4 de Agosto de 1975. Este dia de há 49 anos, foi o último da presença militar portuguesa em terras do Uíge: de lá rodaram, via terrestre e em epopeica coluna, a 2ª. CCAV. 8423 e a 3ª. CCAV. 8423. Para Luanda.A histórica coluna saiu com reforço de uma Companhia de Comandos (desde o BC12) e outra de Paraquedistas (a partir do Negage) e, das vésperas, já se conhecia o desejo de êxodo dos civis.
«Começou a sentir-se que iriam acompanhar a nossa coluna centenas de viaturas, com alguns milhares de desalojados, que procuravam o refúgio protector das NT», sublinha o livro «História da Unidade», salientando que, por isso mesmo, «aumentaram as dificuldades e aumentaram as responsabilidades».
A posição dos Cavaleiros do Norte era, desde a primeira hora, a de defender as populações, a que preço fosse. Já o mesmo acontecera na dramática e sangrenta primeira semana de Junho e assim continuou. Até ao último instante! - Ver AQUI
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| José A. Monteiro, furriel da CCS |
Furriel José Monteiro,
da CCS, festeja 72 anos
em Paredes !
O furriel miliciano José Augusto Guedes Monteiro, da CCS do BCAV. 8423, festeja 72 anos a 4 de Agosto de 2024.
Natural de Penafiel, mudou-se aos 3 anos para Marco de Canaveses (acompanhando a família, de pai colaborador de companhia eléctrica) e lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da nossa jornada africana do Uíge angolano. Fixou-se em Vila Boa de Quires, após o casamento com a sua Nani, a Fernanda Queirós, mudando-se entretanto para Paredes e trabalhando como quadro nos Transportes Colectivos do Porto.
Há muitos anos já aposentado, continua a viver na cidade de Paredes. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!
O furriel miliciano José Augusto Guedes Monteiro, da CCS do BCAV. 8423, festeja 72 anos a 4 de Agosto de 2024.
Natural de Penafiel, mudou-se aos 3 anos para Marco de Canaveses (acompanhando a família, de pai colaborador de companhia eléctrica) e lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da nossa jornada africana do Uíge angolano. Fixou-se em Vila Boa de Quires, após o casamento com a sua Nani, a Fernanda Queirós, mudando-se entretanto para Paredes e trabalhando como quadro nos Transportes Colectivos do Porto.
Há muitos anos já aposentado, continua a viver na cidade de Paredes. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!
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| José M. Cordeiro, 1º. cabo do PELREC |
Cordeiro, 1º. cabo do
PELREC, festeja 72 anos
em Porto de Mós !
O 1º. cabo José Manuel de Jesus Cordeiro foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente do PELREC da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Natural de Portela do Vale de Espinho, da freguesia de Arrimala, em Porto de Mós, vive lá perto - na aldeia de Bezerra, onde casou e fez família. Trabalhou nas áreas da serração de madeira e da exploração de inertes, agora já gozando os prazeres da aposentação.
Hoje mesmo, dia 4 de Agosto de 2024, festeja 72 anos e para lá e para ele, vai o nosso grande abraço de parabéns!
O 1º. cabo José Manuel de Jesus Cordeiro foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente do PELREC da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Natural de Portela do Vale de Espinho, da freguesia de Arrimala, em Porto de Mós, vive lá perto - na aldeia de Bezerra, onde casou e fez família. Trabalhou nas áreas da serração de madeira e da exploração de inertes, agora já gozando os prazeres da aposentação.
Hoje mesmo, dia 4 de Agosto de 2024, festeja 72 anos e para lá e para ele, vai o nosso grande abraço de parabéns!
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| A coluna do BCAV. 8423. Há 49 anos! |
DIA 5
O BCAV. 8434
em Samba Caju!
A epopeica coluna dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, de Carmona para Luanda, chegou a a Samba Caju às 20,30 horas de há 47 anos, dia 5 de Agosto de 1975. Onde pernoitou.
«Agora com cerca de 700 viaturas», relata o livro «História da Unidade», precisando que tinha retomado a marcha pelas 19 horas de 4 de Agosto de 1975, e, uma hora depois, atravessou o controlo de Camabatela, onde se incorporaram «mais uns quantos civis». Ver AQUI
Rocha, 1º. cabo de
Aldeia Viçosa, faria 72 anos.
Faleceu há 9!
O 1º. cabo enfermeiro António Gomes da Rocha, da 2ª. CCAV. 8423, faria 72 anos 5 de Agosto de 2021. Hoje mesmo. Faleceu a 9 de Maio de 2015, de doença.
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa (e depois da cidade de Carmona), do comando do capitão miliciano José Manuel Cruz, era natural do lugar de Ribeiro, da freguesia de Melhundos, em Penafiel - aonde voltou a 10 de Setembro de 1975. Por lá fez vida e era habitual e sempre activo e bem disposto participante dos encontros dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa. Residia na António Ferreira Gomes, em Penafiel, e hoje o recordamos com saudade, dele fazendo memória. RIP!!!
A coluna dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 chegou ao Grafanil há precisamente 49 anos.
«Agora com cerca de 700 viaturas», relata o livro «História da Unidade», precisando que tinha retomado a marcha pelas 19 horas de 4 de Agosto de 1975, e, uma hora depois, atravessou o controlo de Camabatela, onde se incorporaram «mais uns quantos civis». Ver AQUI
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| O Rocha faria hoje 70 anos. Faleceu em Maio de 2015 |
Rocha, 1º. cabo de
Aldeia Viçosa, faria 72 anos.
Faleceu há 9!
O 1º. cabo enfermeiro António Gomes da Rocha, da 2ª. CCAV. 8423, faria 72 anos 5 de Agosto de 2021. Hoje mesmo. Faleceu a 9 de Maio de 2015, de doença.
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa (e depois da cidade de Carmona), do comando do capitão miliciano José Manuel Cruz, era natural do lugar de Ribeiro, da freguesia de Melhundos, em Penafiel - aonde voltou a 10 de Setembro de 1975. Por lá fez vida e era habitual e sempre activo e bem disposto participante dos encontros dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa. Residia na António Ferreira Gomes, em Penafiel, e hoje o recordamos com saudade, dele fazendo memória. RIP!!!
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| A notícia da chegada da coluna do BCAV. 8423 ao Grafanil e a 06/08/1975 |
DIA 6
A chegada dos Cavaleiros
do Norte ao Grafanil !
«Terminou assim, às 12,45 horas, o movimento do BCAV. 8423 de Carmona para Luanda, nos 570 quilómetros de itinerário e no tempo de 58,45 horas, trazendo cerca de 700 a 800 viaturas», relata o livro «História da Unidade».
A coluna estava pronta para retomar a marcha para Luanda e arrancou do Dondo às 7 horas da manhã desse 6 de Agosto de 1975, uma quarta-feira. Faltavam 174 quilómetros até chegar ao campo Militar do Grafanil - onde se iriam juntar à CCS e 1ª. CCAV. 8423, no BIA.
A BBC, estação inglesa de televisão, fazia a cobertura aérea da parte final da coluna e, às 10,20 horas, a coluna seguia em estrada de asfalto e foi sobrevoada por um helicóptero (com a BBC) e dois Fiat´s - caças bombardeiros da Força Aérea Portuguesa (FPA).
Passou-se Catete, a terra de Agostinho Neto (o presidente do MPLA) e, já por entre as 11 horas e o meio dia, com todos os civis da coluna, os Cavaleiros do Norte «começaram a chegar ao Grafanil», onde, ansiosos, os esperava os companheiros que, três dias antes, tinha viajado de avião.
O tempo de escoamento foi de 45 minutos.
«Terminou assim, às 12,45 horas, o movimento do BCAV. 8423 de Carmona para Luanda, nos 570 quilómetros de itinerário e no tempo de 58,45 horas, trazendo cerca de 700 a 800 viaturas», relata o livro «História da Unidade».
O mesmo livro sublinha também que «terminou, assim, a odisseia de milhares de civis que, à chegada a Luanda» e acrescenta que esta «teria sido a missão mais difícil do BCAV., mas também aquela em que bem demonstrou o seu «querer e saber querer», conduzindo uma operação que forçosamente terá de ser um pilar bem marcante da sua história».
Passou-se Catete, a terra de Agostinho Neto (o presidente do MPLA) e, já por entre as 11 horas e o meio dia, com todos os civis da coluna, os Cavaleiros do Norte «começaram a chegar ao Grafanil», onde, ansiosos, os esperava os companheiros que, três dias antes, tinha viajado de avião.
O tempo de escoamento foi de 45 minutos.
«Terminou assim, às 12,45 horas, o movimento do BCAV. 8423 de Carmona para Luanda, nos 570 quilómetros de itinerário e no tempo de 58,45 horas, trazendo cerca de 700 a 800 viaturas», relata o livro «História da Unidade».
O mesmo livro sublinha também que «terminou, assim, a odisseia de milhares de civis que, à chegada a Luanda» e acrescenta que esta «teria sido a missão mais difícil do BCAV., mas também aquela em que bem demonstrou o seu «querer e saber querer», conduzindo uma operação que forçosamente terá de ser um pilar bem marcante da sua história».
- ANO 1974: O Quitexe e o BCAV. 8423 receberam,e organizaram, a reunião das unidades do Comando de Sector do Uíge (CSU).
Leiria de de Santa Isabel
festeja 72 anos no Seixal!
O 1º. cabo Fernando José Trigoso Leiria foi atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, e festeja 72 anos a 7 de Agosto de 2024.
Natural da Brandoa, então do concelho de Oeiras, foi castigado com 20 dias de prisão disciplinar agravada em Setembro de 1974, depois agravada pelo Comando do Sector do Uíge (para 30 dias) e pela Região Militar de Angola (para 40 dias). Foi despromovido a soldado e transferido para a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975 e, actualmente, reside no Fogueteiro, concelho do Seixal. Parabéns!
DIA 7
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| Adão Morais |
Adão, 1º. cabo de Zalala,
faleceu há 15 anos !
O 1º. cabo Adão Luís Correia de Morais, da 1ª. CCAV. 8423, a companhia de Zalala, faleceu há 15 anos, a 7 de Agosto de 2009 e vítima de doença.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, também passou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona e era natural de Bouças de Cima, na freguesia de Ordem, em Lousada. Foi lá que regressou no dia 9 de Setembro de 1975, concluída a sua comissão militar em Angola - que o levou por aquelas terras do Uíge do norte angolano.
Por lá continuou a vida e lá faleceu, aos 57 anos. Tinha nascido a 10 de Abril de 1952.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
festeja 72 anos no Seixal!
O 1º. cabo Fernando José Trigoso Leiria foi atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, e festeja 72 anos a 7 de Agosto de 2024.
Natural da Brandoa, então do concelho de Oeiras, foi castigado com 20 dias de prisão disciplinar agravada em Setembro de 1974, depois agravada pelo Comando do Sector do Uíge (para 30 dias) e pela Região Militar de Angola (para 40 dias). Foi despromovido a soldado e transferido para a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975 e, actualmente, reside no Fogueteiro, concelho do Seixal. Parabéns!
- ANO 1974: O comandante Almeida e Brito reuniu, no Quitexe, com os comandantes das subunidades do BCAV. 8423
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| Notícia do «Diário de Lisboa» de 08/08/1975 |
DIA 8
FNLA a dominar Uíge
e Zaire mas expulsa de
Luanda! O BCAV. 8423
no Grafanil!
O Uíge voltava às páginas dos jornais de há 49 anos, pela voz de Iko Carreira, membro da Junta Política do MPLA: «As duas províncias do norte de Angola, o Zaire e o o Uíge, foram invadidas pelas forças da FNLA».
O dirigente do movimento de Agostinho Neto falava numa conferência de imprensa em Brazaville, capital da República Popular do Congo, e denunciou «a atitude de malvadez de certos países africanos em relação ao problema angolano». Por outro lado, desmentiu que a FNLA tivesse avançado sobre Luanda. As suas tropas estavam no Caxito, preparando a «invasão»: «A tomada eventual da capital por soldados da FNLA, como anunciada por determinada imprensa, não se registará, pois nós vamos opor ao invasor a resistência popular generalizada».
Iko Carreira referiu também que as tropas da FNLA «trariam na vanguarda tanques de origem estrangeira que nunca foram vistos antes». Tanques que, acrescentou, «não serviram na guerra colonial, mas que esperaram pela independência». E afirmou que «quase 300 militares da FNLA foram neutralizados e evacuados de Luanda por forças do MPLA». Na sua opinião, divulgada na conferência de imprensa de Brazaville, «tinham sido introduzidos na capital angolana com o objectivo de ocuparem pela força o poder, iniciando essa operação com o domínio de pontos estratégicos».
Era nesta Luanda que, há 49 anos e a partir do campo Militar do Grafanil, os Cavaleiros do Norte iriam viver os seus últimos dias da sua jornada africana de Angola.
O Uíge voltava às páginas dos jornais de há 49 anos, pela voz de Iko Carreira, membro da Junta Política do MPLA: «As duas províncias do norte de Angola, o Zaire e o o Uíge, foram invadidas pelas forças da FNLA».
O dirigente do movimento de Agostinho Neto falava numa conferência de imprensa em Brazaville, capital da República Popular do Congo, e denunciou «a atitude de malvadez de certos países africanos em relação ao problema angolano». Por outro lado, desmentiu que a FNLA tivesse avançado sobre Luanda. As suas tropas estavam no Caxito, preparando a «invasão»: «A tomada eventual da capital por soldados da FNLA, como anunciada por determinada imprensa, não se registará, pois nós vamos opor ao invasor a resistência popular generalizada».
Iko Carreira referiu também que as tropas da FNLA «trariam na vanguarda tanques de origem estrangeira que nunca foram vistos antes». Tanques que, acrescentou, «não serviram na guerra colonial, mas que esperaram pela independência». E afirmou que «quase 300 militares da FNLA foram neutralizados e evacuados de Luanda por forças do MPLA». Na sua opinião, divulgada na conferência de imprensa de Brazaville, «tinham sido introduzidos na capital angolana com o objectivo de ocuparem pela força o poder, iniciando essa operação com o domínio de pontos estratégicos».
Era nesta Luanda que, há 49 anos e a partir do campo Militar do Grafanil, os Cavaleiros do Norte iriam viver os seus últimos dias da sua jornada africana de Angola.
- ANO 1974: O comandandante Almeida e Brito deslocou-se à fazenda de Zalala, onde se aquartelava a 1ª. CCAV. 8423, para «contactos operacionais».
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DIA 9
Os Cavaleiros do Norte
no BIA do Grafanil!
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 estavam, há 49 anos, instalados no espaço que tinha sido o Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Campo Militar do Grafanil, adaptavam-se aos novos tempos e às inseguranças da grande metrópole que era Luanda.
Assim e após «um curto período de repouso, o arranjo de viaturas, o ocupar das novas instalações (...), logo o BCAV. foi chamada a actuar, dado que ficará em Luanda a cumprir missões de unidade de reserva da RMA», relata o livro «História da Unidade».
O que não era missão fácil, pois a cada momento poderia ter de intervir na perigosíssima cidade de Luanda - onde os exércitos dos movimentos se combatiam cara a cara, semeando de sangue os chãos da cidade. Como um pouco por todo o território.
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Os Cavaleiros do Norte
no BIA do Grafanil!
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 estavam, há 49 anos, instalados no espaço que tinha sido o Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Campo Militar do Grafanil, adaptavam-se aos novos tempos e às inseguranças da grande metrópole que era Luanda.
Assim e após «um curto período de repouso, o arranjo de viaturas, o ocupar das novas instalações (...), logo o BCAV. foi chamada a actuar, dado que ficará em Luanda a cumprir missões de unidade de reserva da RMA», relata o livro «História da Unidade».
O que não era missão fácil, pois a cada momento poderia ter de intervir na perigosíssima cidade de Luanda - onde os exércitos dos movimentos se combatiam cara a cara, semeando de sangue os chãos da cidade. Como um pouco por todo o território.
- ANO 1974: O comandante Almeida e Brito reuniu, no Quitexe, com a Comissão Local de Contra-Subversão!
Pedro
Dia 10Agra, o Famalicão
Pedro
 |
| António Agra |
de Zalala, faz 72 anos
em Vila do Conde!
O soldado condutor Agra, ou o Famalicão, foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, e festeja 72 anos a 10 de Agosto de 2024.
António Martins Lopes era (e é) o seu nome de baptismo e também passou por Vista Alegre/Ponte do Dango, Songo e Carmona, no norte uíjano de Angola. Voltou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e direitinho a Vila Nova de Famalicão, onde então residia.
A vida, entretanto, levou-o para Vila do Conde, onde exerce(u) actividade profissional como técnico de elevadores. É presença infaltável nos muitos encontros dos Cavaleiros do Norte de Zalala. Parabéns!
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