Os dias 3 a 9 de Novembro na história
e memória dos Cavaleiros do Norte
do BCAV. 8423!
Parracho da Fazenda Zalala
festeja 72 anos em Figueiró
O dia 4 de Novembro de 1974, há 50 anos, está historicamente ligado à jornada africana dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423. Foi o dia do primeiro encontro com guerrilheiros da FNLA.
Furriel João Rito, da
DIA 3
Angola sem cessar-fogo a poucos dias da independência!
A segunda-feira de 3 de Novembro de 1975, há 50 anos, não foi dia de boas notícias de Angola.
«Não há cessar fogo», titulava o «Diário de Lisboa», dando corpo a um despacho do «Diário de Luanda» - que se pode recordar na imagem.
Os combates prosseguiam, de norte a sul do futuro novo país, apesar de a Cimeira de Campala ter apontado as 6 horas de 1 de Novembro para o cessar-fogo.
Já lá iam dois dias, todavia, e nada de cessar-fogo.
«A partir de agora, não mais se pode falar em quatro forças em presença», disse, em Luanda, o comandante Júlio Almeida. Referia-se ao MPLA (o seu partido/movimento de libertação de Angola), à FNLA, à UNITA e às Forças Armadas Portuguesas. «Há apenas duas partes em confronto», acrescentou este responsável militar do movimento de Agostinho Neto. E apontou-as: «As forças populares e os seus inimigos, a soldo do imperialismo, apresentem-se sob que forma for».
Por forças populares, entendam-se, na linguagem do MPLA, as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (as FAPLA). «Inimigos a soldo do imperialismo» seriam o Exército de Libertação Nacional de Angola (o ELNA, braço armado da FNLA) e as Forças Armadas de Libertação de Angola (as FALA, da UNITA).
Estava-se a poucos dias da independência (11 de Novembro) e terminava a ponte aérea, de Luanda para Lisboa, estimando o Alto Comissário que ficassem em Angola «cerca de 30 000 a 40 000 portugueses». Todos eles, e todos os estrangeiros, tinham de, a partir de 11 de Novembro, «ser portadores de um documento do Governo angolano».
Os combates prosseguiam, de norte a sul do futuro novo país, apesar de a Cimeira de Campala ter apontado as 6 horas de 1 de Novembro para o cessar-fogo.
Já lá iam dois dias, todavia, e nada de cessar-fogo.
«A partir de agora, não mais se pode falar em quatro forças em presença», disse, em Luanda, o comandante Júlio Almeida. Referia-se ao MPLA (o seu partido/movimento de libertação de Angola), à FNLA, à UNITA e às Forças Armadas Portuguesas. «Há apenas duas partes em confronto», acrescentou este responsável militar do movimento de Agostinho Neto. E apontou-as: «As forças populares e os seus inimigos, a soldo do imperialismo, apresentem-se sob que forma for».
Por forças populares, entendam-se, na linguagem do MPLA, as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (as FAPLA). «Inimigos a soldo do imperialismo» seriam o Exército de Libertação Nacional de Angola (o ELNA, braço armado da FNLA) e as Forças Armadas de Libertação de Angola (as FALA, da UNITA).
Estava-se a poucos dias da independência (11 de Novembro) e terminava a ponte aérea, de Luanda para Lisboa, estimando o Alto Comissário que ficassem em Angola «cerca de 30 000 a 40 000 portugueses». Todos eles, e todos os estrangeiros, tinham de, a partir de 11 de Novembro, «ser portadores de um documento do Governo angolano».
O soldado António Joaquim da Rocha Soares foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente da 2ª. CCAV. 8423. Festeja 72 anos a 4 de Novembro de 2024.
Cavaleiro do Norte da sub-unidade de Aldeia Viçosa, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz, também passou pela cidade de Carmona no decorrer da sua jornada africana do norte de Angola e voltou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975.
Fixou-se em Valbom, no concelho de Gondomar, de onde é originário. Lá continua a viver (agora na Rua Miguel Bombarda) e para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Cavaleiro do Norte da sub-unidade de Aldeia Viçosa, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz, também passou pela cidade de Carmona no decorrer da sua jornada africana do norte de Angola e voltou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975.
Fixou-se em Valbom, no concelho de Gondomar, de onde é originário. Lá continua a viver (agora na Rua Miguel Bombarda) e para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Aurélio Parracho |
Parracho da Fazenda Zalala
festeja 72 anos em Figueiró
dos Vinhos!
O soldado Aurélio Patrício Parracho foi atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, e festeja 72 anos a 4 de Novembro de 2024.
Cavaleiro do Norte do 4º. Grupo de Combate, o do alferes miliciano José Manuel Lains dos Santos e dos furriéis milicianos Américo Joaquim da Silva Rodrigues (falecido a 30/08/2018, de doença e em VN e Famalicão) Jorge António Eanes Barata (f. a 11/10/1997, de doença e em Alcans) e José dos Santos Louro, o Parracho regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, depois de tambem jornadear por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmoma - a actal cidade do Uíge.
Fixou-se na Praia de Pedrogão, freguesia de Coimbrão, do município de Leiria, onde residia e de onde é natural. Mora agora em Figueiró dos Vinhos, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
O soldado Aurélio Patrício Parracho foi atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, e festeja 72 anos a 4 de Novembro de 2024.
Cavaleiro do Norte do 4º. Grupo de Combate, o do alferes miliciano José Manuel Lains dos Santos e dos furriéis milicianos Américo Joaquim da Silva Rodrigues (falecido a 30/08/2018, de doença e em VN e Famalicão) Jorge António Eanes Barata (f. a 11/10/1997, de doença e em Alcans) e José dos Santos Louro, o Parracho regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, depois de tambem jornadear por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmoma - a actal cidade do Uíge.
Fixou-se na Praia de Pedrogão, freguesia de Coimbrão, do município de Leiria, onde residia e de onde é natural. Mora agora em Figueiró dos Vinhos, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
da CCS com guerrilheiros
da FNLA!
O dia 4 de Novembro de 1974, há 50 anos, está historicamente ligado à jornada africana dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423. Foi o dia do primeiro encontro com guerrilheiros da FNLA.
O momento aconteceu na sanzala do Dambi Angola, localizada entre o Quitexe e Aldeia Viçosa.
A 3 de Novembro de 1974, na véspera e ao final da tarde, o PELREC recebeu uma ordem de operação muito especial: sair às 4 da madrugada do outro dia para um possível contacto com guerrilheiros do FNLA.
Quem sabia dessas coisas era, naturalmente, o Gabinete de Operações, do capitão José Paulo Falcão, falecido a 9 de Dezembro de 2019, de doença e em Coimbra - que tinha os seus contactos, que eu não sei contar.
A 3 de Novembro de 1974, na véspera e ao final da tarde, o PELREC recebeu uma ordem de operação muito especial: sair às 4 da madrugada do outro dia para um possível contacto com guerrilheiros do FNLA.
Quem sabia dessas coisas era, naturalmente, o Gabinete de Operações, do capitão José Paulo Falcão, falecido a 9 de Dezembro de 2019, de doença e em Coimbra - que tinha os seus contactos, que eu não sei contar.
Perguntei eu ao furriel José Pires, o de Transmissões e de Bragança e que andava «mortinho» para participar numa operação: «Queres ir?»!
Quis e foi. E foi a sua «estreia» fora do arame farpado, pelos chãos do Uíge fora. - Ver AQUI
DIA 5
Combates na Frente
Norte de Angola!
Os dias de Angola, a 5 de Novembro de 1975, uma quarta-feira de há 49 anos e a menos de uma semana do dia da independência, continuavam com combates em vários pontos do território.
A Frente Norte - a que mais interessava aos Cavaleiros do
Norte, ao tempo já há quase dois meses em Portugal... -, continuava com «a situação continua inalterável, havendo, no entanto, a registar algumas acções de flagelação, por parte do exército invasor, na região de Santa Eulália» - onde havia uma pista de aviação, que serviu a Força Aérea Portuguesa, que de lá tinha saído fazia pouco tempo.
A Frente Norte - a que mais interessava aos Cavaleiros do
Norte, ao tempo já há quase dois meses em Portugal... -, continuava com «a situação continua inalterável, havendo, no entanto, a registar algumas acções de flagelação, por parte do exército invasor, na região de Santa Eulália» - onde havia uma pista de aviação, que serviu a Força Aérea Portuguesa, que de lá tinha saído fazia pouco tempo.
DIA 6
Comandos do Sub-Sector
do Uíge reunidos no Quitexe
do Uíge reunidos no Quitexe
e no BCAV. 8423 !
O Quitexe foi palco, a 6 de Novembro de 1974, há 50 anos!... , de uma reunião dos comandantes do Sub-Sector do Quitexe - de que não temos memória, nem achámos rasto.
O mês, com as emoções próprias dos encontros com combatentes da FNLA, ora dos que se apresentavam, ora dos que nos apareciam em sanzalas e caminhos do chão uíjano, seguia calmo.
A tal «acalmia não encontrada há longos anos» de que fala(va) o livro «História da Unidade», que aqui temos recordado do tempo de há 49 anos.
A CCS recebeu mais um cozinheiro, o soldado Carlos JF Gomes, de quem não lembro cara ou jeito. Recebi correio do furriel Neto, que viera de férias a Portugal, para assistir ao casamento do irmão.
«Isto nem está bom, nem está mau..., tá uma m...», escreveu ele, que por cá aproveitava para noivar, com a sua Ni de todos os dias. Até hoje!
O mês, com as emoções próprias dos encontros com combatentes da FNLA, ora dos que se apresentavam, ora dos que nos apareciam em sanzalas e caminhos do chão uíjano, seguia calmo.
A tal «acalmia não encontrada há longos anos» de que fala(va) o livro «História da Unidade», que aqui temos recordado do tempo de há 49 anos.
A CCS recebeu mais um cozinheiro, o soldado Carlos JF Gomes, de quem não lembro cara ou jeito. Recebi correio do furriel Neto, que viera de férias a Portugal, para assistir ao casamento do irmão.
«Isto nem está bom, nem está mau..., tá uma m...», escreveu ele, que por cá aproveitava para noivar, com a sua Ni de todos os dias. Até hoje!
2ª. CCAV. 8423, faria 72
anos. Faleceu em 2008!
O furriel miliciano João Correia Marques Rito, da 1ª. CCAV. 8423, faria 72 anos a 7 de Novembro de 2023.
O furriel miliciano João Correia Marques Rito, da 1ª. CCAV. 8423, faria 72 anos a 7 de Novembro de 2023.
Infelizmente, faleceu a 17 de Maio de 2008.
Cavaleiro do Norte de Zalala, rendeu o furriel Mota Viana, que, por castigo, rodou para Sanza Pombo. Chegava da 1ª. CCAÇ. 4617, regressou a Portugal no da 9 de Setembro de 1975 e fixou-se no Salgueiral, freguesia da Freixianda, de (Vila Nova de) Ourém.
A 17 de Maio de 2008, o seu cadáver foi encontrado na estrada, provavelmente atropelado e em circunstâncias nunca suficientemente esclarecidas. Outra versão, aponta para a eventualidade de ter falecido noutro local e sido levado para aquele. Em qualquer dos casos, uma morte trágica e que, sem testemunhos oculares, nunca será explicada.
Solteiro, trabalhava na área das resinas e agora, quando se passam 16 anos da sua morte, aqui o recordamos com saudade! RIP!!
Vicente, 1º. cabo de Aldeia
Viçosa, faria 72 anos em Lisboa !
Faleceu em 2021!
O 1º. cabo Victor Manuel Nunes Vicente foi combatente dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, e faria 72 anos a 7 de Novembro de 2024.
Cavaleiro do Norte de Zalala, rendeu o furriel Mota Viana, que, por castigo, rodou para Sanza Pombo. Chegava da 1ª. CCAÇ. 4617, regressou a Portugal no da 9 de Setembro de 1975 e fixou-se no Salgueiral, freguesia da Freixianda, de (Vila Nova de) Ourém.
A 17 de Maio de 2008, o seu cadáver foi encontrado na estrada, provavelmente atropelado e em circunstâncias nunca suficientemente esclarecidas. Outra versão, aponta para a eventualidade de ter falecido noutro local e sido levado para aquele. Em qualquer dos casos, uma morte trágica e que, sem testemunhos oculares, nunca será explicada.
Solteiro, trabalhava na área das resinas e agora, quando se passam 16 anos da sua morte, aqui o recordamos com saudade! RIP!!
O soldado Tarciso Rebelo, o furriel José Nascimento e o soldado Almeida |
Tarciso Rebelo, de Zalala,
faria 72 anos! Faleceu a 7 de
Novembro de 2021!
O soldado Tarciso Manuel da Costa Rebelo foi condutor-auto da 1ª. CCAV. 8423 e faleceu a 7 de Novembro de 2021. Há precisamente 2 anos!
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda de Zalala, apresentara-se no RC4 a 26 de Fevereiro de 1974, rodando do RI 18 (de Viseu). Era natural de Arcos de Valdevez e, por terras uíjanas do norte de Angola, também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona - antes de chegar ao Campo Militar do Grafanil e a 9 de Setembro de 1975 definitivamente regressar a Portugal.
Fez a sua vida pessoal e profissional pelo Alto Minho e faleceu a 7 de Novembro de 2021, aos 69 anos, vítima de doença, e estando sepultado no Cemitério Municipal de S. Bento, em Arcos de Valdezes.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
faria 72 anos! Faleceu a 7 de
Novembro de 2021!
O soldado Tarciso Manuel da Costa Rebelo foi condutor-auto da 1ª. CCAV. 8423 e faleceu a 7 de Novembro de 2021. Há precisamente 2 anos!
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda de Zalala, apresentara-se no RC4 a 26 de Fevereiro de 1974, rodando do RI 18 (de Viseu). Era natural de Arcos de Valdevez e, por terras uíjanas do norte de Angola, também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona - antes de chegar ao Campo Militar do Grafanil e a 9 de Setembro de 1975 definitivamente regressar a Portugal.
Fez a sua vida pessoal e profissional pelo Alto Minho e faleceu a 7 de Novembro de 2021, aos 69 anos, vítima de doença, e estando sepultado no Cemitério Municipal de S. Bento, em Arcos de Valdezes.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
Viçosa, faria 72 anos em Lisboa !
Faleceu em 2021!
O 1º. cabo Victor Manuel Nunes Vicente foi combatente dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, e faria 72 anos a 7 de Novembro de 2024.
Infelizmente, faleceu a 4 de Fevereiro de 2021, vítima de doença e em Lisboa, aos 68 anos.
Apontador de morteiros de especialidade militar, era natural de Xabregas, na capital portuguesa, morando na Rua Gil Vicente. Nos últimos tempos de vida, sofreu de Parkinson, doença que foi agravada com uma paralisia Locrion progressiva, com paralização gradual e fragilizante do seu sistema muscular.
Acabou por ser foi vítima de COVID 19 e faleceu a 4 de Fevereiro de 2021, aos 68 anos.
Nascido a 7 de Novembro de 1952, jornadeou pelos uíjanos chãos de Aldeia Viçosa e Carmona, tendo regressado a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, fixando-se em Lisboa, onde geriu e trabalhou numa oficina do ramo automóvel.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
O dia 8 de Novembro de há 50 anos foi o último da presença militar portuguesa na ZA da Fazenda do Liberato, onde se aquartelava a CCAÇ. 209, do RI 21, de Nova Lisboa.
Acabou por ser foi vítima de COVID 19 e faleceu a 4 de Fevereiro de 2021, aos 68 anos.
Nascido a 7 de Novembro de 1952, jornadeou pelos uíjanos chãos de Aldeia Viçosa e Carmona, tendo regressado a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, fixando-se em Lisboa, onde geriu e trabalhou numa oficina do ramo automóvel.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
O condutor Nogueira, à esquerda, e o furriel José Oliveira, da CCAÇ. 2019/RI 21, ladeando o furriel Viegas, em Dezembro em 2012 |
DIA 8
O último dia da CCAÇ.
209/RI 21 na Fazenda
do Liberato!
Uma companhia independente, com quadros de formação essencialmente angolana e também com alguns europeus.
A CCAÇ. 209 ficou associada à CCS do BCAV. 8423, a partir de 6 de Junho de 1974, quando os Cavaleiros do Norte
lá chegaram e, substituindo o BCAÇ. 4211, passaram a ser responsáveis, em termos de comando operacional, pelo Sub-Sector do Quitexe.
A CCAÇ. 209 ficou associada à CCS do BCAV. 8423, a partir de 6 de Junho de 1974, quando os Cavaleiros do Norte
lá chegaram e, substituindo o BCAÇ. 4211, passaram a ser responsáveis, em termos de comando operacional, pelo Sub-Sector do Quitexe.
Outras, foram a CCAÇ. 4145 (a de Vista Alegre) e o Pelotão de Morteiros 4281 (no Quitexe), para além de vários Grupos Especiais (GE). A CCAÇ. 209/RI 21 era comandada pelo capitão Victor Corrêa de Almeida e por graça de Olímpio Carvalho, que por lá foi 1º. cabo de transmissões, podemos acrescentar mais dados.
- VICTOR: Victor Corrêa de Almeida, capitão miliciano, comandante da Companhia. Substituiu o capitão Parracho, que era do Quadro Permanente (QP) e estava colocado no RI 21, de Nova Lisboa.
- SERENO: José Adalberto Sereno de Castro e Melo, alferes miliciano. De família de Águeda, licenciou-se em engenharia química e morava em Nova Lisboa. Agora, na zona de Viseu.
- PEIXINHO: José Carlos Peixinho, alferes miliciano e engenheiro mecânico, era do Lobito.
- PEREIRA: Nelson Pereira, alferes miliciano, era de Sá da Bandeira.
- SPOSSEL: Carlos Manuel Morbey de Oliveira Spossel. Morava em Luanda. A mãe era americana e o pai quadro superior dos Caminhos de Ferro de Benguela.
O dia 8 de Novembro de 1974 foi também o do regresso de um grupo de combate da 3ª. CCAV 8423 a Santa Isabel, depois de uma missão especial em Além Lucunga e Quipedro, reforçando o BC12, de Carmona.
- VICTOR: Victor Corrêa de Almeida, capitão miliciano, comandante da Companhia. Substituiu o capitão Parracho, que era do Quadro Permanente (QP) e estava colocado no RI 21, de Nova Lisboa.
- SERENO: José Adalberto Sereno de Castro e Melo, alferes miliciano. De família de Águeda, licenciou-se em engenharia química e morava em Nova Lisboa. Agora, na zona de Viseu.
- PEIXINHO: José Carlos Peixinho, alferes miliciano e engenheiro mecânico, era do Lobito.
- PEREIRA: Nelson Pereira, alferes miliciano, era de Sá da Bandeira.
- SPOSSEL: Carlos Manuel Morbey de Oliveira Spossel. Morava em Luanda. A mãe era americana e o pai quadro superior dos Caminhos de Ferro de Benguela.
O dia 8 de Novembro de 1974 foi também o do regresso de um grupo de combate da 3ª. CCAV 8423 a Santa Isabel, depois de uma missão especial em Além Lucunga e Quipedro, reforçando o BC12, de Carmona.
DIA 9
O MPLA em Luanda
coma Junta Governativa
de Angola!
O dia 9 de Novembro de 1974 foi um sábado e dia da Lúcio Lara, chefe da Delegação do MPLA em Luanda (aberta na véspera), participar num comício e, depois, em reunião com a Junta Governativa de Angola, presidida pelo almirante Rosa Coutinho (aberta na véspera), participar num comício e, depois, em reunião com a Junta Governativa de Angola, presidida pelo almirante Rosa Coutinho.
O dia 9 de Novembro de 1974 foi um sábado e dia da Lúcio Lara, chefe da Delegação do MPLA em Luanda (aberta na véspera), participar num comício e, depois, em reunião com a Junta Governativa de Angola, presidida pelo almirante Rosa Coutinho (aberta na véspera), participar num comício e, depois, em reunião com a Junta Governativa de Angola, presidida pelo almirante Rosa Coutinho.
«Uma multidão de 50 000 pessoas aclamou ontem a Delegação do MPLA, chefiada por Lúcio Lara, que vem estabelecer-se no território como movimento político, depois de combater durante 143 anos contra as forças portuguesas», noticiava o «Diário de Lisboa», acrescentando que «é constituída por elementos vindos de Lusaka e Brazaville».
Os Cavaleiros do Norte, por essa altura, continuavam as suas tarefas de ordem e, operacionalmente, escoltavam os trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), que mantinham «os trabalhos na estrada Aldeia Viçosa-Ponte do Dange» e também a continuação do «arranjo da estrada Quitexe-Camabatela».
Os Cavaleiros do Norte, por essa altura, continuavam as suas tarefas de ordem e, operacionalmente, escoltavam os trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), que mantinham «os trabalhos na estrada Aldeia Viçosa-Ponte do Dange» e também a continuação do «arranjo da estrada Quitexe-Camabatela».