CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

4 050 - RC4 recebeu 22 novos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!

Messe do RC4, há 44 anos. Da esquerda para a direita e no sentido dos
ponteiros do relógio, os futuros furriéis milicianos Ferreira, Viegas,
Monteiro (encoberto) e Francisco Neto - que hoje festeja 66 anos! 

Os 1ºs. cabos Almeida (a 28 de Fevereiro de 2009) e Jorge
Vicente (a 21 de Janeiro de 1997), ambos do PELREC,
ambos já falecidos e ambos de doenças cancerosas. RIP!

O dia 28 de Fevereiro de 1974 foi tempo de apresentação de vários futuros fur-
riéis milicianos, «nomeados para servir no ultramar» e com destino às várias unidades do BCAV. 8423.
Ao tempo, os futuros Cavaleiros do Norte operacionais do BCAV. 8423 esta-
vam de férias, depois de concluída a Escola de Recrutas. Eram os especia-
listas que se apresentavam no RC4. 
Os seguintes:
Furriel F. Bento


CCS, a Companhia do Quitexe

- Francisco Manuel Gonçalves Bento, futuro furriel miliciano de Operações e Informações. Oriundo do Regimento de Infantaria nº. 6 (RI 6), no Porto. Morava, ao tempo na freguesia de Santo André, no  Barreiro. Está emigrado em França.
- Joaquim Rama Breda, 1º. cabo condutor, rodado do Regimento de Artilharia Pesada nº. 3 (RAP 3), na Figueira da Foz. Fez carreira profissional como motorista e, já aposentado, mora na Barosa, em Leiria.
- Albertino Ferreira das Neves, soldado maqueiro, oriundo do Regimento de Serviço de Saúde (RSS), em Coimbra. 
- Joaquim Ribeiro Moreira, soldado maqueiro, também vindo do RSS. É natural e residente em Duas Igrejas, em Penafiel.
Furriel J. Barreto

1ª. CCAV. 8423, a de Zalala

- Jorge Manuel Mesquita Barreto, furriel miliciano enfermeiro, rodado do Regimento de Serviço de Saúde (RSS), em Coimbra. É de Mira e, aposentado, mora em Gondomar.
- Victor Manuel Dinis da Cunha, 1º. cabo enfermeiro, do RSS. Mora em S. Martinho da Árvore, em Coimbra, já aposentado.
- José Manuel do Carmo Leal, 1º. cabo enfermeiro, do RSS. É de S. Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos.
- António Augusto Alves da Silva, 1º. cabo  enfermeiro, também do RSS, de Coimbra. É do Barredo, onde residia, no Porto. 
- Carlos Moreira de Carvalho, 1º. cabo enfermeiro, rodado do RAL2, em Lisboa. Farmacêutico, mora em S. Paio de Oleiros, em Santa Maria da Feira.
- António Cardoso Pereira, 1º. cabo condutor, oriundo do Regimento de Arti-
lharia Pesada nº. 3 (RAP 3), da Figueira da Foz. É de Espadanede, em Cinfães.
- Jaime de Jesus  Rego, 1º. cabo condutor, rodado do RAP 3. É de Casal da Laranjeira, no Cartaxo.
A. Rocha, 1º. cabo,
faleceu a 09/05/2016

2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa

- Victor Manuel do Vale Marques, 1º. cabo enfermeiro, oriundo do RSS. É de S. Martinho do Bispo, em Coimbra.
- António Ferreira, 1º. cabo enfermeiro, rodado do RSS. É de Se-
zes, em Penacova, e mora em Óis do Bairro, em Anadia.
- Artur Mendes Gameiro, soldado clarim, rodado do RC8, em El-
vas. Mora no Cercal, em (Vila Nova de) Ourém.
- António Gomes da Rocha, 1º. cabo enfermeiro, rodado do RAL 2, em Lisboa. Era de Penafiel e faleceu a 9 de Maio de 2016, de doença. RIP!
- Rui Manuel Duarte Rocha, 1º. cabo condutor, rodado do RAP 3. É da freguesia de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa.
- Paulino J. M. Baptista, soldado condutor, do RAP 3. Paradeiro desconhecido.
Furriel A. Belo
Furriel José Lino

3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel

- Agostinho Pires Belo, futuro furriel miliciano vagomestre, rodando do Regimento de Cavalaria 8, em Elvas. Funcionário o público da adminis-
tração fiscal, está aposentado e mora no seu Retaxo natal, em Castelo Branco.
- José Rodrigues Lino, futuro furriel miliciano mecânico, rodando do Regi-
mento de Cavalaria 8, em Elvas. É natural e residente no Fundão, onde é em-
presário dos sectores dos transportes e madeiras.
- Luís Martins Coelho, 1º. cabo condutor, rodado do RAP 3. É de Outeiro da Castanheira, concelho de Tábua.
- Francisco Gertrudes Gonçalves, 1º. cabo condutor, também do RAP 3. Residente na Rua Voz do Operário, no Barreiro.
- Armando Mendes da Silva, soldado clarim, oriundo do RC8, de Elvas. É do Cercal, em (Vila Nova de) Ourém.
Os furriéis Viegas e Neto no
jardim do Quitexe (1974)

Neto, furriel da CCS,
66 anos em Águeda!

O furriel miliciano Neto, do PELREC da CCS do BCAV. 8423, está hoje em festa, dia 28 de Fevereiro de 2018: comemora 66 anos!
José Francisco Rodrigues Neto foi Cavaleiro do Norte de Operações Especiais (Rangers) e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano. Fez vida profissional como empresário industrial do sector ferrageiro e, já aposentado, continua a viver na cidade de Águeda - a sua terra natal e onde é o actual Grão Mestre da Confraria Enogastronómica Sabores do Botaréu.
É para lá que vai o nosso abraço de parabéns!
Joaquim F. Almeida,
1º. cabo da CCS

Almeida, 1º. cabo do PELREC,
faleceu há 9 anos !

O 1º. cabo Almeida foi Cavaleiro do Norte do PELREC da CCS e faleceu há precisamente 9 anos: a 28 de Fevereiro de 2009.
Joaquim Figueiredo de Almeida, atirador de Cavalaria, era natural de Pedrogão de S. Pedro, concelho de Penamacor, e lá voltou a 8 de Setembro de 1975, com louvor do comandante Almeida e Brito, por ser «militar muito disciplinado, correcto e sempre pronto a cumprir quaisquer serviços»
O louvor destaca «o tempo em que serviu como encarregado do refeitório dos praças» e depois no serviço de padeiro «a que facilmente se adaptou», tendo sido «especialmente notório o seu esforço nos dias em que foi prestado apoio aos refugiados dos incidentes em Carmona, trabalhando dia e noite, para apoiar tão elevado número de pessoas» - por outro lado, «nunca descurando as suas funções operacionais».
Faleceu, vítima de doença cancerosa, há precisamente 9 anos, e hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

4 049 - A rendição do BC 12 pela CCS e 2ª. CCAV. do BCAV. 8423!

Cavaleiros do Norte na avenida do Quitexe, no entroncamento da avenida
principal com a da Igreja: os alferes milicianos Jaime Ribeiro e António
Garcia e os tenentes Acácio Luz e João Elói Borges da Cunha Mora. Atrás,
o edifício do Comando do BCAV. 8423

O tenente João Mora com os furriéis milicianos
Neto e Viegas, na avenida do Quitexe (1974)


O comandante Carlos Almeida e Brito voltou a Carmona e à ZMN no dia 27 de Fevereiro de 1975, uma vez mais para «ultimar os aspectos da rendição do BC12». Tal qual acontecera a 19, 20, 25 e 26 (quando, de vez, foi definida a rotação) e depois, a 28.
Os Cavaleiros do Norte da CCS, aquartelada no Quitexe, seriam os primeiros a rodar, seria a 2 
Zalala: os furriéis milicianos
Nascimento e Pinto (1974)
de Março, e em Aldeia Viçosa, os companheiros da 2ª. CCAV. 8423 também preparavam malas para a rotação.
O Uíge, por esse tempo, estava sereno mas era tensa a situação em outros pontos de Angola. Já nem falando de Luanda, no Lobito registaram-se incidentes por causa da greve dos trabalhadores do porto, aparentemente fomen-
tada pela UNITA - segundo a acusação do MPLA, que atribuiu ao movimento de Jonas Savimbi «a manobra divisionista destinada a criar o caos».
«Quem está interessado em fomentar as greves»?, ques-
tionava, por sua vez, o movimento de Agostinho Neto, apelando para «a vigilância dos trabalhadores contra as manipulações dos inimigos do povo».
Tenente SGE João
Elóy Mora (1974)

Tenente João Eloy Mora
apresentou-se no RC4

O então alferes e futuro tenente Mora, do SGE, apresentou-se no RC4 às 22,30 horas de 27 de Fevereiro de 1974, «por ter sido no-
meado para servir no Ultramar, fazendo parte do BCAV. 8423 como adjunto da CCS».
João Eloy Borges da Cunha Mora rodava dos Serviços Centrais do Exército, em Liosboa, e imortalizou-se na guarnição do Quitexe como o tenente Palinhas, assim sendo carinhosamente tratado, por sempre «exigir» que se batesse a pala, em continência. Não o fizessem os subalternos, fá-lo-ia ele, dando o exemplo. Era natural do Pombal, onde nasceu a 30 de Junho de 1926. Faleceu a 21 de Abril de 1993, aos 67 anos, em Lisboa e de doença. 
Hoje o recordamos com saudade.
O (furriel) Nascimento e a
esposa nos Estados Unidos

Furriel Nascimento
no BCAV. 8423!

O furriel miliciano Nascimento, da 1ª. CCAV. 8423, apre-
sentou-se em Santa Margarida e no RC4 a 27 de Fevereiro de 1974 - hoje se fazem 44 anos.
José António Moreira do Nascimento foi vagomestre dos Cavaleiros do Norte da Fazenda de Zalala e, então, rodou do Regimento de Infantaria nº. 15 (RI 15), em Tomar, apresentando-se às 11 horas de noite. Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1974, ao seu Porto natal (Campanhã), e, actualmente, está emigrado nos Estados Unidos.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

4 048 - O dia D da decisão de o BCAV. 8423 rodar para Carmona!

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, condutores em pas-
seio. O primeiro, da esquerda, é o António  Abrantes. O terceiro é o Aniano
Tomás - que não se lembra dos  nomes dos outros companheiros da
 imagem. Alguém se lembra e nos pode dizer?

Os 1º.s cabos Joaquim Rama Breda, condutor, e Victor
Manuel Vieira da Cunha, auxiliar de serviços religiosos,
o Sacristão, ambos da CCS do BCAV. 8423
A rotação do BCAV. 8423 para Carmona foi decidida a 26 de Fevereiro de 1975. «Agora com a pressa de uma rápida e imediata mudança» relata o livro História de Unidade». O que viria a acontecer no dia 2 de Março desse mesmo ano.
Até este dia de há rigorosamente 43 anos, o comandante Almeida e Brito reunira em Carmona, ora na ZMN ora no BC 12, nos dias 19, 20 e 25. De novo a 26 e depois a 27 e 28 de Fevereiro, «algumas das vezes acompanhado do oficial adjunto» - que era o capitão José Paulo Falcão. Sempre para, de acordo com o «HdU»., «para ultimar os aspectos das rendição do BC12».
Paralelamente, «com a mesma finalidade e ao nível de subunidades, foram estabelecidos inúmeros contactos entre a CCS e a 2ª. CCAV. 8423», com o BC 12, já que, ainda de acordo com o «HdU», «serão estas duas unidades que rodarão para Carmona». E assim, foi.
A CCS, aquartelada no Quitexe, era comandada pelo capitão SGE António Martins de Oliveira. A 22ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, tinha o comando do capitão miliciano José Manuel Romeira Pinto da Cruz.

Victor Cunha (Sacristão)
 esposa e neto, em 2017

Chegada do Sacristão e de
21 condutores ao BCAV. 8423 !

O BCAV. 8423 foi «reforçado», a 26 de Fevereiro de 1974, hoje se fazem 44 anos, com a apresentação de 21 soldados condu-
tores e um 1º. cabo auxiliar de serviços religiosos (o sacristão), todos em rodagem do Regimento de Infantaria 6 - o RI6, no Porto. Por companhia, foram os seguintes:
António Agra,
o Famalicão
Manuel Idalmiro
Vargas (1974)

CCS, a do Quitexe

- Victor Manuel da Cunha Vieira, 1º. cabo auxiliar de serviços religiosos - o Sacristão. Natural da alente-
jana vila da Vidigueira, lá voltou a 8 de Setembro de 1975, no final da jornada angolana. Explora um bar na sua vila natal e de residência.







1ª. CCAV., a de Zalala

- Manuel Idalmiro Vargas, da Ilha do Pico, nos Açores.
- Fernando Alves da Silva, de Vilar de Perdizes, em Montalegre.
Fião (em cima)
Almeida e
Tarciso
- Manuel da Conceição Almeida, de Mira Daire, em Porto de Mós
- José Alves da Rocha, de Vila Chã, freguesia de Arcozelo, concelho de Vila Nova de Gaia.
- Altino Gomes Fião, do Bairro de S. José, em Ovar.
- Tarciso Manuel da Costa Rebelo, de Arcos de Valdevez.
- Jaime Galvão Fernandes, de Odivelas.
- António Martins Lopes (Agra), de Vila Nova de Famalicão e actualmente a viver na Póvoa do Varzim.
- Joaquim Carlos da Costa Silva, de Gondomar.
- Orlando Marques de Oliveira, de Almeida.
- José Fernandes dos Santos Romão, de Setúbal.
- Mário Pereira de Almeida, de Espinho.
João Oliveira

2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa

- António Tenreiro Abrantes, natural e residente em Vila Cortez da Serra, concelho de Gouveia.
- Joaquim Manuel Vieira Rodrigues, de Monte Ruivo, freguesia de S. Marcos da Serra, concelho de Portimão.
- Samuel Pereira de Oliveira, de Gueifães e actualmente a morar em Vermoim, no concelho da Maia.
Samuel Oliveira
- Fernando Augusto da Silva Ferreira. Situação desconhecida.
- António D. Oliveira. Situação desconhecida.
- Joaquim José Batanete Palma, do lugar de Fonte da Moura, freguesia de Pardais, concelho de Vila Viçosa.
- José Correia Magro, de Rosmaninhal, em Idanha-a-Nova.
- João da Silva Oliveira, de Penela, na Póvoa de Varzim.
- Aniano Mesquita Tomás, de Ventosa do Bairro, na Mealhada.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

4 047 - Comandante em Carmona a preparar rotação para o BC12

Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423, o último grupo que esteve na Fazenda
Maria Amélia. De pé, NN, Caroço, Guia, Eusébio e Toy. Em baixo, NN, Ângelo
Teixeira, furriel José Carvalho, Jesus e NN. Quem ajuda a identificar os NN´s? 
Carmona, a Zona Militar Norte (ZMN), onde o
comandante Almeida e Brito esteve há 43 anos

O tenente-coronel Carlos José Saraiva de lima Almeida e Brito deslocou-se a Carmona no dia 25 de Fevereiro de 1975, para, na Zona Militar Norte (ZMN), parti-
cipar em mais «uma reunião de traba-
lho» com vista à então cada vez mais provável rotação do BCAV. 8423 para aquela cidade e para o BC12.
O que há semanas se murmurava a rota-
Almeida e Brito.
Cmdt. do BCAV. 8423
ção para a capital do Uíge) estava cada vez mais evidente, em detrimento da ida para Luanda - onde os Cavaleiros do Norte eram reclamados pela Região Militar de Angola (RMA). 
Ao tempo, os comandos militares angolanos optaram por «ul-
timar os aspectos da rendição do BC12», que ia ser (foi) extinto, e, afinal e na prática, substituído pelo BCAV. 8423 - que era comandado, precisamente, pelo tenente-coronel Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito.


Notícia do Diário de Lisboa de há 43 anos
sobre os incidentes em Angola
Calma no Uíge, mas
incidentes por Angola!

Os tempos de há 43 anos iam serenos pelos chãos do Uíge, a tropa portuguesa mantinha a segurança e a paz públicas, mas o mesmo não acontecia por outras bandas de Angola.
As greves em Luanda tornavam tenso o meio urbano e, naturalmente, pertur-
bavam o normal funcionamento do porto e os representantes dos trabalhado-
res apresentaram reivindicações ao Governo e a MPLA, FNLA e UNITA.
A cidade de Salazar (depois, N´Dalatando), não muito longe de Carmona, era palco de incidentes: forças do MPLA cercaram a delegação da FNLA, aos gri-
tos de ordem («abaixo a FNLA imperialista»...), e registaram-se dois mortos civis (um branco e um negro) e dois feridos.
Nova Lisboa, a capital do Huambo, e depois rebaptizada com este nome, no centro do imenso território angolano, foi cenário de «novos combates que opuseram a Facção Chipenda a guerrilheiros do MPLA». 
«Registou-se um morto», noticiava o Diário de Lisboa, acrescentando que no Quifangongo, onde houve um juramento de bandeira do Esquadrão Valório, do MPLA, se registaram incidentes entre as mesmas forças, deles resultando um morto.
... e em 2017
Ângelo Simões
Teixeira em 1974

Teixeira de Santa Isabel
apresentou-se no RC4!

O soldado Teixeira, de transmissões, apresentou-se em Santa Margarida a 25 de Fevereiro de 1974, «por ter sido nomeado para servir no ultramar, com destino à 3ª. CCAV. 8423 do BCAV. 8423/74/RC4».
Ângelo Simões Teixeira rodou do Regimento de Infantaria 1, em Tavira, nessa segunda-feira de há 44 anos, e era natural e residente no lugar de Amoreira Ci-
meira, na freguesia de Portela do Fogo, do concelho de Pampilhosa da Serra. Lá voltou a 11 de Setembro de 1975, no final da comissão em Angola e, actual-
mente, faz vida pessoal e profissional em Alverca do Ribatejo - onde é comer-
ciante da área do calçado, os Armazéns Sitex.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

4 046 - Cavaleiros do Norte da CCS em convívio a 9 de Junho em Santarém

Cavaleiros do Norte da CCS no encontro de 2017, no RC4:  esposa e capitão
Acácio Luz no corte do bolo, Carlos Ferreira (o organizador de 2018), 1º.
cabo Domingos Teixeira, furriel Cândido Pires e Humberto Zambujo
O alferes António Cruz, que se apresentou no RC4 há precisa-
mente 44 anos, aqui na Póvoa de Varzim e em  2015, com o capitão
médico Manuel Leal, ambos milicianos da CCS do BCAV. 8423



Os Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 vão reunir a 9 de Junho de 2019, um sábado e em Santarém. A organização é do Carlos Ferreira.
Carlos Manuel da Piedade Ferreira, é dele que falamos, foi ajudante de cozinheiro no Quitexe e, regressado a Portugal, foi motorista do Hospital Distrital de Santarém. Está aposentado  
A Quinta Nova, em Comeiras de Baixo (Santarém)
e voluntariou-se para ser mordomo e juiz do encontro deste ano. Vai decorrer na Quinta Nova, em Comeiras de Baixo, da freguesia de S. Vicente de Paúl, nos arredores de Santarém.
A seu tempo, os Cavaleiros do Norte da CCS  receberão a respectiva «mobilização», com indicação de todos os pormenores: local exacto, hora de apresentação e ordem de operação.


O 1º. cabo O. Teixeira,
alferes Cruz e Gaiteiro
Apresentação, no RC4, do
alferes António A. Cruz!

A 24 de Fevereiro de 1974, apresentou-se em Santa Mar-garida e no RC4, «por ter sido nomeado para servir no ultramar, com destino à CCS/BCAV. 8423/RC4, o aspirante a oficial miliciano António Albano de Araújo Sousa Cruz» - o futuro alferes miliciano Cruz, do Parque-Auto.
Oriundo da Companhia Divisionária de Manutenção Militar (CDMM), no Entron-
camento, chegou à unidade mobilizadora do BCAV. 8423 às 9 horas desse do-
mingo de há 44 anos e logo recebeu «passaporte» para alguns dias de férias. O pessoal operacional do Batalhão, recordemos, estava em casa desde a vés-
pera (22 de Fevereiro de 1974) e até 4 de Março, depois de concluir a Escola 
A. Pimenta em 1974
de Recrutas. 

Pimenta de Zalala, 66
anos na Póvoa de Varzim!

O soldado mecânico Alberto Pimenta, da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala, estará em festa no dia de amanhã, 25 de Fevereiro de 2018, quando fará 66 anos.
A. A. Pimenta
 (2017)
Alberto Abel Alves Pimenta, é este o seu nome completo, «imorta-
lizou-se» pela enorme barba que deixou crescer por terras uíjanas e ainda hoje mantém - mas mais crescida e esbranquiçada pelos anos. De lá, regressou a 9 de Setembro de 1975, depois de, na sua jornada africana de Angola, ter passado pela mítica Zalala e também por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, antes de chegar ao Campo Militar do Grafanil, em Luanda, e daqui voar para Lisboa e para a sua terra do Mindelo, na freguesia de Árvore, concelho da Póvoa do Varzim. Mora agora na Estrada Nova, também em chão poveiro, continua mecânico e é participante continuado dos encontros dos Cavaleiros do Norte de Zalala. Parabéns! 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

4 045 - Apresentações no RC4 de futuros Cavaleiros do Norte

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, numa «operação»
 de transporte de água para o aquartelamento: Soares, Abrantes, 1º. cabo
Martins (rádiotelegrafista), Mendes e 1º. cabo Teodósio (mecânico)

Memoria dos mortos do ultramar em Odivelas. O nome
de Joaquim Manuel Duarte Henriques em destacado.
Foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala


A 23 de Fevereiro de 1974, um sábado, apresentaram-se no RC4 «vindos do RI 11, por terem sido nomeados para servir no Ultramar, com destino ao BAV. 8423» um alargado grupo de futuros Cava-
leiros do Norte.
O Regimento de Infantaria 11 (RI 11) es-
tava aquartelado em Setúbal e o dia, um sábado, foi o primeiro das férias dos homens da Escola de Recrutas. Também neste dia 23 de Fevereiro de há 44 anos se apresentou o 1º. cabo padeiro Aurélio P. Oliveira, oriundo do 2º. Grupo de Companhias da Administração Militar 2 (GCAM2), da Póvoa de Varzim. Por razão desconhecida, não embarcou para Angola.
A véspera foi o dia da apresentação do atirador de cavalaria Joaquim Manuel Duarte Henriques, «por ter terminado a pena que lhe foi imposta». Era da 1ª. CCAV. 8423 e faleceu em Angola, a 21 de Setembro de 1974. Doente em Zalala, foi evacuado para o Quitexe e passou pelo Negage, antes de seguir para o Hospital Militar de Luanda - onde acabou por falecer. 
O corpo foi trasladado para o cemitério de Odivelas, a sua terra natal, e o seu nome está em memória no monumento da imagem. Solteiro, era filho de João Pedro Henriques e Delfina da Conceição Duarte. RIP!!
Quanto aos outros, foram estes, destinados às Companhias indicadas:
Manuel Vilaça
em 2017


1ª. CCAV. 8423,
a de Zalala

- Manuel  de Almeida Novo, 1º. cabo apontador de morteiros. Natu-
ral de Paradaço, da freguesia de Calde, em Viseu. Lá regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da jornada africana de Angola.
- José António Tavares de Sousa, soldado apontador de morteiros. Desconhecemos a sua origem. Regresso, idem.
- Manuel Joaquim Vilaça da Silva, soldado apontador de morteiros. Natural do lugar da Barroca, freguesia de Outriz, do concelho de  Vila Nova de Famalicão. Regresso, ibidem. É participante habitual dos encontros dos Cavaleiros do Norte de Zalala - os de Natal e os anuais.
Adelino  Couto

2ª. CCAV. 8423,
a de Aldeia Viçosa

- Adelino Augusto Ferreira do Couto, soldado apontador de mor-teiros. Natural e residente em Lousada, em Vila Nova de Famali-
cão, lá regressou a 10 de Setembro de 1975.
- António Manuel Magalhães Macedo, soldado apontador de mor-
teiros. Natural do lugar de Cimo de Vila Costance, freguesia de Livração, do concelho de Marco de Canaveses. Lá regressou, idem.
Fazenda Santa Isabel

3ª. CCAV. 8423.
a de Santa Isabel

- José Agostinho da Silva Ferreira, 1º. cabo apontador de morteiros. Natural de Vila Chã, da freguesia de Santo Es-
tevão de Briteiros, concelho de Guimarães - onde residia. Lá regressou no dia 11 de Setembro de 1975.
- Fernando da Silva Oliveira, apontador de morteiros. Natural do lugar de Sub-Estrada, em Nespereira, também do concelho de Guimarães. Regresso, idem.
- António Monteiro de Carvalho, apontador de morteiros. desconhecemos a sua origem natalícia. Regresso, ibidem.

F. Balha

Balha de Aldeia Viçosa, 66
anos em Coruche!

Fernando Balha Ferreira, 1º. cabo atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 24 de Fevereiro de 2018.
Natural do lugar de Cabecinhas, da freguesia de S. José de Lamaro-
sa, no concelho de Coruche, este Cavaleiro do Norte da guarnição de Aldeia Viçosa (comandada pelo capitão  miliciano José Manuel Cruz) lá regressou a 10 de Setembro de 1975 e mora agora em Salgueiral, da mesma freguesia ribatejana. Parabéns! E muitos mais e bons anos de vida!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

4 044 - O dia final da Escola de Recrutas dos Cavaleiros do Norte

Cavaleiros do Norte no Quitexe,  no Natal de 1974. De frente, Gaiteiro e Serra,
1º. cabo mecânico Malheiro, Aurélio (o Barbeiro, que amanhã faz 66 anos) e 
1ºs. cabos Mendes e Miguel. Em primeiro plano, 1º. cabo Monteiro
(Gasolinas), Cabrita e Calçada

O 1º. cabo Albino Ferreira, que faleceu há pre-
cisamente um ano, os furriéis Viegas e Neto e
os soldados atiradores António  FlorêncioA


A 22 de Fevereiro de 1974, há precisamente 44 anos e a uma sexta-feira, terminaram os exercí-
cios finais da Escola de Recrutas do BCAV. 8423, os futuros atiradores de Cavalaria dos Cavaleiros do Norte.
«O pessoal foi chamado a gozar a chamada Li-
cença de Normas», reporta o livro «História da Unidade», acrescentando que «acabou por ser aumentada, de tal modo que só em 22 de Abril se voltou a reencontrar todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à instrução operacional».
A instrução, ainda de acordo com o «HdU», «decorreu em bom nível, porquan-
to foram envidados todos os esforços no sentido de melhor tornear as difi-
culdades existentes». Muito embora, «nem sempre o RC4 tenha podido dispor dos materiais necessários à realização de uma instrução perfeita».
Ao tempo, conhecendo-se a mobilização para Angola, não se sabia, porém, qual seria a zona de intervenção - nem tal nos preocupava o que quer que fos-
se. Os quadros e algum do pessoal de praças revezaram-se em períodos de serviço, até 22 de Abril - data em que se iniciou o IAO (Instrução Altamente Operacional),  já com todos os especialistas.

Furriel Dias e 1º. cabo Albino
Ferreira em Outubro de 2016
Albino, 1º. cabo da CCS,
faleceu há 1 ano!

O 1º. cabo Albino dos Anjos Ferreira, atirador de Cava-
laria do PELREC, faleceu há precisamente um ano: a 23 de Fevereiro de 2017.
Cavaleiro do Norte da CCS, no Quitexe, e depois da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, era natural de Cardal, no concelho de Ferreira do Zêzere, e radicou-se na grande Lisboa. Por lá fez a sua vida profissional e familiar e tinha feito 64 anos a 28 de Novembro de 2016. Semanas antes, em Outubro, foi localizado pelo furriel João Dias, em Almar-
gem do Bispo (Sintra) - já muito adoentado, com problemas de Parkinsom e outros. É desse reencontro a imagem que aqui publicamos.
Recordamos hoje, e com saudade, este nosso bom companheiro da nossa jornada africana do Uíge de Angola. RIP!!
Aurélio Júnior
(Barbeiro)

Aurélio,  o Barbeiro, 66
anos em Ferreira do Zêzere!

O Aurélio Barbeiro, soldado da CCS do BCAV. 8423, está amanhã em festa. É dia 23 de Fevereiro de 2018 e comemora 66 anos!
Aurélio da Conceição Godinho Júnior, é este o seu nome de bap-
tismo, foi atirador de Cavalaria do PELREC, acumulando com as funções de barbeiro da Compahia. Regressou a Portugal, a 8 de Setembro de 1975, à Raposeira, da freguesia de Pias, no concelho de Ferreira do Zêzere, de onde é natural e por onde faz vida profissional como pequeno empresário dos sectores da electricidade, das ferramentas e dos electrodo-
mésticos. É participante de todos os convívios da CCS e um dos co-organiza-
dores do encontro de 2010 - precisamente em Ferreira do Zêzere. Parabéns!





quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

4 043 - A expectável rotação para Carmona, a FNLA, a UNITA, o MPLA...

Cavaleiros do Norte de Santa Isabel com civs e combtentes da FNLA, no
Quitexe. Reconhecem-se o 1º. sargento Francisco Marchã (o quinto, de pé
e de camisola de cavas), furriel miliciano Belo (6º.) e o 1º. cabo Simões (o
 primeiro, à direita e de pé).  Quem conhece os restantes militares?

Soares, Branco e Delgado (que faleceu a
 22/02/2010), três Cavaleiros do Norte
da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa

A rotação para Carmona era muito expectada e ainda mais desejada pelos Cavaleiros do Norte, que assumiam a sua jornada angolana do Uíge com garbo e coragem (sempre que tal foi preciso), sem hesitar diante de qualquer perigo, mas também com impaciência!
As perguntas sobre a mudança, todavia, não tinham respostas, porque não existiam (ou nem poderiam ser dadas), mas a expectativa dos Cavaleiros do Norte levedava cada vez mais e era tema diário das nossas conversas.
Uma ida circunstancial a Carmona, e ao BC12 -pela curiosidade de conhecer o aquartelamen-
to -, permitiu a (in)confidência de um oficial
Alferes milicianos Garcia e Almeida (à frente)
 e os 1ºs. sargentos Barata e Aires (atrás)
do já extinto (a 13 de Fevereiro, dias antes) Comando do Sector do Uíge (CSU).
«Luanda quer-vos lá, mas vocês vão ficar cá até ao fim», disse-nos o oficial, mais ou menos assim e sem certezas absolutas.

Apelo da UNITA e FNLA
a Daniel Chipenda

Holden Roberto (FNLA),
Agostinho Neto (MPLA) e
Jonas Savimbi (UNITA)
A 21 de Fevereiro de 1975, FNLA e UNITA, em comunica-
do conjunto e na rádio, apelaram a Daniel Chipenda, líder da Revolta do Leste, facção dissidente do MPLA, para, e citamos o Diário de Lisboa desse dia, «abandonar a sua existência como grupo armado, para se integrar num dos três movimentos».
Os mesmos FNLA e UNITA, por outro lado, acusaram o Go-
vernador de Moçâmedes de «deliberado parcialismo a favor do MPLA, em de-
trimento dos outros dois movimentos de libertação», para além da «incapaci-
dade manifestada em manter a paz a tranquilidade na área do distrito».
Agostinho Neto, presidente do MPLA, em declarações ao Diário de Luanda e comentando a sua visita a Brazzaville,  afirmou que «os Chefes de Estado afri-
canos, de maneira geral, estão preocupados com a situação em Angola». «Não se vê muito nem como Angola irá passar da fase da transição para a indepen-
dência e como será resolvido o problema de Cabinda», disse Agostinho Neto.
Os jornais raramente, quase nunca, falavam de Carmona e do Uíge, o que era muito bom sinal.
Abílio Delgado

Delgado, 1º. cabo da 2ª. 
CCAV, morreu há 8 anos!

 O 1º. cabo Delgado, atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, faleceu há 8 anos, a 22 de Fevereiro de 2008!
Abílio da Fonseca Delgado era natural do Casal da Charneca, na freguesia de Évora, concelho de Alcobaça, e lá voltou a 10 de Se-
tembro de 1975. Casou, teve três filhas e por lá fez vida como em-
presário, gerindo uma exploração de coelhos. Uma embolia cerebral fê-lo perder a vida, aos 58 anos - a 22 de Fevereiro de 2010, amanhã se passam 8 anos. Hoje, o evocamos com saudade. RIP!!! 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

4 042 - A (eventual) rotação do BCAV. 8423 para o BC12; a Escola de Recrutas no RC4!

Cavaleiros do Norte do PELREC em 1996, no encontro do Barracão, em
Pombal: 1º. cabo José Cordeiro (de Porto de Mós), soldados Raúl Caixaria
(Torres Vedras) e Francisco Madaleno (Covilhã), furriel Viegas (Águeda)
e 1º. cabo João Pinto (do Seixal e emigrado na Suíça)

O BC 12, na estrada para o Songo, à saída da cidade. A
fachada principal, vista do lado de Carmona, nostra
bem a sua (útil e racional) grandiosidade


A 20 de Fevereiro de 1975, há 43 anos, o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito voltou a Carmona e à ZMN, para analisar com os responsáveis militares locais a (então eventual) rotação do BCAV. 8423 para o BC12.
O comandante do BCAV. 8423 fez-se acompanhar pelo capitão José Paulo Falcão (SGE), oficial adjunto e de opera-
ções dos Cavaleiros do Norte. Ao tem-
O BC12 visto do lado do Songo
po, era cada vez mais iminente a rotação para a cidade de Carmona, actual Uíge e capital do distrito/província angolana do mesmo nome (Uíge).
Ainda não estava decidida, tal seria apenas no dia 26, mas era cada vez mais
Emblema do BC12
evidente, já que não seria racional que o Uíge, de um momento para o outro, ficasse sem guarnição militar - o que aconteceria, face à extinção do BC12.
O BC12 deu continuidade à tradição histórica do Batalhão de Caçadores nº. 3 (BC3) - que, em 1961 e à data do início da guerra colonial, há existia na cidade de Carmona. A sua insta-
lação oficial ocorreu a 22 de Junho de 1960, desfilando a 1ª. Companhia pela principal avenida da cidade (ver AQUI). 
O comandante do BC3 era o major Salvador Abreu e a unidade tinha 3 compa-
nhias operacionais. a 1ª. CCAÇ., comandado pelo capitão Botelho, era originá-
ria do Regimento de Infantaria de Nova Lisboa. A 2ª. CCAV. era da metrópole, estava aquartelada no Toto e comandada pelo capitão Acácio Seia Ramos. A 3ª. CCAÇ., também originária do Regimento de Infantaria de Nova Lisboa, era comandada pelo capitão Barros Bastos e estava em Maquela do Zombo.
A partir de 1 de Abril de 1967, passou a designar-se Batalhão de Caçadores nº. 12 - o BC12 - herdando as virtudes militares e história heróica iniciada em Junho de 1960. Até à saída do BCAV. 8423, a 4 de Agosto de 1975.
Os futuros furriéis milicianos Monteiro, Neto e
Viegas na messe do RC4, em 1974, tempo de
formação do BCAV. 8423 

Escola de Recrutas
na Mata do Soares

Um ano antes, precisamente e pela Mata do Soares - arredores do Campo Militar de Santa Margarida -, continuavam os exercícios finais da Escola de Recrutas do BCAV. 8423., os futuros Cavaleiros do Norte.
Atiradores de Cavalaria era a especialidade que se ministrava por aquelas ban-
das e já todos os formandos sabiam da sua mobilização para Angola. Prepara-
vam-se com garbo (e algum sacrifício físico) para a jornada africana - que viria a ser no Uíge, ao norte da então província portuguesa.