O BC 12, na estrada para o Songo, à saída da cidade. A fachada principal, vista do lado de Carmona, nostra bem a sua (útil e racional) grandiosidade |
A 20 de Fevereiro de 1975, há 43 anos, o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito voltou a Carmona e à ZMN, para analisar com os responsáveis militares locais a (então eventual) rotação do BCAV. 8423 para o BC12.
O comandante do BCAV. 8423 fez-se acompanhar pelo capitão José Paulo Falcão (SGE), oficial adjunto e de opera-
ções dos Cavaleiros do Norte. Ao tem-
O BC12 visto do lado do Songo |
Ainda não estava decidida, tal seria apenas no dia 26, mas era cada vez mais
Emblema do BC12 |
O BC12 deu continuidade à tradição histórica do Batalhão de Caçadores nº. 3 (BC3) - que, em 1961 e à data do início da guerra colonial, há existia na cidade de Carmona. A sua insta-
lação oficial ocorreu a 22 de Junho de 1960, desfilando a 1ª. Companhia pela principal avenida da cidade (ver AQUI).
O comandante do BC3 era o major Salvador Abreu e a unidade tinha 3 compa-
nhias operacionais. a 1ª. CCAÇ., comandado pelo capitão Botelho, era originá-
ria do Regimento de Infantaria de Nova Lisboa. A 2ª. CCAV. era da metrópole, estava aquartelada no Toto e comandada pelo capitão Acácio Seia Ramos. A 3ª. CCAÇ., também originária do Regimento de Infantaria de Nova Lisboa, era comandada pelo capitão Barros Bastos e estava em Maquela do Zombo.
A partir de 1 de Abril de 1967, passou a designar-se Batalhão de Caçadores nº. 12 - o BC12 - herdando as virtudes militares e história heróica iniciada em Junho de 1960. Até à saída do BCAV. 8423, a 4 de Agosto de 1975.
Os futuros furriéis milicianos Monteiro, Neto e Viegas na messe do RC4, em 1974, tempo de formação do BCAV. 8423 |
Escola de Recrutas
na Mata do Soares
Um ano antes, precisamente e pela Mata do Soares - arredores do Campo Militar de Santa Margarida -, continuavam os exercícios finais da Escola de Recrutas do BCAV. 8423., os futuros Cavaleiros do Norte.
Atiradores de Cavalaria era a especialidade que se ministrava por aquelas ban-
das e já todos os formandos sabiam da sua mobilização para Angola. Prepara-
vam-se com garbo (e algum sacrifício físico) para a jornada africana - que viria a ser no Uíge, ao norte da então província portuguesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário