CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 11 de fevereiro de 2018

4 033 - O guião e emblema do Batalhão de Cavalaria 8423

O alferes miliciano Mário Simões, atrás e ao meio, autor do emblema e guião
 do BCAV. 8423. Aqui, já em Santa Isabel, rodeado pelos três furriéis milicianos
do seu grupo de Combate: Graciano (à esquerda), Luís Capitão (falecido a
 05/01/2010, de doença e em Ourém) e José Carvalho (à direita)


Mário Simões em 2017,
43 anos depois do emblema
Emblema braçal do
 BCAV. 8423, criado
pelo alferes Simões

O guião e emblema do Batalhão de Cavalaria 8423 (BCAV. 8423) foi formal-
mente apresentado a 11 de Fevereiro de 1974. O autor foi o alferes miliciano Mário José Barros Simões, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel.
«Quando cheguei a Santa Margarida, fui chamado ao Comando e o nosso co-
mandante, Almeida e Brito, apresentou o conceito que pretendia para os crachás e galhardete, numa palavra, o símbolo que iria significar o Batalhão, assim como as 
O estandarte do BCAV. 8423 no encontro da CCS
de 2015, em Santo Tirso (foto parcial)
cores da cada Companhia em terras de Angola», explicou o então ainda aspi-
rante a oficial miliciano.
O tenente-coronel Almeida e Brito mos-
trou-lhe, também, um galhardete com um cavalo em fuga e o então futuro alferes miliciano trabalhou, criativamente, a partir desse dado.
«Comecei a trabalhar algumas maque-
tes, foi um trabalho exaustivo, mas o resultado final chegou ao fim de alguns dias», contou Mário Simões, que foi Cavaleiro do Norte da Fazenda de Santa Isabel e agora é professor aposentado e morador nas Caldas da Rainha (é de Tomar), sinalizando o «tempo curto» que havia, então, para «mandar executar os vários crachás, autocolantes e galhardetes».

Espírito de corpo
do BCAV. 8423 !

O comandante Carlos Almeida e Brito, a esse tempo de há 44 anos, pretendia (já desde, aliás, o início da formação do Batalhão) «instituir espírito de corpo ao BCAV.» e, simultâ-
neamente, «que se constituísse um todo coeso, discipli-
nado e disciplinador». 
Por essa razão, e de acordo com o livro «História da Unidade», que citamos, «começou a idealizar-se o futuro emblema braçal da Unidade, ao mesmo tem-
po que se desejou a sua plena identificação com a Unidade mobilizadora» - o Regimento de Cavalaria 4 (RC4). O lema «Perguntai ao inimigo quem somos» era (e é) «pertença das tradições do RC4». 
O fundo do guião e emblema foi escolhido: o preto. Para as companhias opera-
cionais, o vermelho (1ª. CCAV. 8423, a futuramente de Zalala), o azul (2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa) e o castanho (3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel).
O Cuba em 1974/75

Frangãos, o Cuba,
66 anos em Cuba!

O Zé Frangãos foi 1º. cabo mecânico-auto da CCS do BCAV. 8423 e faz 66 anos a 12 de Fevereiro de 2018.
José das Dores Caeiro dos Frangãos, é este o seu nome de baptismo, é alentejano de Cuba, pelos Cavaleiros do Norte 
O Cuba em 2017
ficando, por isso mesmo, imortalizado como..., como o Cuba, nem mais nem menos e até hoje! E lá regressou, a Cuba do Alentejo, por lá continuando a vida de mecânico-auto e também de jogador e treinador de futebol e organizador de eventos.
Já reformado e lutando com alguns problemas de saúde, devido a um tumor que, ele nos diz, «tento eliminar com a ajuda dos médi-
cos, com muita força e vontade de viver e participar no melhor que a vida me proporcionar», isso não tem limitado o seu farto
entusiasmo de viver, bem pelo contrário, e, nesta data bonita da sua vida, para ele vai o nosso abraço de parabéns! Muitos e bons anos de vida, caro Cuba! 

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