O comandante-chefe das Forças Armadas Portuguesas em Angola, O general Joaquim da Luz Cunha, comandante-chefe das Forças Armadas Portuguesas em Angola, deu conta, em Luanda e a 9 de Março, um sábado de 1975, em conferência de imprensa reportada pela Agência Nacional de Informação
(ANI), que «cerca de 45% dos quadros das FA que servem neste Estado são compostas por naturais de Angola».
«O grupo terrorista que mais se tem revelado nos últimos meses (...) é a UPA (Uniãos Povo de Angola - a FNLA liderada por Holden Roberto), que sob a designação de GRAE (Governo Revolucionário de Angola no Exílio), possui sede em Kinshasa, mas cujas guerrilhas, contudo, se tem limitado a reagir às acções das Forças Armadas», disse o general Joaquim Luz Cunha, acrescentando que o MPLA, o movimento do presidente Agostinho Neto, «tem vindo a executar, por vezes com certa intensidade e nas faixas fronteiriças com a Zâmbia e Cabinda, no norte da província, acções esporádicas, caracterizadas pela implantação de pequenos engenhos explosivos».
Quanto à UNITA de Jonas Malheiro Savimbi, o último movimento emancipalista a ser criado em Angola e ainda segundo o general comandante-chefe, citado pela ANI, «apenas se revelou em acções violentas de pouco significado no início deste ano». O ano, recordemos, de 1974, numa altura em que os Cavaleiros do Norte ainda se encontravam em Portugal. No Destacamento do RC4, no Campo Militar de Santa Margarida.
322 mortos do IN, 27
baixas portuguesas
A conferência de imprensa de Luz Cunha deu para se saber, também, do número de baixas do último semestre de 1973: 322 mortos dos três movimentos. O IN.
«As nossas forças tiveram 27 mortos em combate», disse o comandante-chefe das Forças Armadas e Angola, enfatizando, numa outra perspectiva, «a promoção social que os elementos das FA desenvolvem».
Citou alguns números:
- 516 militares desempenham funções docentes, leccionando a
- 9 556 alunos do ensino primário,
- 430 do ensino secundário e
- 86 do técnico.
Os militares também prestaram assistência sanitária a civis, apoiando
- 79 500 pessoas e distribuindo
- 6 000 contos em medicamentos - o equivalente a 977.743,05 euros, segundo o rec onversor da PORDATA. Por outro lado, foram feitas:
- 3 899 intervenções cirúrgicas. E obras de assistência social no valor de 500 000$00. Que, a valores de hoje, seriam 81 478,59 euros.
Já agora, o Orçamento das Forças Armadas para Angola e em 1974 era de:
- 3 milhões de contos. Hoje, seriam 488.871.523,74 euros.
Cavaleiros da 3ª. CCAV.
para a CCS do 8423.
A ordem de serviço nº. 64/1974, do RC4, dá conta de várias transferências internas do Batalhão de Cavalaria 8423.
«O grupo terrorista que mais se tem revelado nos últimos meses (...) é a UPA (Uniãos Povo de Angola - a FNLA liderada por Holden Roberto), que sob a designação de GRAE (Governo Revolucionário de Angola no Exílio), possui sede em Kinshasa, mas cujas guerrilhas, contudo, se tem limitado a reagir às acções das Forças Armadas», disse o general Joaquim Luz Cunha, acrescentando que o MPLA, o movimento do presidente Agostinho Neto, «tem vindo a executar, por vezes com certa intensidade e nas faixas fronteiriças com a Zâmbia e Cabinda, no norte da província, acções esporádicas, caracterizadas pela implantação de pequenos engenhos explosivos».
Quanto à UNITA de Jonas Malheiro Savimbi, o último movimento emancipalista a ser criado em Angola e ainda segundo o general comandante-chefe, citado pela ANI, «apenas se revelou em acções violentas de pouco significado no início deste ano». O ano, recordemos, de 1974, numa altura em que os Cavaleiros do Norte ainda se encontravam em Portugal. No Destacamento do RC4, no Campo Militar de Santa Margarida.
General Luz Cunha |
322 mortos do IN, 27
baixas portuguesas
A conferência de imprensa de Luz Cunha deu para se saber, também, do número de baixas do último semestre de 1973: 322 mortos dos três movimentos. O IN.
«As nossas forças tiveram 27 mortos em combate», disse o comandante-chefe das Forças Armadas e Angola, enfatizando, numa outra perspectiva, «a promoção social que os elementos das FA desenvolvem».
Citou alguns números:
- 516 militares desempenham funções docentes, leccionando a
- 9 556 alunos do ensino primário,
- 430 do ensino secundário e
- 86 do técnico.
Os militares também prestaram assistência sanitária a civis, apoiando
- 79 500 pessoas e distribuindo
- 6 000 contos em medicamentos - o equivalente a 977.743,05 euros, segundo o rec onversor da PORDATA. Por outro lado, foram feitas:
- 3 899 intervenções cirúrgicas. E obras de assistência social no valor de 500 000$00. Que, a valores de hoje, seriam 81 478,59 euros.
Já agora, o Orçamento das Forças Armadas para Angola e em 1974 era de:
- 3 milhões de contos. Hoje, seriam 488.871.523,74 euros.
Cavaleiros do PELREC: Alberto Ferreira (atrás), 1º. cabo João Pinto (cabelo rapado), Francisco Madale- no (garrafa na mão) e João Marcos (de copo não mão) |
Cavaleiros da 3ª. CCAV.
para a CCS do 8423.
A ordem de serviço nº. 64/1974, do RC4, dá conta de várias transferências internas do Batalhão de Cavalaria 8423.
O BCAV. ganhava corpo e orgânica, a cada dia que passava.
Uma delas, a 28 de Fevereiro e para o PELREC, foi a do 1º. cabo Joaquim Figueiredo de Almeida, atirador de Cavalaria do 1º. EI e natural de Pedrogão de S. Pedro, em Penamacor - onde, de doença, faleceu a 28 de Fevereiro de 2009.
A 1 de Março, da 3ª. CCAV. 8423, todos para o PELREC da CCS e todos atiradores de Cavalaria, foram os seguintes:
- Fernando Manuel Soares, 1º. cabo, da Cova da Piedade, falecido em 2019.
- Ezequiel Maria Silvestre, 1º. cabo, do Laranjeiro, em Almada.
- João Augusto Rei Pinto, 1º. cabo. Morador no Alto do Moínho,bem Corroios.
- Albino dos Anjos Ferreira, 1º. cabo. que faleceu a 23 de Janeiro de 2017, em Almargem do Bispo, em Sintra.
Uma delas, a 28 de Fevereiro e para o PELREC, foi a do 1º. cabo Joaquim Figueiredo de Almeida, atirador de Cavalaria do 1º. EI e natural de Pedrogão de S. Pedro, em Penamacor - onde, de doença, faleceu a 28 de Fevereiro de 2009.
A 1 de Março, da 3ª. CCAV. 8423, todos para o PELREC da CCS e todos atiradores de Cavalaria, foram os seguintes:
- Fernando Manuel Soares, 1º. cabo, da Cova da Piedade, falecido em 2019.
- Ezequiel Maria Silvestre, 1º. cabo, do Laranjeiro, em Almada.
- João Augusto Rei Pinto, 1º. cabo. Morador no Alto do Moínho,bem Corroios.
- Albino dos Anjos Ferreira, 1º. cabo. que faleceu a 23 de Janeiro de 2017, em Almargem do Bispo, em Sintra.
- José Manuel de Jesus Cordeiro, 1º. cabo. Natural da Portela do Vale de Espinho e morador em Bezerra, em Porto de Mós.
- Augusto de Sousa Hipólito, 1º. cabo. Morava em Azinhaga da Flamenga, Marvila, em Lisboa. Está emigrado em França.
- Francisco José Matos Madaleno. Da Estrada do Cimeiro, em S. Francisco, agora morador na Saudade, na Covilhã.
- Francisco Alves Miranda, que não seguiria para Angola, por troca. Foi ciclista profissional e vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta de 1980.
- Raúl Henriques Caixaria. Natural e residente em Sarge, de Torres Vedras.
- João Manuel Lopes Marcos. Natural e residente no Pego, em Abrantes.
- Francisco Fernando Maria António. De Abrançalha de Cima, freguesia de S. Vicente, concelho de Abrantes.
Da 2ª. CCAV. 8423
- Jorge Luís Domingues Vicente, 1º. cabo. Era de Vila Moreira, em Alcanede, onde faleceu, de doença, a 21 de Janeiro de 1997.
- José Coutinho das Neves. De Rio Mouro e morador em Cabriz, concelho de Sintra.
- Virgílio J. C. Caretas. Desconhecido.
- Carlos A. Cardoso. Julgado incapaz, não seguiu para Angola.
- Augusto Florêncio. Natural do Midaqueiro, em Santiago de Montalegre, no Sardoal.
- Dionísio Cândido Marques Baptista. Natural da Amora e agora com residência no Seixal. Está emigrado na Suíça.
- Aurélio da Conceição Godinho Júnior. O Barbeiro, de Telheiro, freguesia de Pias, concelho de Ferreira do Zêzere.
- João Manuel Pires Messejana. Natural da Augusto Machado, em Lisboa. Lá faleceu, de doença, a 27 de Novembro de 2009. Terá sido agente da PSP.
Afonso e Barbosa de Zalala,
- Augusto de Sousa Hipólito, 1º. cabo. Morava em Azinhaga da Flamenga, Marvila, em Lisboa. Está emigrado em França.
- Francisco José Matos Madaleno. Da Estrada do Cimeiro, em S. Francisco, agora morador na Saudade, na Covilhã.
- Francisco Alves Miranda, que não seguiria para Angola, por troca. Foi ciclista profissional e vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta de 1980.
- Raúl Henriques Caixaria. Natural e residente em Sarge, de Torres Vedras.
- João Manuel Lopes Marcos. Natural e residente no Pego, em Abrantes.
- Francisco Fernando Maria António. De Abrançalha de Cima, freguesia de S. Vicente, concelho de Abrantes.
Da 2ª. CCAV. 8423
- Jorge Luís Domingues Vicente, 1º. cabo. Era de Vila Moreira, em Alcanede, onde faleceu, de doença, a 21 de Janeiro de 1997.
- José Coutinho das Neves. De Rio Mouro e morador em Cabriz, concelho de Sintra.
- Virgílio J. C. Caretas. Desconhecido.
- Carlos A. Cardoso. Julgado incapaz, não seguiu para Angola.
- Augusto Florêncio. Natural do Midaqueiro, em Santiago de Montalegre, no Sardoal.
- Dionísio Cândido Marques Baptista. Natural da Amora e agora com residência no Seixal. Está emigrado na Suíça.
- Aurélio da Conceição Godinho Júnior. O Barbeiro, de Telheiro, freguesia de Pias, concelho de Ferreira do Zêzere.
- João Manuel Pires Messejana. Natural da Augusto Machado, em Lisboa. Lá faleceu, de doença, a 27 de Novembro de 2009. Terá sido agente da PSP.
Afonso e Barbosa de Zalala,
em festas de anos!
O atirador de Cavalaria Afonso Figueira da Silva, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, comemora 71 anos a 9 de Março de 2021.
O atirador de Cavalaria Afonso Figueira da Silva, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, comemora 71 anos a 9 de Março de 2021.
Pouco sabemos dela, a não ser que é natural do Montijo, lá regressou, ao nº. 24 do Largo Gomes Freire e a 9 de Setembro de 1975, no final da comissão em Angola. Mais nada sabemos dele. Felicitamo-lo!
Outro «zalala» nascido neste dia, mas em 1952, foi Júlio Araújo Barbosa, também atirador de Cavalaria e que é natural de Arcos de Valdevez. O que sabemos dele também não é muito, a não ser que está(esteve) emigrado em França.
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