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| Quitexe, a 24 de Setembro de 2019, durante a visita do furriel Viegas, da CCS: crianças a brincar com carrinhos de madeira, em frente ao que resta do edifício do Comando do BCAV. 8423. O imbondeiro fica precisamente na entrada lateral da parada e ao fundo vêem-se pavilhões escolares (onde eram os balneários dos Cavaleiros do Norte) e a Igreja de Santa Maria de Deus (semi-tapada pela árvore) |
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| O jardim do Quitexe no dia 24/09/2019, quando por lá passou o furriel milicano Viegas, da CCS! |
O planeamento operacional levou os comandantes das várias unidades do Comando do Sector do Uíge (CSU) a reunirem-se na cidade de Carmona, a 27 de Novembro de 1974.
Há 49 anos!
O comandante interino do BCAV. 8423 era o capitão José Paulo Montenegro Mendonça Falcão - estava o comandante Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, tenente-coronel de patente militar e da Arma de Cavalaria - de férias em Portugal, participou no encontro, fazendo-se acompanhar de outros oficiais aquartelados no Quitexe.
A vida, pela ZA dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em parte do imenso Uíge da nossa saudade - pelo Quitexe, Aldeia Viçosa, Vista Alegre e destacamentos de Ponte do Dange e Luísa Maria -, continuava relativamente tranquila, já com responsabilidades operacionais reduzidas. Apenas a registar alguma «agitação» na Fazenda Santa Isabel, aquartelamento da 3ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes e onde, segundo o livro «História da Unidade», «se iniciaram os preparativos para o seu movimento para o Quitexe, a realizar no princípio de Dezembro».
A vida, pela ZA dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em parte do imenso Uíge da nossa saudade - pelo Quitexe, Aldeia Viçosa, Vista Alegre e destacamentos de Ponte do Dange e Luísa Maria -, continuava relativamente tranquila, já com responsabilidades operacionais reduzidas. Apenas a registar alguma «agitação» na Fazenda Santa Isabel, aquartelamento da 3ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes e onde, segundo o livro «História da Unidade», «se iniciaram os preparativos para o seu movimento para o Quitexe, a realizar no princípio de Dezembro».
Completar-se-ia no dia 10 deste mês de 1974.
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| «Angola independente em 1975», previa o Alto-Comissário Rosa Coutinho. Título da última página do Diário de Lisboa de 27 de Novembro de 1974. Há 49 anos! |
O Alto-Comissário
Rosa Coutinho !
O dia 27 de Novembro de 1974 foi uma quarta-feira e em Lisboa, na véspera, o Conselho de Estado reuniu-se durante 7 horas e, segundo o Diário de Lisboa, «decidiu criar o cargo de Alto Comissário para Angola».
Rosa Coutinho !
O dia 27 de Novembro de 1974 foi uma quarta-feira e em Lisboa, na véspera, o Conselho de Estado reuniu-se durante 7 horas e, segundo o Diário de Lisboa, «decidiu criar o cargo de Alto Comissário para Angola».
A reunião teve participação de Rosa Coutinho, que se «retirou após a votação do decreto que cria aquele lugar» e, à tarde, esteve reunido com Costa Gomes, o Presidente da República.
O Alto Comissário viria a ser Rosa Coutinho, precisamente, que, sobre o futuro, declarava na altura que «Angola será independente em 1975».
«Poderei dizer que 99,9% da população de Angola, se consultada a esse respeito, é a favor da independência. E sendo a favor da independência neste processo de descolonização em curso, muito naturalmente pretende ver esse seu desejo realizado no mais curto espaço de tempo possível», disse Rosa Coutinho, sublinhando que «a Portugal não incumbe retardar o processo se não na medida em que uma aceleração prematura poderia induzir maus resultados».
O Alto Comissário viria a ser Rosa Coutinho, precisamente, que, sobre o futuro, declarava na altura que «Angola será independente em 1975».
«Poderei dizer que 99,9% da população de Angola, se consultada a esse respeito, é a favor da independência. E sendo a favor da independência neste processo de descolonização em curso, muito naturalmente pretende ver esse seu desejo realizado no mais curto espaço de tempo possível», disse Rosa Coutinho, sublinhando que «a Portugal não incumbe retardar o processo se não na medida em que uma aceleração prematura poderia induzir maus resultados».
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| João Messejana |
João Messejana, do
PELREC faleceu há
14 anos !
O soldado Messejana foi combatente dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 faleceu há precisamente 14 anos, no dia 27 de Novembro de 2009.
Cavaleiro do Norte do PELREC e atirador de Cavalaria de especialidade militar, João Manuel Pires Messejana também passou pelo BC12, na cidade de Carmona (actual cidade do Uíge), e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se na Rua Augusto Machado, em Lisboa.
Profissionalmente, foi agente policial e a vida não lhe foi nada simpática, tendo de abandonar a profissão (por motivos que desconhecemos) e dando-lhe vários constrangimentos de saúde, que levaram à sua morte, apesar do apoio social de que foi beneficiado.
Recordamos o Messejana, hoje, como homem simples e militar disciplinado. E com saudade. RIP!!!
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