Cavaleiros do Norte do Parque-Auto: NN (condutor?) 1º. cabo Malheiro (com Ricardo, filho do alferes Cruz, ao colo), 1º. cabo Monteiro (Gasolinas), furriel Machado e Canhoto (condutor) |
O dia 30 de Dezembro de 1974, uma segunda-feira de há 49 anos e lá pelo uíjano Quitexe, por Aldeia Viçosa e Vista Alegre/Ponte do Dange, terras angolanas do norte por onde jornadeava o BCAV. 8423, preparava-se a corrida de S. Silvestre.
A actividade fecharia o ano da sede do batalhão, em ambiente desportivo e no âmbito do plano de acção psicológica, coordenado pelo alferes miliciano José Leonel Hermida.
Os outros aquartelamentos, outras actividades de lazer tiveram e nomeadamente renhiadas partidas de futebol - ou de futebol de 5, o actual futsal.
Quanto ao dia a dia, ia igual e sem problemas.
A actividade fecharia o ano da sede do batalhão, em ambiente desportivo e no âmbito do plano de acção psicológica, coordenado pelo alferes miliciano José Leonel Hermida.
Os outros aquartelamentos, outras actividades de lazer tiveram e nomeadamente renhiadas partidas de futebol - ou de futebol de 5, o actual futsal.
Quanto ao dia a dia, ia igual e sem problemas.
A grande novidade do de 30 de Dezembro desse já distante 1974, tinha a ver com a data (anunciada) da realização da Cimeira dos três movimentos de libertação com o Governo de Portugal: 10 de Janeiro de 1975 «algures, em Portugal». Até lá, disse Jonas Savimbi em Lusaka, UNITA, MPLA e FNLA «realizarão uma cimeira para concordarem numa plataforma comum, para apresentarem nas conversações com o Governo Português». Isto, numa altura em que, segundo as agências noticiosas France Press e a Reuters, se registavam «progressos recentes na melhoria das relações entre os três movimentos de libertação angolanos, através da assinatura de acordos».
Um Governo de Transição
para a Angola Independente!
Observadores internacionais, em Lusaka e citados pelo «Diário de Lisboa», afirmaram que «essa cimeira apresenta-se como uma gigantesca evolução no caminho do entendimento dos três movimentos, para se encontrar a adequada solução angolana de independência».
«O nosso objectivo é ter em Angola um Governo de Transição antes do fim de Janeiro e a independência dentro de 9 a 12 meses», afirmou Jonas Savimbi, o presidente da UNITA- enquanto o «Diário de Lisboa» escrevia que «foi dado um passo em frente pela solução do problema de Angola, o maior território colonial português em África».
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