CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

1 917 - Apresentação de Cavaleiros e independência de Angola!

Neto, Viegas, Matos e Monteiro, 1º.s cabos milicianos do BCAV. 8423, no RC4, 
em Santa Margarida, em 1974 (em cima). O comandante Almeida e Brito (em baixo)


Aos 13 dias de Janeiro de 1974, há 40 anos!!!, começaram a chegar a Santa Margarida, ao Regimento de Cavalaria º. 4, alguns dos futuros Cavaleiros do Norte - que ali se iam especializar como atiradores, já integrados (mais ou menos) nos seus futuros pelotões e companhias.
A 7, tinha-se realizado um primeiro encontro formal de oficiais, sargentos e alguns praças, no Destacamento do RC4, as nossas primeiras instalações operacionais - digamos assim! Foi uma apresentação informal! Mais formais, foram a partir de  8 e 9, os dois dias seguintes. Nestes, o tenente-coronel Almeida e Brito, o comandante, proferiu uma palestra a todo o pessoal, na qual «foram expressos os princípios e hábitos de vida que teriam de nortear a vida do BCAV, durante o tempo em que, como unidade constituída, vivesse no RC4 e na RMA».
Há pouco material fotográfico desse tempo e a foto deste post, muito da praxe por essa altura, é tirada nos carros de combate do RC4, que ficavam mesmo em frente ao pavilhão de quartos ocupados pelos futuros furriéis milicianos do Batalhão de Cavalaria 8423.
Foi isto há 40 anos!!! 
Como o tempo passa!
Um ano depois, já em Janeiro de 1975, mal nós imaginaríamos e no Alvor, MPLA, FNLA e UNITA marcavam para 11 de Novembro o dia da independência de Angola. Na altura, discutia-se a forma de governação e havia fartas dúvidas. A Comissão Coordenadora do MFA deslocou-se ao Hotel da Penina e avistou-se com as delegações angolanas. Foi Jonas Savimbi quem, em nome deles, saudou os MFA´s e, por estes, falou o tenente-coronal Franco Charais, incentivando-os à «unidade, para a construção de uma Angola grande».   

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