lferes miliciano Barros Simões, da 3ª. CCAV. 8423 e autor do emblema do BCAV. 8423 |
O emblema do BCAV. 8423 |
O emblema braçal do Batalhão de Cavalaria 8423, «servindo o lema «Perguntai ai Inimigo Quem Somos», pertença das Tradições do RC4» foi conhecido a 11 de Fevereiro de 1974. Há 47 anos e no Destacamento do RC4, no Campo Militar de Santa Margarida.
RC4 era o Regimento de Cavalaria º. 4, a unidade mobilizadora do BCAV. 8423, aquartelado no Campo Militar de Santa Margarida, e o desenho final é da autoria do então aspirante a oficial miliciano e futuro alferes miliciano Mário José Barros Simões, atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel.
«Foi-me pedido pelo comandante Almeida e Brito, sabendo que eu trabalhava na área das artes gráficas. Deu-me as indicações e desenhei-o», disse Barros Simões, há já algum tempo, quando lhe perguntámos pela forma como foi criado o emblema dos futuros Cavaleiros do Norte.
«Com as dicas recebidas, fui-o aperfeiçoando até ao produto final», explicou este oficial miliciano da 3ª. CCAV. 8423, agora morador nas Caldas da Raínha.
O que se tornou símbolo dos Cavaleiros do Norte!
O emblema foi projetado para «plena identificação com a sua unidade mobilizadora» - o RC4 -, a fundo preto (assim como o guião), «enquanto que as Companhias adoptaram as cores vermelha (a 1ª. CCAV. 8423), a azul (a 2ª. CCAV. 8423) e a castanha (a 3ª. CCAV.)», respectivamente as da Fazenda Maria João (Zalala), Aldeia Viçosa e Santa Isabel.
A CCS - Companhia de Comando e Serviços, a do Quitexe, assumiu, naturalmente, o símbolo/emblema do BCAV. 8423.
O objectivo inicial foi «instituir o espírito de corpo ao BCAV., de modo a que se constituísse num todo coeso, disciplinado e disciplinador», sublinha o livro «História da Unidade».
O emblema foi projetado para «plena identificação com a sua unidade mobilizadora» - o RC4 -, a fundo preto (assim como o guião), «enquanto que as Companhias adoptaram as cores vermelha (a 1ª. CCAV. 8423), a azul (a 2ª. CCAV. 8423) e a castanha (a 3ª. CCAV.)», respectivamente as da Fazenda Maria João (Zalala), Aldeia Viçosa e Santa Isabel.
A CCS - Companhia de Comando e Serviços, a do Quitexe, assumiu, naturalmente, o símbolo/emblema do BCAV. 8423.
O objectivo inicial foi «instituir o espírito de corpo ao BCAV., de modo a que se constituísse num todo coeso, disciplinado e disciplinador», sublinha o livro «História da Unidade».
A 1ª. página do Diário de Lisboa de 11 de Fevereiro de 1975, há 46 anos, noticiando o avanço do MPLA no sul de Angola e o «atraso» de Portugal em reconhecer Angola |
Cavaleiros com incertezas
quanto ao seu futuro !
- MPLA avançava e Portugal não reconhecia Angola
A terça-feira de há 46 anos foi dia de carnaval, era 11 de Fevereiro de 1975, e os Cavaleiros do Norte do BACV. 8423 continuavam a sua então mais tranquila jornada africana do Uíge angolano.
A sua actividade operacional estava limitada a serviços de ordem e escoltas a deslocações a fazendas e povos da zona de acção
O mês, para os Cavaleiros do Norte, «caracterizou-se pela incerteza do seu futuro destino», como refere o livro História da Unidade», sublinhando também que «iria ser considerado a fazer parte das tropas de integração determinadas pelo Acordo da Penina» - o do Alvor.
Dois anos depois, a 11 de Fevereiro de 1976, já os Cavaleiros do Norte tinham regressado a casa e pela Angola independente continuavam os combates. O MPLA avançava no sul do território e, reportava o Diário de Lisboa, «consolida(va) posições, fazendo crer que em breve dominará a totalidade do território angolano».
A posição portuguesa é que se mantinha renitente, quando ao reconhecimento da República Popular de Angola, declarada a 11 de Novembro de 1975, pelo MPLA, na voz do presidente Agostinho Neto.
«O MPLA avança, enquanto Lisboa parece, por agora, atrasar uma decisão inelutável», resumia o Diário de Lisboa, na sua edição de 11 de Fevereiro de 1976. Há 45 anos!
Fernandes da Zalala, 68
Dois anos depois, a 11 de Fevereiro de 1976, já os Cavaleiros do Norte tinham regressado a casa e pela Angola independente continuavam os combates. O MPLA avançava no sul do território e, reportava o Diário de Lisboa, «consolida(va) posições, fazendo crer que em breve dominará a totalidade do território angolano».
A posição portuguesa é que se mantinha renitente, quando ao reconhecimento da República Popular de Angola, declarada a 11 de Novembro de 1975, pelo MPLA, na voz do presidente Agostinho Neto.
«O MPLA avança, enquanto Lisboa parece, por agora, atrasar uma decisão inelutável», resumia o Diário de Lisboa, na sua edição de 11 de Fevereiro de 1976. Há 45 anos!
Fernandes da Zalala, 68
C. Fernandes |
anos em Odivelas !
O atirador Celestino Marques Fernandes, soldado da 1ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos a 11 de Fevereiro de 2020.
Cavaleiro do Norte da Fazenda Maria João, a de Zalala (Grupo RIMAGA) e depois de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona (actual cidade do Uíge, capital da província do mesmo nome), integrou o 1º. Grupo de Combate, comandado pelo alferes miliciano Mário Jorge de Sousa, dos Rangers, e é natural de Borda da Ribeira, freguesia do concelho de Vila de Rei.
O atirador Celestino Marques Fernandes, soldado da 1ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos a 11 de Fevereiro de 2020.
Cavaleiro do Norte da Fazenda Maria João, a de Zalala (Grupo RIMAGA) e depois de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona (actual cidade do Uíge, capital da província do mesmo nome), integrou o 1º. Grupo de Combate, comandado pelo alferes miliciano Mário Jorge de Sousa, dos Rangers, e é natural de Borda da Ribeira, freguesia do concelho de Vila de Rei.
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua terra natal, mas actualmente mora em Odivelas, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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