Cavaleiros do Norte já no Quitexe. Atrás, os 1º.s cabos Soares, Luís Oliveira e António Pais, furriel Nelson
Rocha, 1º. cabo Estrela (sem boina), Silva, alferes Hermida (de bigode), Humberto Zambujo (também
de bigode), furriel José Pires (de braços cruzados), 1º.s cabos Felicíssimo (da 1ª. CCAV. 8423), José
Mendes, Fernando Soares e Fernando Pires (o Fecho-Eclair?, de mão no queixo) e Wilsom Moreira. De
cócoras, Jorge Silva (3ª. CCAV.), José Costa, 1º. cabo Salgueiro, furriel Cruz e 1º. cabo Tomás.
Alguns dos especialistas que se apresentaram a 4 de Março de 1974. Há 48 anos!!!
 |
| O clarim Alexandre Oliveira, o segundo a contar da direita, quando, a 25/10/2015, foi visitada por José Freire (1º. cabo), António Soares, José Manuel Cruz (capitão) e José Maria Beato (1º. cabo). Faleceu a 15 de Julho de 2019, vítima de doença degenerativa, leucemia e anemia |
Há 48 anos, dia 4 de Março de 1974, começaram a apresentar-se os especialistas do Batalhão de Cavalaria 8423 - ao tempo aquartelado no Destacamento do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), no Campo Militar de Santa Margarida. Especialistas que, lê-se no livro «História da Unidade, «haviam de completar os efectivo do Batalhão», o que, sublinha, «continuou a processar-se nos dias seguintes».
Especialistas, por isso se entendam os quadros (sargentos e oficiais) de enfermagem, alimentação, mecânica (auto e de armamento), transmissões, administração, sapadores, cozinheiros, condutores, electricistas, até um auxiliar de serviços religiosos (um sacristão...), entre outros.
Era uma segunda-feira e relativamente à guerra colonial, a grande notícia tinha a ver com a autorização dada ao Governo Geral de Moçambique para contrair um empréstimo de um milhão de contos, para «financiar programas económicos incluídos no IV Plano de Fomento» daquele território. De Angola, sabia-se, através do jornal A Província de Angola, que os trabalhadores metropolitanos dos jazigos de mármore branco e vermelho de Moçâmedes iam ser substituídos por estrangeiros, por lhe ter sido negada a pretensão de a maior parte do ordenado ficar na metrópole, o que «os levou a regressar».
 |
| O 1º. cabo António Carlos Medeiros |
O 1º. cabo A. Medeiros
faria amanhã 70 anos!
O 1º. cabo António Carlos Fernandes Medeiros, operador-cripto da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, no Quitexe e em Carmona, faria 70 anos a 5 de Março de 2022.
Foi um bom e discreto companheiro da nossa jornada africana do Uíge angolano e era natural da freguesia do Bonfim, na cidade do Porto, lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana de Angola. Faleceu, vítima de doença, a 10 de Abril de 2003 - aos 51 anos, ainda muito, muito jovem!
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
faria amanhã 70 anos!
O 1º. cabo António Carlos Fernandes Medeiros, operador-cripto da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, no Quitexe e em Carmona, faria 70 anos a 5 de Março de 2022.
Foi um bom e discreto companheiro da nossa jornada africana do Uíge angolano e era natural da freguesia do Bonfim, na cidade do Porto, lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana de Angola. Faleceu, vítima de doença, a 10 de Abril de 2003 - aos 51 anos, ainda muito, muito jovem!
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
 |
| O furriel Viegas e o engº. Eugénio Silva, em Luanda e a 28 de Setembro de 2019 |
Engº. Eugénio Silva, uíjano de
Carmona, 66 anos em Luanda!
O engº. Eugénio Silva, contemporâneo dos Cavaleiros do Norte nos distantes tempos de Carmona, festeja 66 anos a 5 de Março de 2022.
Ao tempo, era um jovem estudante e um dos muitos civis (mais de 2000...) que, na sequência dos violentos combates dos primeiros dias de Junho de 1975, que tanto enlutaram as terras uíjanas (e principalmente a sua capital), se refugiaram no BC12, o quartel dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
A tropa portuguesa acorreu em auxílio do povo que, sem culpas de guerra, dela era vítima e sofria as dores desses trágicos dias.
O então jovem Eugénio desse tempo testemunhou e na carne também sofreu os medos e que corajosamente reagira as Forças Armadas Portuguesas, que não deram palmo às irresponsáveis investidas dos combatentes da MPLA e da FNLA, que lá se digladiavam, trocando o diálogo e a compreensão e tolerância pelas armas e o sangue com que regaram o chão da cidade com o sangue de muitos angolanos.
Milhares!!! Muitos milhares!!!
Tivemos a alegria de o encontrar e abraçar nos dos dias 18, 22 e 28 de Setembro de 2019, quando a Angola fomos em jornada de saudade. Os nossos parabéns pela bonita idade que hoje comemora!
Sem comentários:
Enviar um comentário