CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 21 de janeiro de 2023

7 054 - O BCAV. 8423 num espectáculo cultural realizado no pavilhão do Clube Recreativo do Uíge!

Combatentes dos Cavaleiros do Norte do PELREC do BCAV. 8423: de pé, 1º. cabo Hipólito (a
 morar em França), furriel Monteiro (à civil), 1º. cabo Almeida (falecido a 28/02/2009, de doença
em Penamacor) e Jorge Vicente (hoje de passam 36 anos sobre o seu passamento, em Vila
Moreira, Alcanede). Em baixo, alferes Garcia (f. a02/11/1979, de acidente, morava em VN Gaia),
Leal (f. a 18/06/2007, no Pombal), furriel Neto e Aurélio (Barbeiro)

Pavilhão do Recreativo do Uíge onde, há 48 anos, se
realizou um espectáculo cultural com os Cavaleiros do
 Norte e, noutras datas, torneios de basquetebol e
futebol de 5 - o agora futsal


O pavilhão do Clube Recreativo do Uíge (CRU), em Carmona, foi palco, a 21 de Janeiro de 1975, de num espectáculo cultural e recreativo promovido pelo MFA/Angola.
A iniciativa decorria no âmbito das actividades de acção psicológica e foi destinado aos militares de todas as unidades e sub-unidades do Comando do Sector do Uíge.
Um dos participantes mais activos foi o então capitão miliciano José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. Companhia - ao tempo já aquartelada no Quitexe, com a CCS. Tocava viola, muito bem, e cantava, e formou um grupo musical que entusiasmou, literalmente, toda a assistência militar e, muito em particular, a comunidade civil que assistia também ao espectáculo.
O pavilhão do Clube Recreativo do Uíge foi palco de outras histórias do CCS, neste caso desportivas - ora de basquetebol, ora de futebol de 5 (o actual futsal). É o 1º. cabo Tomás quem recorda que, no basquetebol, «a grande estrela foi o Silva», que era soldado rádio-montador da CCS.
«Não me recordo já de pormenores, mas está bem viva a memória de grandes espectáculos de basquetebol. E nem admira, pois o Silva, nesse tempo, jogava no Vilar de Andorinho», recorda o 1º. cabo Tomás, acrescentando que «a dada altura, o pavilhão, em peso, gritava «CCS, CCS, CCS...», com outro slogan: «Somos os melhores, vamos ganhar isto!».
A CCS terá ganho esse torneio, mas ninguém agora tem essa certeza. «Nem o Silva se lembra», anotou o Tomás. Não admira: já lá vão 48 anos e a memória vai «fugindo»!

O 1º. cabo Jorge Silva e o
alferes Mário Sousa (1974)
Alferes M. Sousa
em 2020


Alferes Mário Sousa faria 71 anos!
Faleceu a 21 de Janeiro de 2021!

O alferes miliciano Mário Jorge de Sousa Correia de Sousa, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, faleceu a 21 de Janeiro de 2021, no Hospital de S. João, no Porto e vítima de doença.
Oficial de Operações Especiais (Rangers), faria 72 anos a 8 de Julho próximo e era filho do tenente-coronel Correia de Sousa. Comandou do 1º. Grupo de Combate da 1ª. CCAV. 8423, com os furriéis milicianos Baldy Pereira, Évora Soares e Victor Costa.
Já casado e pai, a esposa acompanhou-o na sua jornada africana do Uíge angolano: por Zalala, primeiro, depois por por Vista Alegre e Ponte do Dange e pelo Songo, antes da chegada à cidade de Carmona e às instalações do Comando do Sector do Uíge (CSU).
Anos mais tarde e segundo informação do (furriel) João Dias, esteve radicado no Principado de Andorra, onde empresariou na área dos veículos motorizados e onde programou vir ao encontro de 2020 - que a COVID 19 «anulou».
Hoje o recordamos com muita saudade. RIP!!!

O 1º. cabo Vicente
faleceu há 26 anos

Vicente, 1º. cabo da CCS,
faleceu há 26 anos!

O 1º. cabo Vicente, garboso Cavaleiro do Norte do PELREC dpo BCAV. 8423, faleceu a 21 de Janeiro de 1997, vítima de doença cárdiovascular.
Atirador de Cavalaria da CCS de especialidade militar e natural de Vila Moreira (em Alcanena), Jorge Luís Domingues Vicente foi um combatente sem medos, sempre prestável e determinado, disciplinado  sem uma falha, cumpridor (sem uma recusa) e disciplinador - um daqueles companheiros que nunca morrerão na nossa memória!
Ganhou todos os combates da vida, menos o que, aos 45 anos de vida, ainda muito jovem, enfrentou com uma dolorosa doença cardiovascular, que o roubou do nosso convívio e companheirismo - ele, que foi um grande entusiasta dos encontros da CCS.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

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