CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

7 065 - O dia a seguir do Governo de Transição, o Madaleno e o Caixarias do PELREC!

O PELREC, da CCS dos Cavaleiros do Norte. De pé, 1º. cabo Almeida, Neves,
Messejana, Florêncio, furriel Viegas, Marcos. 1º. cabo Pinto, Caixarias e alferes
Garcia. Em baixo, 1ºs. cabos Vicente e Soares, Francisco, Leal, 1ºs. cabos
Oliveira (TRMS) e Hipólito, Aurélio (barbeiro), Madaleno e furriel Neto

Grupo de Cavaleiros do Norte do PELREC, a 3 de Junho de 2017: Caixarias e
Madaleno (que dia 3 festejam 66 anos), António, furriéis Monteiro, Neto e Viegas
 e Marcos. Em baixo, Ezequiel e Aurélio (Barbeiro)


Os dias uíjanos dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam expectantes, ao primeiro dia de Fevereiro de 1975, subsequente à posse do Governo de Transição de Angola. 
Fora na véspera e a imprensa dava conta que «está definitivamente enterrado o tempo em que, das varandas coloniais, erguidos com o trabalho forçado do nosso povo, os sorrisos de ouro e os gestos de abastança procuravam disfarçar a fome, a usurpação e o genocídio».
Posse do Governo de Transição: o Alto-Comissário
 Silva Cardoso (de perfil), Lúcio Lara (MPLA, de fato
 claro), Johnny Eduardo (FNLA) e José N´Dele, NN
(de óculos) e Almeida Santos
«A máscara do colonialismo caiu», disse Manuel Rui Monteiro, o ministro da Informação do novo Governo de Angola, perante os 5000 manifestantes que se juntaram em frente ao Palácio do Governador, em Luanda, depois da posse do Governo de Transição de Angola.
Os manifestantes exibiam bandeiras dos três movimentos de libertação - do MPLA, da FNLA e da UNITA - e, citando o Diário de Lisboa, «saudaram com um brado uníssono, de «glória, glória», os membros do Governo de Transição de Angola e o alto-comissário português, que assomaram às varandas do Palácio do Governador», logo depois da cerimónia da tomada de posse.
Almeida Santos, ministro da Coordenação Inter-Territorial, tinha sido premonitório, na cerimónia: «O acordo da Penina (o do Alvor) será o que os angolanos quiserem que ele seja: a primeira Constituição de Angola ou um simples papel tornado letra morta».
Cavaleiros do Norte do PELREC: Alberto,
1º. cabo Pinto, Madaleno e Marcos


Os 71 anos do atirador
Francisco Madaleno !


O soldado Madaleno, soldado atirador de Cavalaria do PELREC da CCS dos Cavaleiros do Norte, faz 71 anos, de registo, a 3 de Fevereiro de 2023. Mas nasceu a 1 de Janeiro de 1952. Era assim, naquele tempo.
Francisco José Matos Madaleno era residente, ao tempo da jornada angolana, na Estrada do Cimeiro, da freguesia de S. Francisco, no concelho da Covilhã, e lá regressou a 8 de Setembro de 1975. Por lá fez vida familiar e profissional, como carpinteiro, resistiu (e resiste) a alguns e delicados problemas cardiológicos e é participante habitual dos anuais  encontros da CCS. 
Os duplos 71 anos são um bom motivo para, para a cidade da Covilhã (onde reside), seguir o nosso abraço de parabéns!
Alzira e Raúl Caixarias
fotografados em 2017


Caixarias do PELREC, 71
anos em Torres Vedras !


O soldado Raúl Henriques Caixarias está em festa de anos, faz 71 a 3 de Fevereiro de 2023, mas, como era muito vulgar nesse tempo, só foi registado a 14 de Fevereiro de 1952.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente do PELREC da CCS do BCAV. 8423, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 - no final da sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano,
 Sarge, a sua terra natal do concelho de Torres Vedras. Por lá fez vida profissional e familiar e lá goza a vida de aposentado - duplo aniversariante e estando sempre presente nos encontros anuais da CCS. E para lá vai, para Torres Vedras, o nosso abraço de parabéns!

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