CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 23 de março de 2019

4 419 - A Polícia Militar (PM) dos Cavaleiros do Norte na cidade de Carmona!

Grupo de Cavaleiros do Norte da CCS. Da esquerda para a direita, alferes Garcia, Domingues, 1ºs. cabos
Cordeiro e Silvestre, Marcos (de bigode e a espreitar), NN (de lado), Leal (boina no ombro), 1ºs cabos Al-
meida (atrás do Leal), Vicente e Soares (ambos de bigode), Messejana, Alberto (de cervaja na mão), Flo-
rencio, Aurélio e Botelho (de bigode). Atrás e à esquerda, de pé, um trio não identificado (sapadores?). À
direita, em baixo, o Madaleno e o Francisco (de braços cruzados). O alferes Garcia, os 1ºs. cabos Al-
meida, Vicente e Soares e os soldados Leal, Domingues e Messejana já faleceram. RIP!!!
Messejana, 1º.s cabos Soares e Vicente, soldado
 Leal e 1º. cabo Almeida: 5 Cavaleiros do
 Norte do PELREC que já faleceram
Alferes A. Garcia e soldado
A. Gomes, do PELREC,
já faleceram


O dia 23 de Março de 1975, pelas bandas do Uíge ango-
lano, foi tempo de iniciar «um serviço de PM nas ruas da cidade» de Carmo-
na, onde se aquartelava parte do BCAV. 8423.
A mudança para a cidade, de acordo com o livro «História da Unidade», «levou à necessidade de promulgação de novas NEP, ou alteração das mesmas», tendo em conta «o modo de garantir a melhor apresentação do pessoal militar, sobretudo com vista a procurar, através deste meio, prever a resolução das muitas quezílias existentes entre a população civil e as NT, devido a animosidade que aquela tem a esta».
A tarefa dos PM´s do BCAV. 842 não era nada fácil na verdade, pois a comuni-
dade civil, cada vez mais inquieta e insegura quanto ao seu futuro, «debitava» sobre a tropa todos os seus desabafos e iras - que muitas vezes andaram pela ofensa verbal e, mais raramente, pelas ameaças físicas. Que, todavia, não passaram disso - embora se repetissem pequenos incidentes nas ruas, nas esplanadas, cinema e outros espaços públicos da capital do Uíge. 
A ordem da tropa era «não reagir» e às equipas de PM cabia manter a ordem e a segurança da cidade, aprudentando o bom comportamento dos Cavaleiros do Norte. E, neste capítulo, sem quaisquer problemas a registar.
O furriel Viegas e o Victor Francisco
na Marinha Grande e em 2013
V. Francisco
em 1975

Francisco, do PELREC, 67
anos na Marinha Grande !

O Francisco, atirador de Cavalaria do PELREC, festeja 67 anos a 23 de Março de 2019.
Victor José Ferreira Francisco foi Ca-
valeiro do Norte da CCS e jornadeou por Quitexe e Carmona, sempre um bom soldado, sempre discreto e eficiente, sem levantar ondas, sem falhas de serviços, cumpridor, corajoso, sereno e muito disciplinado. Regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975 e fixando-se na Marinha Grande, a sua terra natal. Lá trabalhou, na área do vidro, e lá vive, agora já aposentado e com alguns problemas de saúde, onde o achámos em Agosto de 2013. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!
- NEP: Normas de Execução Permanente.
- NT: Nossas Tropas.
- PM: Polícia Militar.

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