Cavaleiros do Norte da 2ª.CCAV. 8423: Oliveira, Azevedo, 1ºs. cabos António Ferreira (que hoje faz 69 anos, em Ana- dia), Rocha (falecido a 9 de Maio de 2016) e Santos |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, a 12 de Outubro de 1974, que foi um sábado de há precisamente 47 anos, continuavam a sua jornada africana pelas saudosas terras do Uíge angolano e preparava-se o desarmamento das milícias populares.
Ao tempo, com muitas dúvidas a pairar no horizonte político, expectava-se que o plano não fosse muito bem aceite pelos povos - que neles tinham, de alguma maneira, o seu braço armado. E ninguém estava muito confiante nos tempos próximos.
Quem poderia «adivinhar» o que ia acontecer no dia seguinte, numa altura em que a independência de Angola era inevitável? Repetidamente anunciada pelas autoridades portuguesas e movimentos de libertação!
As milícias, valha a verdade e de acordo com o livro «História da Unidade» (do BCAV. 8423), até «poucas vezes tiveram actuações de vulto em defesa dos aldeamentos», mas sempre eram homens armados que, á sua maneira, serviam o Exército Português e poderiam confrontar-se, o que seria muito provável, com os próximos donos do poder angolano - os movimentos de libertação.r
Foram tempos de muita insegurança, de muitas hiper-sensibilidades e grávidos de dúvidas e cheios de incertezas.
Futebol no Quitexe em tempo
de patrulhamentos inopinados!
Os tempos desse Outubro de 1974 e para os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, foram, em práticos operacionais de «lançamento de patrulhamentos inopinados» para, de acordo com o livro «História da Unidade», «contrariar acções de banditismo».
Ainda assim e sempre sem medos, entre escoltas e segurança de itinerários, serviços de rotina e desejo de regressar sempre a medrar, medrar, medrar..., foi também tempo de futebol no Quitexe - com renhidas partidas entre civis e militares e, nestes, entre especialidades e sub-unidades.
Ainda assim e sempre sem medos, entre escoltas e segurança de itinerários, serviços de rotina e desejo de regressar sempre a medrar, medrar, medrar..., foi também tempo de futebol no Quitexe - com renhidas partidas entre civis e militares e, nestes, entre especialidades e sub-unidades.
Vasco Vieira, 1º. cabo, em 1974/75 |
Vasco, 1º. cabo da CCS,
faz 69 anos no Porto!
O 1º. cabo Vasco Araújo Soares Vieira, escriturário da CCS, comemora 69 anos a 13 de Outubro de 2021.
O Vasquinho, como era popularmente conhecido na guarnição quitexana dos Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, é natural da cidade do Porto (da Rua Soares de Passos, em Massarelos) e lá voltou a 8 de Setembro de 1975, quando terminou a sua jornada militar por terras do Uíge angolano. Fixado no Porto, lá viveu e lá trabalhou (na área comercial), também passando pela Rua do Lidador.
Agora já aposentado, reside na Travessa do Areal, em Lavra, freguesia de Matosinhos. É para lá e para ele que vai o nosso forte abraço de parabéns pelos 69 anos que vai festejar!
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