CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

5 888 - Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 como unidade de reserva da Região Militar de Angola!


Grupo de aguedenses em Viana, cidade dos arredores de Luanda: Gilberto Marques (de pé e de
barba), Carlos Sucena (à esquerda) e os furriéis milicianos Vegas e Neto, da CCS do BCAV. 8423 
- que dias antes desta foto tinham chegado de Carmona, no nortenho Uíge angolano!
Os capitães milicianos José Manuel Cruz e José Paulo
Fernandes, comandantes da 2ª. CCAV. 8423 e 3ª. CCAV.
8423, que integraram a coluna de Carmona Para Luanda.
À direita, o alferes João F Machado (da 2ª. CCAV.)




Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 47 anos instalados no espaço que tinha sido o Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Campo Militar do Grafanil, adaptavam-se aos novos tempos e às inseguranças da grande metrópole que era Luanda. 
Assim e após «um curto período de repouso, o arranjo de viaturas, o ocupar das novas instalações (...), logo o BCAV. foi chamada a actuar, dado que ficará em Luanda a cumprir missões de unidade de reserva da RMA», relata o livro «História da Unidade».
O que não era missão fácil, pois a cada momento poderia ter de intervir na perigosíssima cidade de Luanda - onde os exércitos dos movimentos se combatiam cara a cara, semeando de sangue os chãos da cidade. Como um pouco por todo o território.
Notícia do Diário de Lisboa de
8 de Agosto de1975 

FNLA a dominar Uíge e Zaire
mas expulsa de Luanda!

O Uíge voltava às páginas dos jornais, pela voz de Iko Carreira, membro da Junta Política do MPLA: «As duas províncias do norte de Angola, o Zaire e o o Uíge, foram invadidas pelas forças da FNLA». 
O dirigente do movimento de Agostinho Neto falava numa conferência de imprensa em Brazaville, capital da República Popular do Congo, e denunciou «a atitude de malvadez de certos países africanos em relação ao problema angolano». Por outro lado, desmentiu que a FNLA tivesse avançado sobre Luanda. As suas tropas estavam no Caxito, preparando a «invasão»: «A tomada eventual da capital por soldados da FNLA, como anunciada por determinada imprensa, não se registará, pois nós vamos opor ao invasor a resistência popular generalizada».
Iko Carreira referiu também que as tropas da FNLA «trariam na vanguarda tanques de origem estrangeira que nunca foram vistos antes». Tanques que, acrescentou, «não serviram na guerra colonial, mas que esperaram pela independência». E afirmou que «quase 300 militares da FNLA foram neutralizados e evacuados de Luanda por forças do MPLA». Na sua opinião, divulgada na conferência de imprensa de Brazaville, «tinham sido introduzidos na capital angolana com o objectivo de ocuparem pela força o poder, iniciando essa operação com o domínio de pontos estratégicos».
Era nesta Luanda que, a partir do campo Militar do Grafanil, os Cavaleiros do Norte iriam viver os seus últimos dias da sua jornada africana de Angola.


A CCS vai reunir
no Sameiro de Braga!

Os Cavaleiros do Norte Companhia de Comando e Serviços (CCS) do BCAV. 842 vão confraternizar em  Braga, no próximo dia 10 de Setembro de 2022: 47 anos depois do regresso de Angola.
Os encontros anuais foram, infelizmente, interrompidos pela COVID 19 (não se realizaram em 2020 e 2021) pelo que este dia é encarado com muita expectativa, embora com as adequadas cautelas.
O organizador é o furriel miliciano Manuel Machado (telefone 936408336),que ontem fez publicar no «Jornal de Notícias», que escolheu o Monte do Sameiro para a «formatura» e preparação para a «operação» que vai decorrer no restaura Rola, em  Este S. Mamede.
Convém que as marcações sejam feitas até ao final deste mês de Agosto que decorre. Inté 10 de Setembro de 2022!
 




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