Costa, Mário Costa e Nascimento, Cavaleiros do Norte de Zalala
A 10 de Junho de 1973, jurei bandeira na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém. Do meu pelotão e, na parada a desfilar mesmo ao meu lado, estava o instruendo Costa. Depois furriel miliciano, que voltei a encontrar em Santa Margarida, onde se formou o Batalhão de Cavalaria 8423, a partir de Janeiro de 1974.
O Costa, na parada de juramento de bandeira de Santarém, muito demorada e com entrega solene de medalhas a heróis da guerra do ultramar - ou a viúvas e filhos (como também lá vimos), em momentos emotivos -, teve um lapso físico momentâneo, encostando-se a mim, ficando ambos atrapalhados.
Quando nos encontrávamos, lá vinha o «lapso» à baila, até que passou de moda. Veio-me agora a memória, ao olhar para a foto, encomendada» pelo Pinto e pelo Rodrigues, que com ele acamaradaram por Zalala e Vista Alegre, depois em Carmona e Luanda.
Não sei o que é feito do Costa, que era boa gente (e de família fina, também), bom camarada e que, há anos, morava na área de Lisboa.
O Leão, recorda o Rodrigues, era também conhecido por Trombone (ou Trompete) e «um homem humilde e lutador». O Dias veio dar conta que era soldado clarim e mora em Fernão Ferro - Mário António Figueiredo Costa, de sua graça baptismal. O Nascimento faz vida pelos Estados Unidos e diz o Rodrigues que «se não tivesse nascido, tinha de ser inventado». Já por aqui falámos dele.
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