CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 3 de março de 2018

4 053 - Cavaleiros bem adaptados ao ambiente de cidade (Carmona)

A parada do BC12 nos difíceis e dramáticos primeiros 6 dias do mês de
Junho de 1975, os dos trágicos incidentes militares entre a FNLA e o MPLA

Os furriéis milicianos Francisco Neto e João Peixoto,
aqui muito bem refastelados (e à civil) no bar da Messe
de Oficiais/Sargentos do Bairro Montanha Pinto

Os Cavaleiros do Norte rapidamente se adaptaram as novas e muito melhores instalações do Batalhão de Caçadores 12 (o BC 12), na cidade de Carmona - se comparadas com as do Quitexe.
O aquartelamento era muito bom mas muito melhores eram as messes dos quadros do BCAV. 8423: a de oficiais e a de sargentos, em plena cidade e exce-
lentemente acolhedoras e funcionais.
O inesquecível António Cabrita no balcão do
bar da Messe de Sargentos da CCS do Bairro
Montanha Pinto, em Carmona


Nada, na verdade, que tivesse a ver com as modestas (ainda que dignas) instalações do Quitexe e de Aldeia Viçosa.
Os quadros da classe de sargentos (sargento ajudante Machado, 1º. sargentos Luzia, Aires e Barata e todos os furriéis milicianos da CCS)  «ocuparam» a até aí Messe de Oficiais do Bairro Montanha Pinto. 
Os Cavaleiros do Norte da CCS (toda a Compa-
nhia do Quitexe) e o Grupo de Combate da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa,
adaptavam-se aos costumes urbanos, à cidade 
Joaquim Augusto
Loio Farinhas
Cândido Eduardo
Lopes Pires
de Carmona, depois de nove meses «aldeãos» do Uíge angolano.

Furriéis milicianos
sapadores no RC4

A 4 de Março de 1974, apresentaram-se no RC4 dois futuros furriéis milicianos sapadores: o Pires e o Farinhas, ambos oriundos do Batalhão de Caçadores nº. 3 - o BC3, em Bragança - e ambos por terem sido nomeados «para servir mo ultramar, fazendo parte da CCS do BCAV. 8423/73/RC4».
Cândido Eduardo Lopes Pires vivia ao tempo na Rua de Cabo Verde, no Monti-
jo. Actualmente, trabalha e reside em Niza, onde é funcionário camarário.
Joaquim Augusto Loio Farinhas era natural e residente em Amarante, esteve emigrado nos Estados Unidos e regressou à terra natal. Aqui faleceu, vítima de doença, a 14 de Julho de 2005. Aqui o recordamos com saudade. RIP!!!
Dois dias antes, tinham-se apresentado, também separadores, o alferes Jaime Ribeiro (rodado de Tancos) e o furriel Luís Mosteias, chegado do BC3, de Bragança - este, infelizmente já falecido, no Hospital do Litoral Alentejano, a 5 de Fevereiro de 2013. Reesidia em Vila Nova de Santo André. RIP!

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