CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 19 de abril de 2020

5 032 - Controlo militar do tráfego dos itinerários principais do Uíge"


Cavaleiros do Norte do Quitexe, todos 1ºs. cabos escriturários da CCS do BCAV. 8423: Miguel Soares
Teixeira, João Manuel Martins Pires e Jorge Manuel de Sousa Pinho, que faleceu a 19 de Abril
  
de 1996,
no Porto e de doença, hoje se passam 24 anos. RIP!!!
Cavaleiros do Norte de Zalala: o furriel miliciano José
 António Nascimento ladeado pelos condutores-auto
Tarciso Rebelo e (?) Manuel Almeida

O sábado de 19 de Abril de 1975 e lá pelas terras uíjanas de Angola, não foi muito diferente dos dias imediatamente anteriores e para os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: serviços de ordem (internos), escoltas e patrulhamentos permanentes na cidade de Carmona e itinerários principais. 
Nomeadamente a Estrada do Café, que liga(va) a Luanda e por onde se registava o grosso do tráfego rodoviário do tempo! Principalmente o pesado.
Outros itinerários preocupantes eram as ligações à cidade do Negage (onde se localizava a base aérea, a CCAÇ. 4741 e o hospital militar) e ao Songo, a nordeste de Carmona, onde se aquartelava a CCAÇ. 5015 e para onde dentro de poucos dias (a 24 de Abril) rodaria a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala e do capitão miliciano Davide Castro Dias, ao tempo estacionada em Vista Alegre e no Destacamento de Ponte do Dange.
Carmona: o campo do Futebol Clube do Uíge e,
ao fundo, o Instituto do Café de Angola (1975)
vistos do Bairro Montanha Pinto

Patrulhamentos
nos chãos do Uíge!

A imperativamente necessária adaptação dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 ao meio e aos desafios urbanos estava em cada vez melhor andamento, mais tranquila e serena, já se conheciam as diferentes «inseguranças» que  complicavam e periclitavam o dia-a-dia da cidade (e dos seus bairros populares) e a forma de actuar era compatível com as exigências operacionais. Nem sequer os cada vez mais repetidos incidentes entre as forças militares da FNLA e do MPLA atrapalhavam a missão dos homens comandados pelo tenente-coronel Carlos Almeida e Brito.
Ou mesmo os incidentes que se registavam nos renhidos prélios futebolísticos que se disputavam na cidade, entre clubes rivais da região - sempre muito intensos e com algumas escaramuças entre civis, adeptos de clubes e/ou movimentos, que originavam a intervenção da tropa portuguesa.
Jorge Pinho, 1º.
cabo escriturário

Pinho, 1º. cabo escriturário
do Comando, faleceu há 24 anos!

O 1º. cabo Jorge Manuel de Sousa  Pinho, Cavaleiro do BCAV. 8423, no Quitexe, faleceu há 24 anos, no dia 19 de Abril de 1996.
Escriturário da secretaria do Comando do BCAV. 8423, foi louvado, por proposta do então
tenente Acácio Luz, porque «como dactilógrafo da Ordem de Serviço do Batalhão, desde o início da comissão, pôs naquele serviço muito interesse, entusiasmo e aplicação».
«Sempre com enorme boa vontade de acertar e procurando aperfeiçoar-se progressivamente, não se poupando a esforços para apresentar em tempo e da melhor maneira o serviço de que era encarregado, passou a merecer a confiança e a estima dos seus superiores», sublinha o louvor, publicado na Ordem de Serviço nº. 173, concluindo que «estas qualidades, aliadas a um trato correcto e solícito, o tornam merecedor de público louvor».
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e fixou-se na Rua dos Choupos, em Ramalde (Porto). Aos (quase) 44 anos, que faria a 25, faleceu a 19 de Abril de 1996, quando morava no Bairro dos CTT, no Porto. RIP!!!

Carvalho de Santa Isabel,
6o anos em Amares !

O soldado Joaquim Fernandes de Carvalho, condutor auto-rodas da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, festeja 68 anos a 19 de Abril de 2020.
Cavaleiro do Norte natural da freguesia de Fiscal, no concelho de Amares, a
terra natal do falecido cantor António Variações, lá residia, na Rua da Igreja e lá regressou a 11 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana de Angola, pelas terras do nortenho Uíje. Para lá vai o nosso abraço de felicitações.

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