Os furriéis milicianos Viegas e José Pires, com um combatente da FNLA, a 04/11/1974, do Dambi Angola |
O Diário de Lisboa de 6 de Outubro de 1974 |
O dia 5 de Outubro de 1974, há 49 anos, foi sábado e feriado nacional.
Ao Quitexe, chegaram ecos da «grande jornada nacional» que em Portugal comemorava os 64 anos da implantação da República - a primeira vez, depois do 25 de Abril.
A data, digamos que não passou indiferente às várias guarnições dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, mas não tanto o registo da primeira página do «Diário de Lisboa» (como se vê na imagem), referindo a apoteótica aclamação ao Presidente Costa Gomes mas também, e aqui queríamos chegar, a atribuição do nome 25 de Abril à até aí chamada Ponte Salazar.
Ao reler isto, a memória flui para a farta discussão do bar de sargentos, opondo a absoluta concordância dos furriéis milicianos Joaquim Farinhas, José Carlos Fonseca e Cândido Pires, do Montijo - que se davam com politicamente muito esclarecidos... - quanto à ponte sobre o Rio Tejo passar a chamar-se 25 de Abril, deixando de ser Salazar -, às dúvidas, sobre esta matéria, dos também furriéis milicianos Manuel Machado, Francisco Neto, Luís Mosteias e de mim mesmo (Viegas), os três não tão concordantes com o «milagre» de fazer uma ponte numa noite (ou num dia) de apoteose revolucionária.
A data, digamos que não passou indiferente às várias guarnições dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, mas não tanto o registo da primeira página do «Diário de Lisboa» (como se vê na imagem), referindo a apoteótica aclamação ao Presidente Costa Gomes mas também, e aqui queríamos chegar, a atribuição do nome 25 de Abril à até aí chamada Ponte Salazar.
Ao reler isto, a memória flui para a farta discussão do bar de sargentos, opondo a absoluta concordância dos furriéis milicianos Joaquim Farinhas, José Carlos Fonseca e Cândido Pires, do Montijo - que se davam com politicamente muito esclarecidos... - quanto à ponte sobre o Rio Tejo passar a chamar-se 25 de Abril, deixando de ser Salazar -, às dúvidas, sobre esta matéria, dos também furriéis milicianos Manuel Machado, Francisco Neto, Luís Mosteias e de mim mesmo (Viegas), os três não tão concordantes com o «milagre» de fazer uma ponte numa noite (ou num dia) de apoteose revolucionária.
Não chegámos a acordo, se bem me lembro... Nem era para chegar!!! E o novo nome da ponte «pegou de estaca», como todos sabemos, e anda hoje é a Ponte 25 de Abril.
Quanto a «septeto» de furriéis, veio o Fonseca de férias em Janeiro de 1975 e não voltou a Angola; o Machado está por Braga, o Neto e o Viegas em Águeda, o Cândido Pires em Nisa; os sapadores Farinhas (a 14/07/2005, em Amarante) e Mosteias (a 05/02/2013, em Santo André) infelizmente já faleceram, ambos por doença.
Hoje os recordamos com saudade! RIP!!!
Furriel J. Pires |
Furriel Pires da CCS,
71 anos em Bragança!
O furriel miliciano José dos Santos Pires, da CCS do BCAV. 8423, está hoje em festa: o dia 5 de Outubro de 2023 é tempo de comemorar 71 anos.
Cavaleiro do Norte especialista de transmissões, integrou o grupo do alferes miliciano José Leonel Hermida (falecido a 6 de Janeiro de 2023, de doença e na Figueira da Foz) e com o também miliciano furriel Nelson Rocha, e é natural de Vale de Nogueira, freguesia de Salsas, em Bragança.
Lá voltou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana do norte de Angola - que o (nos) levou ao Quitexe e a Carmona - actual cidade do Uíge.
Flora, furriel de Santa Isabel,
71 anos em Famões de Odivelas!
O furriel miliciano António Pires Flora foi atirador de Cavalaria de espacialidade militar e Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel. Hoje, está em festa: comemora 71 anos.
Fez carreira profissional nas Brigadas de Trânsito (BT) da GNR, e, já aposentado, mora na transmontana cidade de Bragança, entretendo-se na vida do dia-a-dia com algumas tarefas agrícolas e vinícolas e habituais e saudáveis passeios cicloturísticos e... outros.
É para lá, e para ele, que vai o nosso grande abraço de parabéns!
Furriel Flora |
Flora, furriel de Santa Isabel,
71 anos em Famões de Odivelas!
O furriel miliciano António Pires Flora foi atirador de Cavalaria de espacialidade militar e Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel. Hoje, está em festa: comemora 71 anos.
Natural de Tinalhas, freguesia do município de Alcains, morava ao tempo no Lumiar, em Lisboa, cidade a que regressou no dia 11 de Setembro de 1975 - depois de, pela jornada africana do norte uíjano de Angola, também passar pelo Quitexe e Carmona.
Bancário de profissão, fez carreira na Caixa Geral de Depósitos e, já aposentado, mora em Famões, no concelho de Odivelas, mas sempre regularmente voltando à sua natal Tinalhas, para matar saudades e rever os seus tempos de jovem, os familiares e amigos de infância, os haveres emocionais da sua vida.
Lá organizou o encontro de 7 de Junho de 2014, há já 9 anos em parceria com o furriel miliciano Agostinho Belo. Parabéns!
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