Cavaleiros do Norte da 2ª.CCAV. 8423: Oliveira, Azevedo, 1ºs. cabos António Ferreira (que hoje faz 71 anos, em Anadia), Rocha (falecido a 9/05/2016) e Santos |
O sábado de 12 de Outubro de 1974, há 49 anos, foi tempo, pelas bandas do Uíge angolano, de se preparar o desarmamento das milícias populares.
Ao tempo, com muitas dúvidas a pairar no horizonte político, expectava-se que o plano não fosse muito bem aceite pelos povos - que neles tinham, de alguma maneira, o seu braço armado. E ninguém estava muito confiante nos tempos próximos.
Quem poderia «adivinhar» o que ia acontecer no dia seguinte, numa altura em que a independência de Angola era inevitável? Repetidamente anunciada pelas autoridades portuguesas e pelos movimentos de libertação!
As milícias, valha a verdade e de acordo com o livro «História da Unidade» (do BCAV. 8423), até «poucas vezes tiveram actuações de vulto em defesa dos aldeamentos», mas sempre eram homens armados que, á sua maneira, serviam o Exército Português e poderiam confrontar-se, o que seria muito provável, com os próximos «donos do poder» angolano - os movimentos de libertação.r
Foram tempos, esses da há 49 anos, de muita insegurança, de muitas hiper-sensibilidades e grávidos de dúvidas e cheios de incertezas. De alguns medos!
Futebol no Quitexe em tempo
de patrulhamentos inopinados,
Vasco, 1º. cabo da CCS,
faz 71 anos em Matosinhos!
O 1º. cabo Vasco Araújo Soares Vieira, escriturário da CCS do BCAV. 8423, comemora 71 anos a 13 de Outubro de 2021. Amanhã!
O Vasquinho, como era popularmente conhecido na guarnição quitexana dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, é natural da cidade do Porto (da Rua Soares de Passos, em Massarelos) e lá voltou a 8 de Setembro de 1975, quando terminou a sua jornada militar por terras do Uíge angolano.
Ao tempo, com muitas dúvidas a pairar no horizonte político, expectava-se que o plano não fosse muito bem aceite pelos povos - que neles tinham, de alguma maneira, o seu braço armado. E ninguém estava muito confiante nos tempos próximos.
Quem poderia «adivinhar» o que ia acontecer no dia seguinte, numa altura em que a independência de Angola era inevitável? Repetidamente anunciada pelas autoridades portuguesas e pelos movimentos de libertação!
As milícias, valha a verdade e de acordo com o livro «História da Unidade» (do BCAV. 8423), até «poucas vezes tiveram actuações de vulto em defesa dos aldeamentos», mas sempre eram homens armados que, á sua maneira, serviam o Exército Português e poderiam confrontar-se, o que seria muito provável, com os próximos «donos do poder» angolano - os movimentos de libertação.r
Foram tempos, esses da há 49 anos, de muita insegurança, de muitas hiper-sensibilidades e grávidos de dúvidas e cheios de incertezas. De alguns medos!
de patrulhamentos inopinados,
contra acções de banditismo!
Os tempos desse Outubro de 1974 e para os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, foram, em práticos operacionais, de «lançamento de patrulhamentos inopinados» para, de acordo com o livro «História da Unidade», «contrariar acções de banditismo».
Ainda assim e sempre sem medos, entre escoltas e segurança de itinerários, serviços de rotina e desejo de regressar sempre a medrar, medrar, medrar..., foi também tempo de futebol no Quitexe - com renhidas partidas entre civis e militares e, nestes, entre especialidades e sub-unidades.
Há, na verdade, memória de vários encontros entre as companhias do BCAV. 8423, mas sem qualquer registo de resultados e muito menos fotográficos. E já, valha a verdade, meio apagadas nas cinzas do tempo.
Os tempos desse Outubro de 1974 e para os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, foram, em práticos operacionais, de «lançamento de patrulhamentos inopinados» para, de acordo com o livro «História da Unidade», «contrariar acções de banditismo».
Ainda assim e sempre sem medos, entre escoltas e segurança de itinerários, serviços de rotina e desejo de regressar sempre a medrar, medrar, medrar..., foi também tempo de futebol no Quitexe - com renhidas partidas entre civis e militares e, nestes, entre especialidades e sub-unidades.
Há, na verdade, memória de vários encontros entre as companhias do BCAV. 8423, mas sem qualquer registo de resultados e muito menos fotográficos. E já, valha a verdade, meio apagadas nas cinzas do tempo.
Vasco Vieira, 1º. cabo, em 1974/75 |
Vasco, 1º. cabo da CCS,
faz 71 anos em Matosinhos!
O 1º. cabo Vasco Araújo Soares Vieira, escriturário da CCS do BCAV. 8423, comemora 71 anos a 13 de Outubro de 2021. Amanhã!
O Vasquinho, como era popularmente conhecido na guarnição quitexana dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, é natural da cidade do Porto (da Rua Soares de Passos, em Massarelos) e lá voltou a 8 de Setembro de 1975, quando terminou a sua jornada militar por terras do Uíge angolano.
Também passou por Carmona e, fixado no Porto, lá viveu e lá trabalhou (na área comercial), também passando pela Rua do Lidador.
Agora já aposentado, reside na Travessa do Areal, em Lavra, freguesia de Matosinhos. É para lá e para ele que vai o nosso forte abraço de parabéns pelos 71 anos que amanhã festejará!
Agora já aposentado, reside na Travessa do Areal, em Lavra, freguesia de Matosinhos. É para lá e para ele que vai o nosso forte abraço de parabéns pelos 71 anos que amanhã festejará!
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