A Cimeira do Alvor começou a 10 de Janeiro de 1975, há 50 anos, e, pelas bandas do Uíge do Angola, onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, era grande a expectativa mas poucas as noticias que la chegavam.
A informação desse tempo não tinha a rapidez de agora.
A mais rápida chegava através da onda curta da Emissora Nacional (a actual RDP), que se escutava mal por lá e,
por isso mesmo, não permitia grandes conclusões sobre o andamento dos trabalhos. A cimeira, lê no livro «História da Unidade», «polarizou todas as atenções», é verdade, mas sobre o que se passou neste dia de há 44 anos, chegou a confirmação que Rosa Coutinho, afinal, não integrava a delegação portuguesa e que, na primeira sessão plenária da cimeira e de acordo com o Diário de Lisboa, «as delegações ter-se-ão limitado a ratificar os acordos emergentes da plataforma comum acordada na pré-cimeira» - a de Mombaça. E que há 44 anos foram apresentados à Delegação de Portugal.
A mais rápida chegava através da onda curta da Emissora Nacional (a actual RDP), que se escutava mal por lá e,
A revista NOTICIA de 11 de Janeiro de 1975 |
Outra novidade, e até algo estranha e surpreendente, foi o «apagamento» interventivo dos ministros Mário Soares (Negócios Estran-
geiros) e António Almeida Santos (Coordenação Inter-Territorial).
O comunicado final sobre os trabalhos do dia 10 de Janeiro de 1975, o primei-
ro da cimeira, referia que «houve reuniões entre todos os participantes nas conversações e que a vários níveis e por diversas formas foram abordados, preliminarmente, alguns aspectos relacionados com aspectos de fundo».
O comunicado relatou também «a cordialidade e franca compreensão na pro-
cura de soluções para os problemas inerentes à descolonização de Angola».
ro da cimeira, referia que «houve reuniões entre todos os participantes nas conversações e que a vários níveis e por diversas formas foram abordados, preliminarmente, alguns aspectos relacionados com aspectos de fundo».
O comunicado relatou também «a cordialidade e franca compreensão na pro-
cura de soluções para os problemas inerentes à descolonização de Angola».
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