![]() |
| Alferes António Garcia (PELREC) |
«Não se viu grande compensação do esforço desenvolvido pelas NT, pois que, salvo uma emboscada sem consequências, no Tabi, só teve por reacção IN a materialização de tiros de aviso», relata o livro da «História da Unidade».
O BCAV. 8423 era comandado pelo tenente-coronel Almeida e Brito, com 4 companhias: a CCS, no Quitexe (comandada pelo capitão António Martins), a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala (do capitão Castro Dias), a 2ª. CCAV. 8423, de Aldeia Viçosa (do capitão José Manuel Cruz) e 3ª. CCAV. 8423, em Santa Isabel (do capitão José Paulo Fernandes).
Menos sorte teve a 41ª. Companhia de Comandos, também envolvida na operação, já que um seu soldado accionou uma mina anti-pessoal e viria a
perder um pé. Tal facto, de resto, levou-a a retirar «após escassas horas de operação», quando, para ela, «envolveria 8 dias de actividade operacional».
A operação foi sentida de forma intensa e cautelosa, da nossa parte. Era a primeira vez que, em situação real, íamos exercer o que aprenderamos na instrução normal e, mais tarde, no IAO.
Recordo, da parte do alferes Garcia, palavras ponderadas e incentivadoras: «Não há melhores soldados que nós e chegou a hora de mostrarmos, na prática, as virtudes que nos pediram e que saberemos cultivar, aqui no quartel ou nos trilhos e picadas das matas que vamos conhecer».
Palavras parecidas com estas, que o Garcia terminou com o grito dos «Ranger´s": Yáááááááá!!!!....».
O 1º. cabo Fernando Soares, infelizmente falecido em Março de 2020 e que era, de todos nós, provavelmente, o mais «refilão» e incontido, deixou escapar um surdo «filhos da p...., fod...-se, pretos dum car..., fod... os todos!!!», que eu mesmo lhe desvalorizei com um ríspido «esteja calado», que o deixou fulo comigo.
«Ó furriel, pá.... o que é que nos vai acontecer?», perguntou-me o Soares, com alguma angústia estampada na cara.
«Vamos embora...», disse-lhe eu. E fomos. E voltámos! Sem problemas de maior! E já la vão 51 anos!!!
Menos sorte teve a 41ª. Companhia de Comandos, também envolvida na operação, já que um seu soldado accionou uma mina anti-pessoal e viria a
![]() |
| O Neves, o 1º. cabo Soares e o furriel Viegas |
A operação foi sentida de forma intensa e cautelosa, da nossa parte. Era a primeira vez que, em situação real, íamos exercer o que aprenderamos na instrução normal e, mais tarde, no IAO.
Recordo, da parte do alferes Garcia, palavras ponderadas e incentivadoras: «Não há melhores soldados que nós e chegou a hora de mostrarmos, na prática, as virtudes que nos pediram e que saberemos cultivar, aqui no quartel ou nos trilhos e picadas das matas que vamos conhecer».
Palavras parecidas com estas, que o Garcia terminou com o grito dos «Ranger´s": Yáááááááá!!!!....».
O 1º. cabo Fernando Soares, infelizmente falecido em Março de 2020 e que era, de todos nós, provavelmente, o mais «refilão» e incontido, deixou escapar um surdo «filhos da p...., fod...-se, pretos dum car..., fod... os todos!!!», que eu mesmo lhe desvalorizei com um ríspido «esteja calado», que o deixou fulo comigo.
«Ó furriel, pá.... o que é que nos vai acontecer?», perguntou-me o Soares, com alguma angústia estampada na cara.
«Vamos embora...», disse-lhe eu. E fomos. E voltámos! Sem problemas de maior! E já la vão 51 anos!!!
.jpg)
.jpg)

Sem comentários:
Enviar um comentário