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| Notícia do Diário de Lisboa de 16 de Agosto de 1975, sobre a situação militar em Angola e em particular do Uíge |
Ao tempo, suspeitava-se em Luanda que a base aérea do Negage estaria a ser usada para escala de aeronaves estrangeiras, lá aprovisionando material para um eventual ataque aéreo da FNLA à capital angolana.
«Segundo consta, entre os aviões que escalam o Negage encontrar-se-ão alguns «Skymaster», que estarão a proceder ao transporte de material de guerra para a FNLA», admitia o «Diário de Lisboa» desse dia de há 50 anos, dando ainda como certa «a presença de caça-bombardeiros «Mirage» naquela base do Uíge», que fica(va) muito perto de Carmona e deixada pelos portugueses a 4 de Agosto - menos de duas semanas antes.
Tais suspeições deixavam intuir o iminente ataque aéreo da FNLA a Luanda. Ou pelo menos, adiantava o «Diário de Lisboa», «o apoio aéreo a uma possível tentativa para fazer avançar sobre Luanda, a partir do Caxito, as forças da FNLA», que ali estavam ia para um mês, numa «situação de impasse».
Os Cavaleiros do Norte, em situação de «unidade reserva da RMA» e chamados para incidentes pontuais - como foram, durante vários dias, os combates do Bairro do Saneamento - continuavam a aquartelados nas instalações do já extinto Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Grafanil.
Os Cavaleiros do Norte, em situação de «unidade reserva da RMA» e chamados para incidentes pontuais - como foram, durante vários dias, os combates do Bairro do Saneamento - continuavam a aquartelados nas instalações do já extinto Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Grafanil.
A aguardar o ansiado regresso a Portugal!


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