 |
| Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, aqui na instrução operacional do Campo Militar de Santa Margarida, todos milicianos: os futuros furriéis Mota Viana e Eusébio Martins (falecido, de do- ença, a 16/04/2014, em Belmonte), alferes Carlos Sampaio e furriel Plácido Queirós |
 |
| Cavaleiros do Norte de Zalala, todos milicianos: furriéis José Louro, Américo Rodrigues (falecido a 30/08/2018, de doença e em VN Famalicão), José Nascimento, Jorge Bara- ta (f. a10/10/1007, de doença e em Alcains), Jorge Barreto (que hoje festeja 67 anos em Gondomar) e alferes Mário Sousa e Lains dos Santos |
O dia 21 de Outubro está ligado, em anos diferentes, a vários acontecimen-
tos ligados ao BCAV. 8423, o dos Cava-
leiros do Norte de Angola, por terras uí-
janas: o nascimento do alferes Meneses e do furriel Barreto, a morte do soldado Mendes, a deslocação do comandante Almeida e Brito ao Comando do Sector do Uíge (CSU) e o início da operação de desarmamento dos milícias.
O livro «História da Unidade» considera este desarmamento como o «terceiro ponto significativo» de Outubro de 1974. «Começou a processar-se (no dia 21, há 44 anos...) e não teve boa aceita-
ção por parte dos povos, nomeadamen-
te nos postos sede, no Quitexe, e Aldeia Viçosa. Sabe-se que os apresentados e a FNLA vovem em contacto permanente, quase geral há largos anos. sabe-se até que poucas vezes, e salvo honrosas excepções, as milícias não tiveram acções de vulto em defesa dos seus aldeamentos», sublinha o HdU.
No entanto e mesmo assim, «argumentam os povos que esses núcleos arma-
dos são a sua melhor defesa às acções de depradação e exigência do IN, argu-
mento difícil de contrariar, já que é impossível garantir a sua vivência pacífica, pois as NT não chegarão para superar a todas as situações que se apresen-
tam». O HdU refere ainda que «com vista a resolver a situação, foi realizada no Quitexe e a 26 de Outubro uma reunião com mos regedores», acabando o desarmamento por «suceder voluntariamente a partir de 28».
O dia foi também de viagem,. a Carmona, do tenente-coronel Almeida e Brito. O comandante do BCAV. 8423 teve mais uma reunião no Comando do Sector do Uíge (CSU), para tratar de questões operacionais.
 |
| Alferes Meneses da 2ª. CCAV. 8423 |
Alferes Meneses faria 66
mas faleceu há 5 anos !
O alferes Manuel Meneses Alves, da 2ª. CCAV. 8423, faria 66 anos a 21 de Outubro de 2018. Faleceu a 16 de Maio de 2013, em Leiria e de doença.
Louvado pelo comandante Almeida e Brito, o alferes Meneses apresentou-e em Aldeia Viçosa em Fevereiro de 1975 e, a 13 de Abril, já em Carmona, «actuou de forma rápida, decidida e enérgica» para acabar com uma manifestação não autorizada e que já registavam confrontos entre elementos da FNLA e do MPLA «com uso de armas de fogo».
O alferes Manuel Meneses Alves «não deixando dúvidas quanto à determina-
ção do pequeno núcleo que comandava» enfrentou a difícil e perigosa situa-
ção e «conseguiu de imediato ter feito abortar a manifestação».
Empresário do sector das carnes, em Leiria, não resistiu à violência de uma doença cancerosa e faleceu há 5 anos. Hoje o recordamos com saudade!
 |
| Jorge Barreto em 2016 |
Barreto, furriel de Zalala,
67 anos em Gondomar !
O furriel miliciano enfermeiro Barreto, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 67 anos a 21 de Outubro de 2018.
Jorge Manuel Mesquita Barreto apresentou-se no RC4, em Santa Margarida, a 28 de Fevereiro de 1974, rodado do Regimento do Serviço de Saúde (RSS), em Coimbra. Natural de Mira, lá voltou a 9 de Se-
tembro de 1975, no final da jornada norte-angolana do Uíge dos comandados do capitão miliciano Davide Castro Dias. Seguiu a carreira profissional de enfermagem (civil) e, já aposentado, mora em Baguim do Monte, no concelho de Gondomar, para onde «receitamos» os nossos parabéns pela feliz data!
 |
| A. Moreira. o Bruxo de Rio de Moinhos |
Moreira, «bruxo» de Zalala,
assassinado há 9 anos !
Agostinho Moreira Mendes, soldado atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala, foi brutalmente assassinado a 21 de Outubro de 2009, aos 57 anos.
Cavaleiro do Norte de Zalala, regressou a Portugal e a Rio de Moinhos, em Penafiel, onde se dedicou a artes de «bruxaria», tendo feito fortuna que os assassinos roubaram. A imprensa da época falava em 300 000 euros. Um dos executantes do homicídio foi condenado a uma pena de prisão de 20 anos e dois outros a 19 anos, cada. Outros três, foram condenados a penas de oito, sete e seis anos. Ver AQUI a notícia e também AQUI e AQUI.
Sem comentários:
Enviar um comentário