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| Trio de Cavaleiros do Norte em modo de selfie, ontem, em Odivelas, e depois de largo desfiar de memórias da jornada africana do Uíge angolano: José Rebelo, que foi auxiliar de cozinha da messe de sargentos do Quitexe e Carmona, e os furriéis milicianos Querido e Viegas |
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| Cozinheiros da CCS do Quitexe, aqui «arma- dos» com estranhos utensílios de cozinha: o 1º. cabo José Almeida (à esquerda) e os soldados José Rebelo e Joaquim Duarte |
O tempo de ontem, dia 8 de Dezembro de 2018, foi tempo de achar o Rebelo, que no Quitexe e em Carmona, foi auxiliar de cozinha da messe de sargentos e, até por via disso, mordomo de fartas farras nos avanços das noites do Quitexe. Achado pelo mor operacional do furriel José Querido, que questão fez de aprontar o encontro.
José Joaquim Robalo Rebelo, é dele que falamos e não víamos desde 8 de Setembro de 1975, quando, voando de Luanda e chegando a Lisboa, cumprida a nossa jornada africana do Uíge angolano, nos separámos - ele a caminho da sua Aranhas natal, no concelho de Castelo Branco.
O José Querido, que furrielou na 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel (e depois no Quitexe e Carmona), foi quem nos levou no caminho do Rebelo - que achámos na sede do Rancho Folclórico Os Camponeses de Odivelas.
A vida profissional encaminhou-o (ao Rebelo) para a Fábrica de Braço de Prata - depois INDEP - Indústrias Nacionais de Defesa Empresa Pública -, onde carpinteirou até aos anos 90, quando esta empresa estatal fechou portas e ele e muitos outros tiveram de seguir outras experiências profissionais.
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| O cozinheiro José Rebelo, de arma em punho, nas traseiras da messe do Mon- tanha Pinto, em Carmona (1975) |
Um cozinheiro
de... reforço !
Já com residência então fixada em Odivelas, lá continuou - e lá está... -, ontem recordando aventuras dos 15 meses de Angola, onde acompanheirou 15 meses com os bravos e garbosos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423. De quando ia sendo castigado, não se esqueceu: «Eu não fazia reforços, por causa do meu trabalho na messe mas um dia o meu nome apareceu na ordem de serviço e lá fui, uma ordem não se discutia. Fui, com os outros dois companheiros, para o posto do lado da administração civil e, qual sentinela, qual quê..., adormecemos os três e fomos apanhados pela ronda».
A ronda participou o adormecido incidente e o Rebelo foi chamado ao 1º. sargento Luzia, na secretaria: «Lá lhe disse que tinha sido apanhado a dormir e só me safei porque, lembrando-lhe que não fazia parte da escala de reforços, ele lá me safou do castigo».
O José Rebelo está de boa saúde, meio aposentado (da FBP/INDEP) e à espera da outra metade e passa os seus dias na sede do rancho, de que é dirigente e responsável pelo bar de convívio.
Almoçámos juntos, com o furriel José Querido, e, 43 anos e 3 meses depois da nossa chegada de Angola, Angola foi tema da conversa de cúmplices sauda-
des dos nossos jovens tempos de Cavaleiro do Norte!
Grande abraço, ó Rebelo!
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| Furriel António Maria Lopes |
O dia 9 de Dezembro dos
Cavaleiros do Norte !
O dia 9 de Dezembro regista dois momentos da vida dos Cava-
leiros do Norte do BCAV. 8423, separados por um ano.
1 - Em 1974, o comandante interino do da Unidade deslocou-se uma vez mais a Carmona, no âmbito do programa de contactos operacionais dos comandantes do Coando do Sector do Uíge.
O capitão José Paulo Falcão substituía o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, que estava a chegar de férias, gozadas em Lisboa.
2 - Em 1973, apresentou-se no Regimento de Cavalaria 4, em Santa Margarida e com destino ao BCAV. 8423, o futuro furriel miliciano António Maria Verdelho da Silva Lopes, enfermeiro. Aposentado da Autoridade Tributária, vive na cidade de Vendas Novas, terra da sua naturalidade.
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| José M. Santos |
Santos, cozinheiro da CCS,
66 anos no Fundão !
O soldado cozinheiro José Miguel Santos, da CCS do BCAV. 8423, festeja 66 anos a 10 de Dezembro de 2018.
Cavaleiro do Norte do Quitexe, regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975, à sua natal Adgiraldo, povoação da freguesia de Orvalho, no concelho de Oleiros. Vive agora na Barroca do Zêzere, no concelho do Fundão, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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