CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 3 de março de 2020

4 984 - Os Cavaleiros do Norte da CCS já aquartelados no BC12!

O antigo BC 12, à saída de Carmona (actual Uíge) para  Songo e agora unidade das Forças Armadas
 de Angola. Imagem de 25 de Setembro de 2019, quando por la passou o furriel Viegas. A CCS do BCAV.
8423 lá se aquartelou a 2 de Março de 1975, há 45 anos
Furriéis milicianos Cruz, Cândido Pires, Mosteias
 e Neto na parada do BCAV. 8423, no Quitexe (1974)

A 3 de Março de 1975, há 45 anos e a uma segunda-feira, os Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 acomodavam-se tranquilamente nas instalações do Batalhão de Caçadores 12 (o BC12), na cidade de Carmona (actual Uíge) e na estrada de saída para o Songo, bem melhores, muito melhores mesmo, que as que, na vila do Quitexe, tinham sido a sua «casa de todos os dias», desde 6 de Junho de 1974 - quando ali substituíram a CCS do BCAÇ. 4211.
Furriéis milicianos Luís Costa (Pelotão de
  Morteiros) e Joaquim Farinhas (Sapadores 
da CCS) na messe de Carmona
Os praças, então, passaram a ter casernas com muito mais qualidade e comodidade e os furriéis milicianos (e sargentos do quadro) ocuparam a até aí messe de oficiais do Bairro Montanha Pinto. Os oficiais sem família ocuparam outra messe, no centro da cidade. Os que lá tinham familiares, alugaram casas civis.
A coabitação, temporária, com a guarnição do BC 12 (unidade então em fase de extinção) foi absolutamente pacífica e rápida, de resto, e logo os quadros e praças dos Cavaleiros do Norte assumiram os serviços internos do aquartelamento. Era tudo novo para eles, mas tudo simultâneamente tranquilo. 
Os nove meses da jornada africana  do Uíge angolano já davam aos homens do BCAV. 8423 lastro de experiência e confiança muito fortes. O grande desafio para a esmagadora maioria deles era descobrir a cidade. O que é, como é uma cidade? Que «desafios» os esperavam? Muitos de nós, na verdade, nunca tínhamos estado numa cidade do rural Portugal daquele tempo de há 45 anos.
Fernando Grácio
1ºcabo
Joaquim Aires
1º. sargento

Apresentações no BCAV. 8423
no RC4 de Santa Margarida !

O BCAV. 8423, um ano antes, continuava em fase de apresentação de quadros, nomeadamente da classe de sargentos e 1ºs. cabos para a CCS, a 4 de Março, por terem «sido nomeados para servir no ultramar».
- Joaquim António do Aires. 1º. sargento mecânico-auto, às 08,00 horas e transferido do Regimento de Infantaria nº. 16 (RI 16), de Évora. Já falecido, em data desconhecida.
- Cândido Eduardo Lopes Pires, furriel miliciano sapador (foto em cima), às 14 horas e vindo do Batalhão de Caçadores nº. 3 (BC3), em Bragança. Era morador em Rua de Cabo Verde, no Montijo, e, actualmente, aposentado da Câmara Municipal de Niza, mora nesta vila alentejana.
- Joaquim Augusto Lóio Farinhas, furriel miliciano sapador (foto acima), às 01,00 horas e também do Batalhão de Caçadores nº. 3 (BC 3), em Bragança. Natural de Amarante, lá faleceu, vítima de doença, a 14 de Julho de 2005. RIP!
- João Almeida Rodrigues, 1º. cabo sapador, às 22 horas e ido do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa (RAAF), em Queluz. Do lugar da Bajouca, freguesia de Germunde, na Maia.
- Fernando Martinho Grácio, 1º. cabo sapador, às 22 horas e ido do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa (RAAF), em Queluz. Era (é e lá reside) do Casal dos Colares, freguesia de Amor, em Leiria.

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