CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 14 de março de 2020

4 995 - Há 59 anos: «centenas de portugueses e milhares de angolanos mortos» no Quitexe

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Quitexe. A capela (igreja) da Mãe de Deus, onde pastoreava o padre Albino 
Capela - da Missão local. Repare-se nas placas da frontaria,  com 
os nomes dos mortos da tragédia de 15 de Março de 1961
A Igreja da Mãe de Deus do Quitexe,
ao fundo. Indicada pela seta amarela, a casa que
 foi o comando do BCAV. 8423, os Cavaleiros do Norte

 O Quitexe, há 59 anos, foi cenário de brutal da primeira intervenção (revolta) da União dos Povos de Angola (UPA), a futura Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), de Holden Roberto. 
O trágico «saldo» humano foi de «centenas de portugueses e milhares de angolanos mortos», como recordam João Nogueira Garcia e António Manuel Pereira Guerra, no texto «HÁ 50 ANOS – QUITEXE, A VILA MÁRTIR» - de que nos socorremos.
A guerra prolongar-se-ia por 13 longos anos, até 1974 e já no tempo da comissão do Batalhão de Cavalaria 8423 (os Cavaleiros do Norte) e «continuaria de outra forma, até ao novo milénio»
A zona do Quitexe, há 59 anos, «foi das primeiras a ser confrontada com este cortejo de desgraças» e os autores descrevem «as situações dramáticas que viveram e episódios que ajudam a compreender os caminhos que levaram àquela tragédia imensa». 
Capa do livro de João Nogueira
Garcia, sobre o 15 de Março de 1961
 no Quitexe
«São textos fundamentais para a compreensão do conflito, escritos de forma impressiva, a que não ficamos indiferentes, devido à magnitude do drama humano e social então vivido, à sinceridade que se pressente no que os autores nos dizem e à forma simples, viva e directa como estão escritos», refere João Garcia, filho de João Nogueira Garcia, o autor do livro «Quitexe, uma tragédia anunciada - O velho Cazenza e outras histórias».
O blogue Cavaleiros do Norte / Quitexe, hoje, dá a palavra, por inteiro, ao texto dos dois autores, que faz memória da tragédia que há precisamente 59 anos enlutou o Quitexe e o fez a vila-mártir onde, 13 anos depois, começámos a nossa jornada africana do Uíge angolano.
Ver AQUI
   
António Lago
Lago de Zalala, 69
anos em Lisboa !

O rádio-telegrafista António Henriques Nunes Lago, da 1ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos a 14 de Março de 2020.
Cavaleiro do Norte da Fazenda de Zalala e ao tempo morador na Pontinha, em Odivelas, então do município de Loures, lá regressou a 9 de Setembro de 1975 - quando terminou a sua jornada africana do norte de Angola. Profissionalmente, trabalhou na arte de  joalharia e mora em Lisboa, para onde «telegrafamos» o nosso abraço de parabéns.
O capitão Castro Dias
e Mário Amaro


Amaro de Zalala, 68
anos no Fundão !

O Mário Manuel  das Neves Amaro, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 68 anos a 14 de Março de 2020.
Cavaleiro do Norte especialista como atirador de Cavalaria, voltou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e fixou-se na seu natal terra de Monte do Bispo, da freguesia de Caria, no município de Belmonte. A vida «levou-o» mais para sul do país, uns 30 quilómetros abaixo, morando agora no Fundão - para onde vai o nosso abraço de parabéns!


Rodrigues de Santa Isabel,
68 anos em  Braga !

O 1º. cabo Rodrigues, cozinheiro da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, festeja 60 anos a 14 de Março de 2020 e em Braga.
José Barbosa Rodrigues é das Quintas de Vila Verde, na freguesia de Travassós, do município de Vila Verde. Foi lá que chegou a 11 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano. Mora agora em Braga, na Costa Gomes, para onde «mandamos o nosso abraço de parabéns!

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