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O tenente-coronel Almeida e Brito e o capitão miliciano José Manuel Cruz, respectivamente comandantes do BCA»V. 8423 e da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa |
«Sabe-se que os povos apresentados e a FNLA vivem em contacto permanente, quase geral há largos anos. Sabe-se até que poucas vezes, e salvo honrosas excepções, as milícias não tiveram actuações de vulto, em defesa dos seus aldeamentos mas, mesmo assim, argumentam os povos que esses núcleos armados são a sua melhor defesa às acções de depradação e exigência do IN», anota o «HdU», precisando que esse argumentos era «difícil de contrariar», já que «é impossível garantir a sua vivência pacífica, pois as NT não chegarão para superar todas as situações que se lhes apresentem».
Compreende-se!
Um ano depois, e com o dia 11 de Novembro cada vez mais próximo (o da independência), o MPLA anunciava que «após violentos combates, os mercenários da UPA/FNLA/UNITA tiveram de abandonar as posições que ocupavam junto ao rio Dange, recuando para ao norte, em direcção ao Caxito».
Um ano depois, e com o dia 11 de Novembro cada vez mais próximo (o da independência), o MPLA anunciava que «após violentos combates, os mercenários da UPA/FNLA/UNITA tiveram de abandonar as posições que ocupavam junto ao rio Dange, recuando para ao norte, em direcção ao Caxito».
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Notícia do Diário de Lisboa de 21 de Outubro de 1975 sobre a situação político-militar angolana |
Ofensiva da FNLA
contra o Caxito
O Diário de Luanda, em serviço para o Diário de Lisboa desse dia de há 45 anos, noticiava que «dada a violência dos combates, não é possível fazer uma pormenorizada descrição do que se passa, mas é de crer que a ofensiva desencadeada às primeiras horas de hoje, leve as FAPLA a recuperar o nó rodoviário do Caxito, no ponto de Sessa Mabubas, estrada que liga ao Ambriz e ao Piri».
As notícias da «nossa» ZA é que escasseavam.
O Diário de Luanda, em serviço para o Diário de Lisboa desse dia de há 45 anos, noticiava que «dada a violência dos combates, não é possível fazer uma pormenorizada descrição do que se passa, mas é de crer que a ofensiva desencadeada às primeiras horas de hoje, leve as FAPLA a recuperar o nó rodoviário do Caxito, no ponto de Sessa Mabubas, estrada que liga ao Ambriz e ao Piri».
As notícias da «nossa» ZA é que escasseavam.
A 21 de Outubro de 1975, soube-se, todavia e através do DL, que as FAPLA (exército do MPLA) «tomaram ontem de assalto a povoação de Kiculungo, a cerca de 70 quilómetros de Camabatela, na estrada que liga ao Uíge e ao Negage». Camabatela fica(va) a uns 40 quilómetros do Quitexe.
A sul, «a situação mantém-se estacionária» e no Centro «a situação da cidade de Nova Lisboa é insustentável». A UNITA anunciou que ia encerrar as suas emissões, por «falta de energia» - o que significava, na leitura do MPLA, que «as forças mercenárias da UPA/FNLA/UNITA já não controlava a barragem do Biopio, na estrada que liga Nova Lisboa ao Balombo e Lobito».
A sul, «a situação mantém-se estacionária» e no Centro «a situação da cidade de Nova Lisboa é insustentável». A UNITA anunciou que ia encerrar as suas emissões, por «falta de energia» - o que significava, na leitura do MPLA, que «as forças mercenárias da UPA/FNLA/UNITA já não controlava a barragem do Biopio, na estrada que liga Nova Lisboa ao Balombo e Lobito».
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J. Barreto |
anos em Baguim do Monte!
O furriel miliciano Jorge Manuel Mesquita Barreto, da 1ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos a 21 de Outubro de 2019.
Cavaleiro do Norte da mítica fazenda Maria João, a de Zalala, foi enfermeiro de especialidade militar e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal e bairradina terra de Mira.
A vida profissional levou-o para o Porto, onde toda a vida foi trabalhou na área hospitalar. Agora já aposentado, mora em Baguim do Monte, município de Gondomar, para onde vai, e para ele, o nosso abraço de parabéns
Agostinho Moreira de Zalala,
bruxo de Rio de Moinhos,
assassinado há 11 anos!
O soldado Agostinho Mendes Moreira, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, foi assassinado a 21 de Outubro de 2009, na sua casa da Sobreira, em Rio de Moinhos, concelho de Penafiel.
Atirador de Cavalaria, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e dedicou-se a artes de bruxaria, aparentemente fazendo fortuna. Foi num assalto que foi assassinado, tinha 57 anos, solteiro e vivendo com um irmão, tendo os réus sido condenados a prisão efectiva. José Cardoso levou 20 anos, Ángel Hernández e Paulo Freitas foram condenados a 19.
bruxo de Rio de Moinhos,
assassinado há 11 anos!
O soldado Agostinho Mendes Moreira, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, foi assassinado a 21 de Outubro de 2009, na sua casa da Sobreira, em Rio de Moinhos, concelho de Penafiel.
Atirador de Cavalaria, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e dedicou-se a artes de bruxaria, aparentemente fazendo fortuna. Foi num assalto que foi assassinado, tinha 57 anos, solteiro e vivendo com um irmão, tendo os réus sido condenados a prisão efectiva. José Cardoso levou 20 anos, Ángel Hernández e Paulo Freitas foram condenados a 19.
A juíza Isabel Peixoto deu como provado que os três deram «murros, pontapés e vergastadas» e «espezinharam» o Agostinho para o obrigar a revelar onde escondia o dinheiro. Abandonaram-no no exterior da casa, com fita isoladora a tapar-lhe a boca, o que viria a provocar-lhe a morte por asfixia.
Condenado a 8 anos de prisão foi João Ximenes, que ficou a vigiar com Paulo Renato Silva. Ernesto Costa, o mandante do crime, foi condenado a 6 anos de prisão pelos crimes de roubo agravado e detenção de arma proibida. Telmo Ferreira, acusado de ajudar o tio, Ernesto Costa, a planear o assalto, foi absolvido, o mesmo sucedendo com Fabiano Pinto, filho de José Cardoso.
Hoje e aqui o recordamos. RIP!!!
Hoje e aqui o recordamos. RIP!!!
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