CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

5 702 - Oficiais portugueses mortos em S. Paulo! A chegada de Agostinho Neto a Luanda !


Cavaleiros do Norte do Parque-Auto. O comandante era o alferes miliciano António Albano Cruz,
 de camisola branca, ladeado pelo 1º. sargento JoaquimAires, à sua direita) e furriel miliciano
Norberto Morais, ambos de quico e de óculos. O Madaleno, que hoje faz 70
anos, está em baixo e de tronco nu 

Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala,
com soldados do Grupo de Mesclagem

O dia 3 de Fevereiro de 1975, há 47 anos, foi o da chegada de Agostinho Neto, presidente do MPLA, a Luanda. «É um acontecimento histórico», considerou o movimento, em nota oficial.
O Governo de Transição decretou feriado nacional nesse dia, «tendo em consideração o significado histórico da luta de libertação nacional» nesta data, afecta ao
Alferes José Santos
Capitão R. Pinheiro
 MPLA - por ser o dia, de 1961, do ataque às cadeias de Luanda. E tambémbém os dias afectos à FNLA (15 de Março de 1961, início dos ataques no norte de Angola) e à UNITA (25 de Dezembro de 1966, ataque a Teixeira de Sousa).

Oficiais portugueses
mortos em S. Paulo!

A véspera fôra tempo de graves incidentes no bairro de S. Paulo, em Luanda, neles tendo morrido 10 pessoas e, entre elas, um capitão e um alferes miliciano portugueses. Um outro capitão, ficou gravemente ferido.
Os incidentes ocorreram na madrugada de 2 de Fevereiro de 1975, depois de um boato que fez crer que um comerciante branco teria abatido dois cidadãos negros - que escondera no seu estabelecimento. A população negra reagiu e concentrou-se junto ao dito estabelecimento, para «averiguar o que se passava»Soldados portugueses e da FNLA aproximaram-se do local e houve troca de tiros; também se associaram, depois, soldados do MPLA e da UNITA, «ajudando a restaurar a ordem».
O Governo de Transição ordenou «um rigoroso inquérito» e, reportou o Diário de Lisboa, «ao anoitecera situação era calma, com o habitual movimento de pessoas e viaturas na baixa da cidade».
Os oficiais mortos foram o capitão Ramiro José Amaro de Azevedo Pinheiro e o alferes José Domingues dos Santos, ambos milicianos e da CCART. 6323. Ferido, ficou o capitão Manuel Guilherme de Carvalho Figueiredo. Da FNLA, morreu o sargento Álvaro Lopes.

Raúl Caixarias
«protegido» pela
então namorada
e hoje esposa
Os primeiros 70 anos
do soldado Caixarias !

O soldado Raúl Henriques Caixarias nasceu 3 de Fevereiro de 1952, mas só foi registado no dia 14 seguinte. Faz 70 anos por duas vezes. Assim é que é!
Atirador de Cavalaria de especialidade miliar e membro do PELREC da CCS do BCAV. 8423, companheiro do Madaleno, de quem, aliás, se fez amigo na tropa e para a vida e as famílias. Ambos, com a peculiar coincidência de terem datas diferentes de nascimento e registo.
O Caixarias jornadeou também pelo Quitexe e depois Carmona e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua casa de Sarge, freguesia de Santa Maria, em Torres Vedras. Aposentado, ainda lá vive e é conviva habitual dos encontros anuais da CCS, sempre se acompanhado da sua  amada Alzira - a sua mais-que-tudo. 
É para lá e para ele que vai o nosso abraço de parabéns!



Sousa, apontador de Zalala,
70 anos em Leça da Palmeira !

O soldado Sousa, apontador de morteiros da 1ª. CCAV. 8423, a dos Cavaleiros do Norte de Zalala. está hoje em festa, dia 3 de Fevereiro de 2022: faz 70 anos em Leça de Palmeira.
José António Tavares de Sousa, de seu nome completo, é natural de Pedras Novas, em Leça da Palmeira, e lá regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da  sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano - por terras de Zalala, Vista Alegre/Ponte do Dange e Carmona. E lá, em Leça da Palmeira, festeja os 70 anos, com o nosso abraço de parabéns!


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