Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa; os furriéis milicianos António
Guedes, José Gomes, Amorim Martins, António Carlos Letras e Jesuíno Pinto - falecido a
3 de maio de 2017, em Vila Verde. À frente, dois praças: o Sebastião e o Oliveira!
O comandante Carlos Almeida e Brito voltou a reunir em Carmona, a 26 de Fevereiro de 1975, há 45 anos e na ZMN, data em que definitivamente ficou definida a rotação do Batalhão de Cavalaria 8423 para a capital do Uíge.
Tal rotação de há de há dias (semanas?), de resto, já se vinha a falar, a ... murmurar.
«Situação que só se definiu em 26 de Fevereiro, agora com a pressa de uma rápida e imediata mudança para o aquartelamento do BC 12, em extinção, o que só se conseguirá vir a realizar a 2 de Março», relata o livro «História da Unidade».
Tal rotação de há de há dias (semanas?), de resto, já se vinha a falar, a ... murmurar.
«Situação que só se definiu em 26 de Fevereiro, agora com a pressa de uma rápida e imediata mudança para o aquartelamento do BC 12, em extinção, o que só se conseguirá vir a realizar a 2 de Março», relata o livro «História da Unidade».
As reuniões de trabalho sobre esta medida vinha a realizar-se de há vários dias (19, 20 e 25, agora a de 26 e ainda as de 27 e 28 de Fevereiro) e foi definitivamente posta de parte a hipótese de os Cavaleiros do Norte irem para Luanda - onde eram desejados pela Região Militar de Angola (RMA).
Os militares da CCS receberam a confirmação com satisfação - que, de resto, era extensiva a todo o Batalhão de Cavalaria 8423. Tratava-se, na prática, de mais um passo no tempo de comissão, que dia a dia íamos riscando no calendário.
Por essa altura, recebi correio de Luanda, do meu amigo Alberto Ferreira, cabo especialista da Força Aérea e companheiro e escola (em Águeda) das noites da boa vida luandense: «Isto está uma m..., ninguém sabe no que isto vai dar, cá para mim ninguém se entende, o Governo de Transição e os movimentos, vemos por aí malta armada por todos os cantos. Até miúdos, pá....».
Ainda pelo Quitexe, nem imaginávamos em que tranquilidade vivíamos. Que sabia? Ir para Carmona até seria a melhor solução.
Os militares da CCS receberam a confirmação com satisfação - que, de resto, era extensiva a todo o Batalhão de Cavalaria 8423. Tratava-se, na prática, de mais um passo no tempo de comissão, que dia a dia íamos riscando no calendário.
Por essa altura, recebi correio de Luanda, do meu amigo Alberto Ferreira, cabo especialista da Força Aérea e companheiro e escola (em Águeda) das noites da boa vida luandense: «Isto está uma m..., ninguém sabe no que isto vai dar, cá para mim ninguém se entende, o Governo de Transição e os movimentos, vemos por aí malta armada por todos os cantos. Até miúdos, pá....».
Ainda pelo Quitexe, nem imaginávamos em que tranquilidade vivíamos. Que sabia? Ir para Carmona até seria a melhor solução.
O adeus a Angola
do sapador Albino !
O soldado sapador Albino Marques Dias, da CCS do BCAV. 8423, regressou a Portugal no dia 26 de Fevereiro de 1975, evacuado por problemas de doença, relacionados com uma epilepsia - razão porque já lá tinha estado internado.
Natural de Loureiro, freguesia de Oliveira de Azeméis, esteve e durante mutos anos trabalhou na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, agora já aposentado. Voltou ao convívio dos Cavaleiros do Norte da CCS 44 anos depois, no encontro de 2019, o último da CCS do BCAV. 8423, devido à COVID 19, e em Penafiel, durante o qual se emocionou e do qual regressou felicíssimo à sua terra natal da oliveirense Loureiro.
Acabámos de falar com ele e está de boa saúde, sem COVID a incomodar-lhe a vida, mas surpreendido quando lhe lembrámos o dia 26 de Fevereiro de 1975, o da sua evacuação para Portugal. «Pois foi, pá... Nem me lembrava, pois foi, pois foi...», avivou a memória a e sorrir de saudade.
do sapador Albino !
Albino Dias em 1974/75 |
O soldado sapador Albino Marques Dias, da CCS do BCAV. 8423, regressou a Portugal no dia 26 de Fevereiro de 1975, evacuado por problemas de doença, relacionados com uma epilepsia - razão porque já lá tinha estado internado.
Natural de Loureiro, freguesia de Oliveira de Azeméis, esteve e durante mutos anos trabalhou na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, agora já aposentado. Voltou ao convívio dos Cavaleiros do Norte da CCS 44 anos depois, no encontro de 2019, o último da CCS do BCAV. 8423, devido à COVID 19, e em Penafiel, durante o qual se emocionou e do qual regressou felicíssimo à sua terra natal da oliveirense Loureiro.
Acabámos de falar com ele e está de boa saúde, sem COVID a incomodar-lhe a vida, mas surpreendido quando lhe lembrámos o dia 26 de Fevereiro de 1975, o da sua evacuação para Portugal. «Pois foi, pá... Nem me lembrava, pois foi, pois foi...», avivou a memória a e sorrir de saudade.
Grande abraço!
Sem comentários:
Enviar um comentário