CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

3 220 - Adeus a Vista Alegre e rotação dos Cavaleiros de Zalala

Cavaleiros do Norte de Zalala. Um grupo onde se conhecem os furriéis milicianos 
Plácido Queirós (destacado a vermelho) e Eusébio Martins (a branco), falecido 
a 16 de Abril de 2014, vítima mde doença

Cavaleiros do Norte de Zalala em
Geraz do Minho, na casa de Horácio
Teixeira. Este, com o acordeon, e o Jorge
Barreto. Em baixo, nota-se o
Plácido Queirós

A CCAÇ. 4145/74 abandonou Vista Alegre a 20 de Novembro de 1974, onde tinha chegado dois adias antes - aparentemente para substituir a CCAÇ. 4145/72, que acabou, na prática, por ser substituída pela 1ª. CCAV. 8423 - os Cavaleiros do Norte de Zalala.
«A rotação do dispositivo militar começou a ser efectivada à custa de verdadeiros sacrifícios, dadas as carências de meios auto que permitissem a materialização desses movimentos, os quais envolviam não um simples mutação, mas, sim.a extinção de aquartelamentos», lê-se no Livro da Unidade, como já aqui fizemos referência.
Em Luanda, por esse tempo, «as Forças Armadas Portuguesas e milícias populares constituídas do MPLA, continuam (avam) a patrulhar os bairros subúrbios, assegurando o rápido restabelecimento da ordem». Em Nova Lisboa, relatava o Diário de Lisboa, «fizeram-se sentir actividades da reacção». Uma força da PSP «entrou no bairro Cacilhas, tendo procedido a detenção de 7 brancos» e de uma viatura Land Rover. 
Notícia do Diário de Lisboa de 20 de
Novembro de 1974, sobra a actualidade
política e militar angolana
Os detidos foram para a Casa da Reclusão de Luanda, para serem ouvidos.
Sobre o problema de Cabinda, o MPLA divulgou um comunicado, no qual acusou a FLEC de «ser um bando de fantoches, a soldo do imperialismo, com apoio de um país vizinho - o Zaire de Mobutu Sese Seko.
Ia assim o processo de descolonização de Angola, há precisamente 41 anos.


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