Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ao tempo em formação no Regimento de
Cavalaria nº 4 (RC4), em Santa Margari-
da, participaram, a 16 de Janeiro de 1974 - já lá vão 44 anos!... - nas cerimónias de posse do novo comandante o coronel Craveiro Lopes, que era filho do marechal do mesmo nome, antigo Presidente da República.
Oficial de Cavalaria, já desde 26 de
Coronel C. Lopes |
tuído a 6 de Maio de 1974, pelo coronel Luís Maria de Sousa Campeão Gouveia. Revelou-se um comandante exigente, áspero até nalgumas vezes, e muito disciplinador. e da Unidade mobilizadora - o dito Regimento de Cavalaria nº. 4.
Era o primeiro acto oficial do BCAV. 8423, enquanto «Unidade constituída» eo comandante empossado foi o coronel Craveiro Lopes, que era filho do marechal do mesmo nome, antigo Presidente da República
Oficial de Cavalaria, já desde 26 de Dezembro de 1973 que era comandante do RC4 e foi substituído a 6 de Maio de 1974, pelo coronel Luís Maria de Sousa Campeão Gouveia. Revelou-se um comandante exigente, áspero até nalgumas vezes, e muito disciplinador.
Ao tempo e em período de formação para a guerra subversiva que nos esperava em Angola, pouca importância os futuros Cavaleiros do Norte deram ao assunto, muito embora, por dever, tivesse participado na parada oficial.
O livro «História da Unidade», referindo-se ao momento, refere que terá sido «a primeira aparição como unidade constituída», o BCAV. 8423.
Cavaleiros do Norte, todos furriéis milicianos: Joaquim Abrantes, Francisco Bento, Agostinho Belo, Luís Filipe Costa (Morteiros) e António Flora |
Acordo assinado
e futuro à vista !
Um ano depois, Portugal e os três movi-
mentos de libertação já timham assi-
nado o histórico acordo do Alvor, que abria portas para a independência de Angola.
mentos de libertação já timham assi-
nado o histórico acordo do Alvor, que abria portas para a independência de Angola.
«A partir de agora, vós e os vossos movimentos, estão colocados perante um desafio duplo. É a esperança de todos os angolanos a exigir que homens e partidos, apesar das diferenças sociais, filosóficas e políticas, saibam encontrar soluções angolanas autênticas, baseadas na capacidade de diálogo, no espírito de cooperação e na boa vontade de servir o vosso país», disse o Presidente Costa Gomes, no encerramento e dirigindo-se aos dirigentes do MPLA, da FNLA e da UNITA que participaram na Cimeira do Alvor.
O presidente do MPLA interveio em nome dos três movimentos:«Aqui, as pretensões dos colonialistas ficaram enterradas para sempre», disse Agos-
tinho Neto, acrescentando que «afastado o obstáculo do colonialismo, nem o povo português nem o povo angolano desejarão recuar na sua transformação progressiva, para uma nova definição do homem na sociedade».
«A dinâmica da vida - acrescentou o presidente do MPLA - só nos pode condu-
zir a um destino. O destino do progresso. Se recuarmos, o processo em Portugal e em Angola, este importante acordo, hoje selado, pelo estabelecimento das relações justas entre os nossos povos, romper-se-á inevitavelmente».
O dia confirmou que o almirante Rosa Coutinho deixava o Alto Comissariado e seria substituído pelo brigadeiro Silva Cardoso. Jonas Savimbi, presidente da UNITA e na véspera, voou nos Transportes Aéreos de Angola (TAAG) para Luanda e Agostinho Neto para Lisboa e depois para o Porto (num avião da Força Aérea Portuguesa). Holden Roberto, presidente da FNLA, seguiu para Kinshasa, a capital do Zaire de Mobutu.
«A dinâmica da vida - acrescentou o presidente do MPLA - só nos pode condu-
zir a um destino. O destino do progresso. Se recuarmos, o processo em Portugal e em Angola, este importante acordo, hoje selado, pelo estabelecimento das relações justas entre os nossos povos, romper-se-á inevitavelmente».
O dia confirmou que o almirante Rosa Coutinho deixava o Alto Comissariado e seria substituído pelo brigadeiro Silva Cardoso. Jonas Savimbi, presidente da UNITA e na véspera, voou nos Transportes Aéreos de Angola (TAAG) para Luanda e Agostinho Neto para Lisboa e depois para o Porto (num avião da Força Aérea Portuguesa). Holden Roberto, presidente da FNLA, seguiu para Kinshasa, a capital do Zaire de Mobutu.
Alfredo Coelho, 1º. cabo, com o seu amor de então (1975) e de hoje. De sempre! |
67 anos em Custóias !
O 1º. cabo Alfredo Coelho, da CCS dos Ca-
valeiros do Norte da CCS, festeja 67 anos a 17 de Janeiro de 2019.
valeiros do Norte da CCS, festeja 67 anos a 17 de Janeiro de 2019.
Alfredo Rodrigo Rodrigo Ferreira Coelho era especialista de análise e depuração de águas e pela jornada africana o Uíge angolano se imortalizou com o epíteto de Buraquinho. Não se pergunte pelo 1º. cabo Coelho, pergunte-se pelo Buraquinho e... está tudo dito, em termos e Cavaleiros do Norte.
Ainda hoje, e por bons motivos, é figura ímpar dos encontros anuais dos Cavaleiros do Norte, depois de ter regressado a Portufal no dia 11 de Setembro de 1975 e regressado à sua terra natal de Custóias, em Matosinhos. Por lá foi empresário do sector da restauração e, actualmente aposentado, por lá vive. E para lá vai o nosso abraço de parabéns!
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