Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala e todos milicianos: furriéis Mota Viana e Eusébio Mar- tins, alferes João Sampaio e furriel Plácido Queirós |
A situação em Luanda, a 12 de Agosto de 1975, era anunciada como calma e «os últimos efectivos da FNLA que estavam em S. Pedro da Barra foram já retirados».
Um comunicado do Alto Comissário dava conta que «os elementos da FNLA presentes em Luanda solicitaram a cola-
boração das Forças Armadas Portugue-
sas para evacuação do pessoal do ELNA que ainda se mantinha na cidade».
A evacuação dos 450 homens acantonados no forte aconteceu na véspera, dia 11 e por via marítima. A fortaleza foi imediatamente ocupada por forças portu-
guesas. Evacuados foram também os «elna´s» do Bairro do Saneamento e preparava-se a saída dos que, aquartelados no Grafanil, iriam integrar as Forças de Integração.
A UNITA também abandonava Luanda, a cidade capital angolana que, assim e em termos de movimentos de libertação, era «domínio» do MPLA.
O Diário de Lisboa reportava que «apesar da calma ter regressado a Luanda, a capital de Angola conta por milhares, ou dezenas de milhares os candidatos para transferência para outras zonas».
O Diário de Lisboa de 12 de Agosto de 1975 noticiava a situação mais calma de Luanda |
29 mortos e 213 feridos
em semana de violência
O Diário de Notícias da mesma data também noticiava a situação de calma em Luanda, mas dava conta de «29 mortos e 213 feridos após uma semana de violência».
Isto quando, e citamos agora o Diário de Lisboa do mesmo dia, «quase todas as restantes zo-
nas do país estão sob o fogo das armas», numa altura em que «os três movi-
mentos de libertação travam combates sobre combates, procurando alargar a sua zona de influência». Era a guerra civil angolana!
«Começam a faltar o café, a gasolina e o tabaco, mas a vida continua a decor-
rer normalmente, ao passo que no sul a água se torna rara, a carne difícil de encontrar e o pão inexistente», acrescentava o jornal vespertino de Lisboa.
rer normalmente, ao passo que no sul a água se torna rara, a carne difícil de encontrar e o pão inexistente», acrescentava o jornal vespertino de Lisboa.
Os Cavaleiros do Norte, há pouco mais de uma semana em Luanda, bem lem-
brados estavam dos aviões militares que, nos dramáticos dias de Carmona, depois da primeira semana de Junho de 1975, garantiram o abastecimento da região. Agora, no Uíge já não estava tropa portuguesa.
Curiosamente, ou talvez não, a imprensa não falava do Uíge, o feudo da FNLA. A terra angolana por onde jornadearam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
brados estavam dos aviões militares que, nos dramáticos dias de Carmona, depois da primeira semana de Junho de 1975, garantiram o abastecimento da região. Agora, no Uíge já não estava tropa portuguesa.
Curiosamente, ou talvez não, a imprensa não falava do Uíge, o feudo da FNLA. A terra angolana por onde jornadearam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Ângelo Rabiço |
Rabiço, furriel de Santa Isabel,
69 anos em Guimarães !
O furriel miliciano Rabiço, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, festeja 69 anos a 13 de Agosto de 2019.
Ângelo Tuna Rabiço, já ao tempo professor do ensino primário, era enfermeiro de formação militar e essa especialidade exerceu em terras angolanas. Regressou a Portugal no dia 11 de Setem-
bro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge - também passada pela vila do Quitexe e pela cidade de Carmona.
Aposentado, reside na cidade de Guimarães, para onde, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns pela bonita idade que comemora.
O furriel miliciano Rabiço, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, festeja 69 anos a 13 de Agosto de 2019.
Ângelo Tuna Rabiço, já ao tempo professor do ensino primário, era enfermeiro de formação militar e essa especialidade exerceu em terras angolanas. Regressou a Portugal no dia 11 de Setem-
bro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge - também passada pela vila do Quitexe e pela cidade de Carmona.
Aposentado, reside na cidade de Guimarães, para onde, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns pela bonita idade que comemora.
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